A Colisão Inelástica
Por: Nainy Venturini • 2/12/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 783 Palavras (4 Páginas) • 194 Visualizações
Colisão inelástica
Turma: PU9B
Autor(es): Bárbara Vitória de Sousa Marciano e Nainy Beatriz Venturini
Data: 30/11/2021
Objetivo:
O experimento tem por objetivo a determinação do coeficiente de restituição (r) na colisão de uma bola de borracha com o chão.
Introdução:
A energia cinética está presente em todo corpo em movimento, sendo assim, quando se tem uma colisão entre dois corpos a mesma se faz presente, sendo a colisão caracterizada de acordo com a variação desta energia. Ao verificar-se que a energia cinética se conservou têm-se o que chamamos de colisão elástica, caso não houver a conservação a colisão é denominada colisão inelástica.
A colisão de uma bola de borracha com o chão, acontece de maneira que a bola parta de uma altura inicial e quando lançada sobre o chão com uma determinada velocidade, perca energia cinética e sendo assim a altura com que a mesma retornará será menor que a inicial devido a essa perda, através dessas perdas de altura, pode-se determinar o que chamamos de coeficiente de restituição de energia cinética, para tal considera-se a conservação da energia mecânica. A relação da altura com a perda da energia cinética pode ser visualizada pela figura abaixo.
[pic 1]
Fonte: https://www.fisica.ufmg.br/ciclo-basico/wp-content/uploads/sites/4/2020/05/Colisao_Inelastica.pdf
A relação da perda de energia é dada pela seguinte equação:
ΔE= ½ m(vi2 – vj2 )= ½ mvi2 (1-r2 )
Sendo r= vj/vi
r= coeficiente de restituição
vj= velocidade após colisão
vi= velocidade antes da colisão
Como é possível determina-se o coeficiente de restituição também pela altura, a seguinte relação pode ser feita:
½ mvi2= mghi e ½ vj2 = mghj
Sendo assim:
r= vj/vi = √hj/hi
hj= Altura após a colisão
hi= Altura inicial
Materiais e métodos:
Inicialmente, pegou-se uma bola de borracha juntamente com uma fita métrica presa na parede para fazer a medição da altura em que a tal bola irá alcançar e junto de um a câmera pode observar tal medida, O experimento iniciou-se com a jogada da primeira bola e medindo a altura dela com o auxílio das outras ferramentas presentes e tendo como referência uma altura inicial e nisso fazendo o mesmo sucessivamente 5 vezes até ter todas as medidas de h, visto que a altura inicial se determina por h0. Sendo h0 o ponto de partida que se jogou a primeira bolinha e assim os outros pontos nas quais foram anotados teve-se o ponto de partida sucessivo h1 de h2 e assim por diante, assim finalizando o experimento tendo anotação conseguida pela câmera no qual fotografou os momentos exatos das medidas de cada jogada.
Resultados e discussão:
Após o experimento, obteve-se os valores de altura da figura abaixo como resultado
Figura 1- Resultados experimentais do experimento de colisão inelástica[pic 2]
Com estes valores de altura descritos acima, realizou-se o cálculo da média das 5 observações, está média foi calculada segundo a equação:
- Média: hn1+ hn2+ hn3 + hn4+ hn5/5
E em seguida realizou-se o cálculo de desvio padrão segundo a figura a seguir:
Figura 2- Equação de desvio padrão
[pic 3]
Com estes dados construiu-se o quadro abaixo
,Quadro 1- Média dos dados experimentais e seus respectivos desvios.
Altura após colisão (m) | Observação | Média da altura após colisão (m) | ||||
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | ||
h1 | 1,08 | 1,09 | 1,13 | 1,16 | 1,17 | 1,13 ± 0,04 |
h2 | 0,85 | 0,89 | 0,84 | 0,84 | 0,82 | 0,85 ± 0,03 |
h3 | 0,62 | 0,63 | 0,58 | 0,66 | 0,58 | 0,61 ±0,03 |
h4 | 0,46 | 0,50 | 0,46 | 0,48 | 0,51 | 0,48 ± 0,02 |
h5 | 0,39 | 0,39 | 0,32 | 0,33 | 0,38 | 0,36 ±0,03 |
h6 | 0,27 | 0,26 | 0,27 | 0,29 | 0,25 | 0,27 ±0,01 |
Entretanto, construiu-se um gráfico linear (hn) em função de n, sendo n o número da colisão.
[pic 4]
Para que seja estabelecida uma linearização utiliza-se algumas equações, sabendo que
r2= h1/h0=h2/h1...=hn/hn-1
Caso se considere a altura 1, têm-se:
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