A TEORIA DO NÚCLEO ATÔMICO DE RUTHEFORD
Por: Wylle • 28/4/2015 • Resenha • 2.065 Palavras (9 Páginas) • 216 Visualizações
INTRODUÇÃO TEÓRICA:
Há muito tempo por volta de 450 anos a.C. o homem já começava tentar explicar a constituição
da matéria. Essa tentativa era realizada pelos filósofos da antiguidade, que usavam apenas o
pensamento filosófico para fundamentar seus modelos e não utilizavam métodos
experimentais para tentar explicá-los. São muitas as teorias envolvidas sobre a estrutura atômica
da matéria, atualmente é modelo da Mecânica Quântica ou da Mecânica Ondulatória ou Modelo
Orbital ou Nuvem Eletrônica aceita para definir a estrutura atômica.
Na antiguidade os filósofos gregos Leucipo e Demócrito sugeriram que a matéria não é
continua, segundo Demócrito os átomos que compõem o universo, similares em quantidade, mas
diferentes em volume e forma, estão em movimento constante no espaço e se agrupam de
maneira diferente para formar os corpos. Demócrito dizia ainda que, embora os corpos decaiam
e pereçam, os próprios átomos são eternos, sendo que suas mudanças observadas em certos
fenômenos físicos e químicos como associações de átomos e suas dissociações e que qualquer
matéria é resultado da combinação de átomos dos quatro elementos: fogo, ar, água e fogo.
Ao estudar as reações químicas no principio do século XIX John Dalton descobriu que quando
suas substancias se combinam em uma reação, as quantidades que se unem fazem certas
proporções fixas e Thomson se consolida em evidencias que dizem que o átomo não é divisível,
para ele o átomo seria uma esfera dura e maciça, com carga positiva, com os elétrons, com carga
negativa na sua superfície. Este modelo ficou conhecido como pudim de passas. Anos mais tarde
Rutherford mostra realizando algumas experiências que o modelo de Thomson não estava
totalmente correto. Ao disparar partículas carregadas positivamente a alta velocidade contra uma
folha de ouro, verificou que algumas voltavam para trás, essa experiência ajudou a demostrar
que as cargas positivas e negativas não estavam misturadas de modo a formarem bolas
homogêneas. Para Bohr os elétrons não se encontravam em qualquer posição: movimentavam-se
a volta do núcleo em orbitais circulares, fixos e definidos. Bohr definiu também o numero de
elétrons presentes em cada em cada camada mostrou que apenas orbitais seriam possíveis,
correspondendo cada uma delas a um nível bem definido de energia.
HISTÓRIA DO ÁTOMO
A palavra Átomo significa indivisível em grego, onde alguns filósofos da Grécia antiga
admitiam que toda a qualquer matéria seria formada por minúsculas partículas indivisíveis, ou
seja acreditava-se que dividindo a matéria em pedaços cada vez menores, chegar-se-ia num
ponto onde partículas cada vez menores, seriam invisíveis a olho nu.
Em 1803, o cientista inglês John Dalton com bases em muitas experiências conseguiu
provar a teoria atômica clássica da matéria, tendo como exemplo um grão de ferro, que devemos
imaginá-lo como sendo formado por um aglomerado de ferro com um número enorme de átomos
de ferro, propôs uma teoria que explicava as leis de conservações de massa e da composição
definida, é a chamada Teoria Atômica de Dalton.
Dalton acreditava que o átomo era uma esfera maciça, indivisível, homogênea,
indestrutível e de carga elétrica neutra, como exemplo uma bola de gude, esférica e maciça.
MODELO DE PUDIM DE PASSAS
William Thomson propôs o modelo atômico em 1902, este modelo descreve o átomo
sendo constituído pôr uma nuvem de eletricidade positiva, distribuída uniformemente em um
volume esférico, no interior da qual se acham os elétrons. A carga líquida do sistema é nula. Foi
Thomson que derrubou a ideia de que o átomo era indivisível. Em 1903, Thomson concebe um
modelo. Como o átomo é eletricamente neutro e existem elétrons em seu interior, há cargas
positivas que as contrabalançam. Desconhecendo a distribuição destas cargas, Thomson imagina
o átomo como uma esfera de eletricidade positiva, de densidade uniforme e raio igual às
dimensões atômicas. Os elétrons encontram-se incrustados nesta esfera, como passas em um
pudim. Sobre cada elétron, equilibram-se as forças atrativa, proveniente da carga positiva, e
repulsiva, exercida pelos demais elétrons.
Certo tempo depois, Thomson propõe uma variante deste seu modelo para tentar
explicar a emissão de luz e de raios X pelos átomos, considerando que os elétrons se
movimentam sem resistência no meio positivo, em trajetórias circulares, coplanares. Agora, para
Thomson,
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