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A Construção dos conceitos de Química

Por:   •  5/9/2017  •  Ensaio  •  2.278 Palavras (10 Páginas)  •  481 Visualizações

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Faculdade Boa Viagem – Devry Brasil

Química Aplicada à Engenharia

Relatório da Prática

(Materiais de Laboratório)

Código da Turma: 01 5QAEN-NT1

Professora: Viviane Fonseca Caetano

Equipe: Alana Karoline de Moraes Felipe

    Alcione Bezerra Gomes da Silva

            Beatriz Regina de França Lagos

            Chrislane Tais de Moura

             Willian da Silva Vieira

             Ziliarque Vicente da Silva

             

Recife, Abril de 2017

Introdução

        Um ótimo recurso facilitador na construção dos conceitos de Química, além da assimilação entre os diversos conteúdos é a experimentação, em que é possível observar na prática todo conhecimento visto em teoria nas aulas. Para que esses experimentos sejam realizados, é preciso conhecer cada uma das principais vidrarias e qual sua finalidade em um laboratório de química (LEITE, 2000).

        Em sua maioria, são instrumentos de vidro cristal ou temperado, para que as medidas sejam precisas e o recipiente não reaja com a substância contida nele. As vidrarias de laboratório devem ser tratadas com o maior cuidado possível, principalmente porque, devido aos seus vidros serem mais trabalhados que quaisquer outros vidros são mais caros. Os materiais de metal podem servir para suporte e manuseio das vidrarias. Elas podem ser classificadas em vidrarias volumétricas (pipetas, provetas, balões) e não volumétricas (tubo de ensaio, béquer, vara), assim como o nome sugere, os materiais volumétricos tem como principal objetivo mostrar o volume exato de cada substância utilizada, diferente do não volumétrico que servem como depósitos para auxiliar no manuseio de determinada solução.

Seguem abaixo alguns detalhes a mais sobre as vidrarias mais utilizadas nos laboratórios de Ciências em geral:

  1. Béquer: É de uso geral e pode ser utilizado em líquidos e misturas com ou sem ocorrência de reação, para dissolver sólidos em líquidos e aquecer as substâncias. Assim, como as demais vidrarias, existem béqueres que podem comportar diversos volumes, sendo que isso está escrito na sua graduação. No entanto, o béquer não é uma vidraria de laboratório que possui a graduação com muita exatidão (Figura 1);
  2. Erlenmeyer: Assim como o béquer, o erlenmeyer também pode ser usado para preparar soluções e aquecer líquidos, mas também serve para armazená-las. Visto que tem a boca mais estreita, possui mais fácil manuseio, por isso, é muito utilizado em titulações. Além do mais, esse afunilamento ajuda a diminuir as chances de perda de material (Figura 2);
  3. Tubo de ensaio: É usado para testar reações e aquecer substâncias em pequena escala (Figura 3);
  4. Pipeta graduada: Serve para medir e transferir pequenos volumes de líquidos. Sua vantagem sobre a pipeta volumétrica é que ela possui várias graduações ao longo do seu tubo, podendo medir volumes variáveis, enquanto a pipeta volumétrica possui somente um volume único e fixo (Figura 4);
  5. Pipeta volumétrica: Tem a mesma finalidade que a pipeta graduada, mas tem a grande vantagem de ter uma precisão bem maior. Todos os tipos de pipeta não podem ser aquecidos, e o líquido é puxado para dentro delas por meio de sucção provocada por um equipamento acoplado a elas denominado de “Pera” (Figura 5), pois tem um formato muito parecido com essa fruta (Figura 6);
  6. Proveta: Também é utilizada para medir o volume de líquidos e soluções líquidas, além de realizar transferências com mais fácil manuseio que as pipetas. Porém, a sua graduação volumétrica é menos precisa que a das pipetas (Figura 7);
  7. Bureta: Assim como as pipetas, a bureta mede e transfere volumes de líquidos e soluções, mas eles são colocados nela pela sua parte superior, que é aberta e maior. Além disso, ela possui uma torneira embaixo que pode ser aberta para fazer escoar o líquido de forma rápida e gota a gota, de modo que o volume transferido seja extamente o desejado. Ela é muito utilizada em titulações, colocando-se nela o titulante e fazendo o seu gotejamento sobre a solução titulada que se deseja descobrir a concentração e que está adicionada com um indicador ácido-base. Seu uso é importante nessa técnica, pois uma única gota pode chegar ao ponto de valência ou ponto de viragem do pH que é indicado pela mudança na cor do titulado (Figura 8);

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      Fig1. Béquer.           Fig2. Erlenmeyer      Fig3. T. de Ensaio   Fig4. Pipeta graduada[pic 6][pic 7][pic 8][pic 9]

     Fig5. “Pera”              Fig6. Pipeta Vol.       Fig7. Proveta            Fig8. Bureta

        Vale ressaltar que antes de qualquer experimento, todas as vidrarias devem estar em perfeitas condições, bem limpas e sem nenhum dano para que não ocorra nenhum tipo de acidente químico em contato com o corpo ou uma possível alteração no resultado de uma determinada solução. Caso alguns desses materiais quebrem durante o experimento, estes devem ser separados e colocados imediatamente dentro da cuba de objetos já usados. Nada pode ir diretamente para o lixo ou despejado nas pias pelas torneiras. Outra questão importante é a higienização dos materiais, é essencial que ao final de cada solução/experimento sejam lavados e postos para secar.

        Outro objeto importante no laboratório é a balança de analítica (Figura 9), seu uso é mais restrito, especialmente na determinação de massas em análises químicas de determinação da quantidade absoluta ou quantidade relativa de um ou mais elementos de uma amostra, usualmente apresentam o prato para colocação de amostras protegido por portinholas de vidro corrediças, porque leves ou imperceptíveis correntes de ar podem levar instabilidades ao valor lido, ou até induzir a um grande erro de leitura. Devido à necessidade de extrema precisão das medidas efetuadas, as balanças analíticas devem ter salas específicas para sua manipulação, com condições ambientais controladas (temperatura, umidade), bem como observadas as condições da rede elétrica de fornecer voltagem dentro dos limites de tolerância especificados no manual de cada modelo. No comércio, encontra-se também a balança semi-analítica. A diferença entre a balança analítica e a balança semi-analítica é o grau de precisão na hora da pesagem.

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