A Fotografia Como Forma de Linguagem na Educação Química

 

UNIVERSIDADE FEDERAL DA FRONTEIRA SUL – UFFS

CAMPUS REALEZA

Curso de graduação em Licenciatura em Química

Projeto de Pesquisa em Química II – Ensino Médio

A fotografia como forma de linguagem na Educação Química

Professores orientadores da UFFS:

Glessyan de Quadros Marques

Jackson Luís Martins Cacciamani

Professora ou professor supervisor da escola da Educação Básica:

Charlene Meurer

Realeza, 31 de janeiro de 2021.

1. Temática da pesquisa:

        A fotografia como forma de recurso didático no Educação Química. Ao utilizar esta temática busca-se uma forma de melhorar a aprendizagem de conceitos relacionando com informações pertinentes do cotidiano dos alunos, respeitar as diversidades e valorizar sua cultura e saberes, interpretar situações problemas presentes no contexto escolar visando dialogando para uma partilha de saberes entre professor aluno, identificar possíveis causadores de não aprendizagem de cálculos químicos, conhecer as potencialidades e fragilidades presentes em sala de aula.

Buscar meios para que a Educação         Química seja de fácil entendimento por parte dos alunos, pois muitas vezes o aprendizado de ciencias para os alunos é algo de difícil compreensão e os mesmo não veem relevância no que  estudam  para com seu cotidiano.

2. Problema de pesquisa:

        Como a problematização através de fotografias pode vir a contribuir para a compreensão de conceitos por meio dos estudantes?

3. Objetivo geral:

Compreender a potencialidade da fotografia no Educação  Química.

4. Objetivos específicos:

• Entender conteúdos diversos por meio da fotografia;
• Compreender a funcionamento de uma câmera escura;
• Identificar o processo de revelação das fotografias ;
• Registrar por meio da fotografia o processo de aprender e de ensinar dos alunos;
• Investigar e analisar a relação de fotografia com texto no livro didático;
• Analisar situações problemas do cotidiano dos alunos que possa ser confrontado com registros fotograficos;
• Utilização de recursos  fotograficos para abordar conceitos etnicos raciais .

5. Introdução:

Em tempos de pandemia, realizar estágio de observação em meio remoto foi algo desafiador, escolher como temática fotografia para trabalhar  cálculos químicos, soluções e propriedades coligativas para abordar no projeto de regência em tempos de selfies é algo trabalhoso e ao mesmo tempo instigante. Contemplar uma fotografia é ter um olhar apurado é deixar a imaginação fluir,  quem nunca se deparou olhando um retrato antigo e se viu  envolvido  em lembranças.

A primeira descoberta importante para a história da fotografia foi a câmara escura, embora tenha se tornado comum entre os sábios europeus para observar os eclipses solares, ainda não se tinha conseguido congelar a imagem que seria o essencial para a fotografia. Em 1793 Joseph Nicéphore Niépce foi reconhecido como o primeiro a obter imagens gravadas quimicamente e assim surgiu a primeira fotografia do mundo.

 O uso de fotografia como recurso didático vem auxiliar no processo de aprendizagem dos alunos em sala de aula.Ao se falar de fotografia e o uso dela em sala de aula mas precisamente na disciplina de química faz-se necessário pensar e planejar atividades que motivem os alunos e mantenham seu interesse nas aulas. A compreensão de conteúdos específicos por parte do professor é algo importantíssimo mas ao se aprimorar na pesquisa para se tornar um professor reflexivo e aprender lidar e agir com possíveis adversidades o tornara consequentemente um professor pesquisador muito mas afetivo e contribuirá com que os estudantes cresçam como seres humanos criticos e argumentativos.

        A utilização de fotografias é uma ferramenta importantíssima para a aprendizagem e  consequentemente vem aguçar a imaginação dos estudantes percebendo que a química não está somente nos produtos químicos e nas indústrias químicas mas estamos constantemente em contato com processos químicos naturais.

Ao utilizar a fotografia como recurso didático o professor quanto o aluno estará agregando conhecimento e distribuindo saberes culturais refletindo em uma troca de valores.

6. Contextualização:

O Colégio Estadual Castro Alves está localizado na Avenida Joaquim Bonetti, nº29 em Enéas Marques - PR, considerado o maior em infra-estrutura da cidade, o entorno da instituição compreende basicamente por duas residências. A história do Colégio Estadual Castro Alves começou com a construção do prédio em 1965, mas o colégio só veio a funcionar em 1967, primeiramente ofertava curso técnico de Contabilidade e Magistério, que era um espaço da Paróquia São José. O colégio conta com espaço bem amplo e se encontra em boas condições para receber os alunos, possui um pátio coberto e pequenas áreas ao ar livre onde os estudantes podem ter momentos para relaxar e conversar com os amigos. Dispõe ainda de doze salas de aulas, oito banheiros, quadra de esportes com banheiros, uma biblioteca, dois laboratórios sendo um de Informática e outro de Ciências, sala dos professores, sala de administração, secretaria, almoxarifado, cozinha, saguão, dispõe de acessibilidade para cadeirante entre outros.

Atualmente, o colégio é composto de um vasto quadro de professores e de funcionários, a instituição atende aproximadamente 500 estudantes no período matutino, vespertino e noturno. A equipe diretiva juntamente com os demais funcionários são muitos atenciosos e primam pelo diálogo com os alunos e possuem um atendimento acolhedor com os futuros professores.

Ao participar da colaboração no desenvolvimento do projeto de estágio com a professora supervisora da escola em meio remoto em Química na turma do 2º ano A noturno, composta de 12 alunos. Pode-se observar que a turma no geral teve uma grande dificuldade em participar das atividades de modo online, a professora em questão desempenhou um grande trabalho em dialogar constantemente  por meio de aplicativos de mensagens pedindo a colaboração para os mesmos fazerem as tarefas  e seguidamente realizava reuniões pelo google meet com temas sugeridos pelos alunos para que os mesmos interagem com os professores.