A DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DA UREIA VIA EBULIOMETRIA
Por: rosangelacabrele • 1/3/2020 • Relatório de pesquisa • 1.308 Palavras (6 Páginas) • 854 Visualizações
[pic 1]
UNIVERSIDADE FEDERAL DA GRANDE DOURADOS
FACULDADE DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL
EXPERIMENTO 09: DETERMINAÇÃO DA MASSA MOLAR DA UREIA VIA EBULIOMETRIA
Dourados/MS
2019
- INTRODUÇÃO
Ebuliometria é o estudo da elevação da temperatura de ebulição do solvente em uma solução. O aumento (variação) da temperatura de ebulição (ΔTe) pode ser justificado pela diminuição da pressão máxima de vapor, que se deve à presença das partículas do soluto, que aumentam a intensidade das forças interativas entre solvente e soluto.
A variação na temperatura de ebulição pode ser calculada como:
∆Te = ke . C
Onde:
T0 é a temperatura de ebulição do solvente puro; Te ou T é a temperatura de ebulição do solvente em solução; ΔTe é o aumento na temperatura de ebulição; ke é uma constante ebuliométrica; C é a concentração molar do soluto.
Em concentrações iguais, verifica -se que os efeitos coligativos de soluções iônicas são maiores que em soluções moleculares. Isto ocorre devido a dissociação iônica do soluto, que aumenta o número de partículas na solução.
Por esta razão, Van’t Hoff (que também deduziu a equação para o cálculo da pressão osmótica, em 1885) propôs a criação de um fator de correção para as fórmulas das propriedades coligativas, que passou a se chamar fator “i” de Van’t Hoff.
O fator de Van’t Hoff é calculado pela relação matemática:
i = 1+ α ∙ (q – 1)
Onde:
i é o fator de Van ’t Hoff; α é o grau de dissociação ou ionização; q é o número de íons gerados pela fórmula de um composto.
Assim, as fórmulas dos efeitos coligativos vistas, em soluções iônicas, na ebuliometria será:
∆Te = ke . C . i
O cientista François-Marie Raoult verificou que se dissolvendo 1 mol de qualquer soluto não-volátil e não-iônico, em 1 kg de solvente, observa-se o mesmo efeito tonométrico. Raoult observou também que os efeitos coligativos variam na mesma proporção que a quantidade de soluto presente na solução. Como o número de mol presente em 1 kg de solvente se chama molalidade (W) a lei de Raoult será:
Para o efeito ebuliométrico: “Em uma solução diluída de um soluto qualquer, não -volátil e não-iônico, a elevação da temperatura de ebulição é diretamente proporcional à molalidade da solução.”
Matematicamente:
∆Te = ke . w
Ou
[pic 2]
Podemos calcular o valor de ke, para um determinado solvente, pela relação:
[pic 3]
Onde:
R é a constante universal dos gases (0,082 atm.L/mol.K ou 2 cal/mol.K); Tbé a temperatura absoluta de ebulição do solvente puro (K); Lv é o calor latente de vaporização do solvente puro (cal/g).
Onde:
R é a constante universal dos gases (0,082 atm ∙L /mol∙K ou 2 cal/mol ∙K); T é a tem-
peratura ab soluta de ebulição do solvente puro (K); L v
é o calor lat ente de vaporização do
solvente puro (cal/g).
Onde:
R é a constante universal dos gases (0,082 atm ∙L /mol∙K ou 2 cal/mol ∙K); T é a tem-
peratura ab soluta de ebulição do solvente puro (K); L v
é o calor lat ente de vaporização do
solente puro (cal/g)onde
Onde:
R é a constante universal dos gases (0,082 atm ∙L /mol∙K ou 2 cal/mol ∙K); T é a tem-
peratura ab soluta de ebulição do solvente puro (K); L v
é o calor lat ente de vaporização do
solvente puro (cal/g
2. OBJETIVO
O presente relatório tem por objetivo determinar experimentalmente a massa molar da ureia dissolvida em etanol via ebuliometria.
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1 MATERIAIS E REAGENTES
- 1 Kitassato 250 mL;
- 1 Rolha de borracha com 1 furo;
- 1 Termômetro digital do tipo espeto;
- Pérolas de vidro;
- 1 Proveta de 50 mL;
- 1 Béquer de 25 mL;
- Espátula;
- Uréia;
- Etanol.
3.2 MÉTODOS
3.2.1 Determinação do calor de reação (1):
Mediu-se 50 mL de etanol com o auxílio de uma proveta transferindo-se para o kitassato, adicionou-se algumas pérolas de vidro. Fechou-se o sistema com a rolha de borracha contendo o termômetro digital do tipo espeto, de forma que a ponta do termômetro ficasse submersa no líquido. Ajustou-se a temperatura da chapa de aquecimento para 85 °C. Quando o líquido estava em ebulição suave, anotou-se o valor da temperatura lida no termômetro. Anotou-se a temperatura do ponto de ebulição quando a mesma permaneceu constante. Após anotar a temperatura, interrompeu-se o aquecimento para evitar perdas de etanol retirando-se o erlenmeyer da chapa.
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