A Diferença é que o grafeno possui uma estrutura hexagonal cujos átomos individuais
Por: Rafael Nojosa • 2/6/2015 • Projeto de pesquisa • 992 Palavras (4 Páginas) • 230 Visualizações
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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA
CCT – CENTRO DE CIÊNCIAS TECNOLÓGICAS
CURSO DE ENGENHARIA MECÂNICA
Grafeno
Rafael Bruno de Oliveira Nojosa 1415499
Química Tecnológica
Profa. Rosa Ferreira Araujo de Abreu
Fortaleza – Setembro/2014
Sumário
I. Definição
II. Processo de Obtenção
III. Aplicações
a. Baterias
b. Telas Flexíveis
c. Indústria
d. Painéis Solares
e. Obtenção de água Doce
f. Transmissão de sinais
g. Camisinhas
IV. Impactos Ambientais
V. Conclusão.
Definição
Trata-se de uma forma de carbono, um condutor de eletricidade e calor melhor do que qualquer outro. E não é apenas o material mais duro do mundo, como também um dos mais flexíveis. O grafeno poderá revolucionar a indústria eletrônica com a produção de aparelhos flexíveis, computadores quânticos superpoderosos, roupas eletrônicas e computadores capazes de fazer interface com as células do nosso corpo. “O grafeno é um dos poucos materiais transparentes do mundo, condutor de eletricidade e calor e flexível – tudo ao mesmo tempo”.
Basicamente, o grafeno é um material constituído por uma camada extremamente fina de grafite, o mesmo encontrado em qualquer lápis comum usado para escrever. A diferença é que o grafeno possui uma estrutura hexagonal cujos átomos individuais estão distribuídos, gerando uma fina camada de carbono.
A Sociedade Americana de Química anunciou em 2012 que o grafeno é 200 vezes mais resistente do que o aço, e tão fino que uma única onça do material (cerca de 28 g) pode cobrir 28 campos de futebol. Cientistas chineses criaram um aerogel de grafeno, um material ultraleve derivado de um gel, que pesa sete vezes menos que o ar. Uma polegada cúbica do material poderia equilibrar-se sobre uma folha de erva.
Processo de Obtenção
Ainda está na fase de pesquisa, tem-se muito trabalho até a obtenção de grafeno. Pois hoje a produção de grafeno ainda não está em larga escala, entretanto, existem muitos grupos investindo pesado na pesquisa de obtenção deste material. Como a Samsung, IBM, Nokia, ScanDisk, entre outras estão pesquisando. E o Brasil não ficou de fora. A Universidade Presbiteriana Mackenzie, em São Paulo, investiu cerca de R$ 20 milhões para levantar o primeiro centro de pesquisas com grafeno no país.
Aplicações
Físicos e pesquisadores acreditam que, em breve, poderemos fabricar produtos eletrônicos mais finos, mais velozes e mais baratos do que qualquer outra coisa feita de silício, com a opção de poderem ser transparentes e flexíveis. Vejamos alguns exemplos abaixo:
Baterias
Baterias de grande duração que ainda poderão ficar submersas na água, como comparação com a atual tecnologia, celulares que hoje duram menos de um dia de carga e necessitam de 2 horas ou mais para recarregar, baterias de celulares produzidas com grafeno permaneceriam carregados por mais de uma semana e seriam recarregados em menos de 15 minutos, isto devido ao seu poder de captação da luz;
Telas Flexíveis
Telas de televisores, celulares de todos os tipos poderiam ser flexíveis e não quebrariam quando fossem colocadas no bolso e nem teriam problema algum se fossem lançadas na água por engano.
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