A Determinação De Cloretos De Sódio Em Soro Fisiológico (Método De Mohr)

INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO - Campus Recife

QUÍMICA ANALÍTICA – ACELERAÇÃO TARDE

Professores: Aldo Bueno e Wagner Costa

Alunos: Gemima Azevedo Alves; Ismênya Vieira e Yuri de Oliveira

RELATÓRIO DA PRÁTICA 05: DETERMINAÇÃO DE CLORETOS DE SÓDIO EM SORO FISIOLÓGICO (MÉTODO DE MOHR)

RECIFE - PE

2022

1. INTRODUÇÃO

Há diversos métodos de precipitação que se baseiam em reações de formação decompostos pouco solúveis. Para que possam ser utilizadas como base do método volumétrico, as reações de precipitação devem satisfazer algumas condições, como areação de precipitação deve processar-se praticamente de forma quantitativa no ponto de equivalência, completar-se em tempo relativamente curto e oferecer condições para uma conveniente sinalização do ponto final. Em relação ao grau com que se completa, a reação pode ser estudada com base no produto de solubilidade do composto formado. Os métodos titulométricos de precipitação são numerosos e os métodos argentimétricos são mais comuns. Estes métodos utilizam soluções de nitrato de prata para a determinação de haletos e outros ânions que formam sais de prata pouco solúveis. O ponto final nas titulações de precipitação pode ser determinado pela formação de um composto colorido, o método de Mohr; onde aplica-se a determinação de cloreto ou brometo utilizando cromato de potássio como indicador. O cloreto é titulado com solução padrão de nitrato de prata. Um sal solúvel de cromato é adicionado como indicador. No ponto final da titulação, os íons cromato reagem com os íons prata para formar cromato de prata pouco solúvel, de cor vermelha. A titulação de Mohr é utilizada para determinar cloreto em soluções neutras ou não tamponadas, como por exemplo, a água potável e o soro fisiológico.

2. OBJETIVO

Determinar a concentração de cloreto em uma mostra de soro fisiológico através de titulações argentimétricas pelos métodos de Mohr.

3. MATERIAIS E MÉTODO

3.1 MATERIAIS

1. 3 Béquer: usado para armazenar a alíquota de soro fisiológico e de AgNO3 além de auxiliar na ambientação da bureta.

2. 1 Proveta de 50ml: usada para adicionar água destilada para o preparo da solução.

3. 1 Pipeta volumétrica 10ml: usada para pipetar 10ml de soro fisiológico.

4. 1 Bureta 25ml: usada para realizar a titulação.

5. 1 Suporte universal e garras: utilizados para sustentação da bureta.

6. 3 Erlenmeyer: utilizado para preparar a solução de vinagre, água destilada e o indicador.

7. 1 Balão Volumétrico: utilizado para preparar uma de Soro Fisiológico com água purificada.

8. 1 Estante de madeira: usada para guardar as pipetas volumétrica.

9. Pipeta de Pasteur: para adicionar o Cromato de Potássio.

3.2 REAGENTES

1. Solução padrão de AgNO3 a 0,5 mol/L

2. Solução do indicador K2CrO4 a 5%,

3. Soro fisiológico (0,9%),

4. Água destilada

4. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Mediu – se com auxílio de pipeta volumétrica de 10ml a solução de soro fisiológico (0,9%), depois transferiu para um balão volumétrico, adicionou 30 ml de água destilada e 20 gotas da solução de indicador K2CrO4. Após ambientação e preenchimento da bureta com solução padrão de AgNO3 a 0,5mol/L, começou a titulação até a mudança de cor de amarelo para marrom avermelhado.

Na Titulação do branco: Repetiu-se o processo anterior substituindo o soro fisiológico por 40 ml de água destilada.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dados coletados a partir da análise da solução de soro fisiológico, água destilada e o indicador de cromato de potássio, obteve os volumes V1= 3 ml, V2= 3 ml, Já a solução branco de água destilada e o indicador cromato de potássio, obteve o volume de VB= 0,1 ml.

Cálculo em % do teor de Nacl na solução:

%NaCl= (V1-V2) * M(AgNO3) * 58,5 * 100 * fd * 10

V amostra(ml)

%NaCl = (3 – 0,1) * 0,05 * 58,5 * 100 * 0,9804 * 10

10

%NaCl = 1,06%

6. CONCLUSÃO

Pode- se notar que através da análise realizada pelo método de Sohr de determinação de cloreto, a diferença entre a concentração do frasco de soro fisiológico e o resultado obtido. O resultado demonstra concentração de aproximadamente 1,06%, e a do frasco é de 0,9%.

7. REFERÊNCIA

• The Measurement of pH - Definition, Standards and Procedures Arquivado em 27 de setembro de 2007, no Wayback Machine.

• LEAL, R. Apostila de química experimental I. Goiás: Universidade Estadual de Goiás, 2003

INSTITUTO FEDERAL DE PERNAMBUCO - Campus Recife

QUÍMICA ANALÍTICA – ACELERAÇÃO TARDE

Professores: Aldo Bueno e Wagner Costa

Alunos: Gemima Azevedo Alves; Ismênya Vieira e Yuri de Oliveira

RELATÓRIO DA PRÁTICA 05: DETERMINAÇÃO DE DUREZA TOTAL E DETERMINAÇÃO DO CÁLCIO E MAGNÉSIO