ANÁLISE DOS CÁTIONS DO GRUPO I (Ag+, Pb2+ e Hg22+)

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CAMPUS TOLEDO

Centro de Engenharias e Ciências Exatas

Curso de Engenharia Química

ANÁLISE DOS CÁTIONS DO GRUPO I (Ag+, Pb2+ e Hg22+)

Disciplina Química Analítica

Prof. Giancarlo Di Vaccari Botteselle

Amanda Raissa Hinterholz

Ana Carolina Furman

Bruno Henrique Krug

Sandy Héllen Borges Vendramini

ANO LETIVO 2018

06/06/2018

1. INTRODUÇÃO

A Química Analítica é a parte da química que estuda a universalidade dos componentes de uma amostra, como a separação, a identificação e a determinação de certas quantidades dos mesmos. Ela tem como principal objetivo criar e melhorar métodos para analisar a composição química dos materiais estudados e explorar a natureza desses métodos.         [1].

Assim, ela pode ser dividida em quantitativa, sendo responsável por analisar a quantidade dos seus componentes, e qualitativa, que estuda os tipos de elementos da amostra, sua estrutura, classificação, importância. Quando há uma amostra desconhecida, geralmente devem-se determinar quais as substâncias estão presentes nela, e a análise qualitativa é quem vai resolver esse problema. [2].

Um dos métodos qualitativos existentes na Química Analítica é a marcha analítica, um método que consiste no reconhecimento de íons por via úmida, baseado na adição de vários reagentes a uma amostra em solução para formar compostos insolúveis, que pode formar um precipitado, mudar de coloração ou até ocorrer o desprendimento de gases. [3].

Os cátions são analisados por meio de métodos sistemáticos, sendo divididos em 5 grupos: o primeiro forma precipitado com ácido clorídrico diluído; o segundo, com ácido Sulfídrico em meio ácido mineral diluído; o terceiro forma com sulfeto de amônio em meio amoniacal e fortemente eletrolítico; o quarto, com carbonato de amônio na presença de cloreto de amônio em meio neutro ou levemente ácido, formando precipitado branco; e o quinto, por fim, não apresenta reagente geral, sendo solúvel no precipitante de outros grupos, e ele está sempre em solução.[4].

2 OBJETIVO

Verificar por analise qualitativa a presença de cátions do Grupo I (Ag+, Pb+2, Hg2+2) por meio de separação dos cátions precipitados utilizando técnicas de solubilização.

3 MATERIAIS

- 6 tubos cônicos para centrifuga

- Centrifuga

- Panela de banho-maria

- Pipeta Pasteur

- Água destilada

-  Solução HCl 3,0 mol/L (ácido clorídrico)

- Solução CH3COOH 6,0 mol/L (ácido acético)

- Solução K2CrO4 1,0 mol/L (Cromato de potássio)

- Solução NH4OH 3,0 mol/L (hidróxido de amônio)

4 PROCEDIMENTO

4.1 Precipitação dos cátions do grupo I

Foi colocado 20 gotas de cada cátion analisado em um tudo para centrifuga, adicionou-se 10 gotas de HCL 3,0 mol/L e agitou-se. Havendo precipitação, indica a presença de cátions do grupo 1 , centrifugou-se e para verificar se a precipitação foi completa adicionou-se gotas de HCl 3,0 mol/L ao sobrenadante (1). Depois da obtenção da precipitação completa, centrifugou-se novamente e foi separado o resíduo (R-1) do sobrenadante (S-1).

O resíduo (R-1) contém cloretos dos cátions do grupo I e o sobrenadante (S-1) pode conter cátions dos grupos II, III, IV e V. Serão analisados de acordo com o segundo experimento, se necessário.

4.2 Separação e identificação dos cátions do grupo I

Primeiramente, lavou-se o resíduo obtido no 1º experimento (R-1) com uma mistura constituída por 10 gotas de água e mais 1 gota de HCl 3,0 mol/L (2). Então, foi centrifugado e descartado o liquido da lavagem. Ao resíduo limpo, acrescentou-se 20 gotas de água e foi aquecido em banho-maria fervente por 3 minutos agitando constantemente. Em seguida, centrifugou-se rapidamente e imediatamente foi separado o resíduo (R-2) do sobrenadante (S-2), enquanto o tubo permanecia quente (3).

O sobrenadante (S-2) poderá conter PbCl2 (cloreto de chumbo) dissolvido. Adicionou-se 3 gotas de CH3COOH 6,0 mol/L (ácido acético) e 5 gotas de K2CrO4 1,0 mol/L (cromato de potássio). O precipitado amarelo confirma a presença do íon Pb2+ (chumbo). Logo, centrifugou-se.

Já o resíduo (R-2) pode conter AgCl(s) (cloreto de prata), Hg2Cl2(s) (cloreto de mercúrio II) e um pouco de PbCl2 não dissolvidos. Adicionou-se 10 gotas de água, aqueceu-se em banho-maria fervente por 1 minuto, em seguida, foi centrifugado e desprezado o líquido sobrenadante (4). Posteriormente, tratou-se o resíduo com 20 gotas de NH4OH 3,0 mol/L (hidróxido de amônio) e foi aquecido em banho-maria agitando constantemente, o escurecimento do resíduo indica a presença do íon mercuroso. Logo, centrifugou-se rapidamente (5) e separou-se o resíduo (R-3) do sobrenadante (S-3).

O sobrenadante (S-3) pode conter [Ag(NH3)2]Cl (cloreto de diaminprata) dissolvido. Acidificou-se com HCl 3,0 mol/L (6) e foi centrifugado. Caso forme precipitado branco, isto confirma a presença do íon Ag+ (prata).

5 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Os íons metálicos do Grupo I (Ag+, Pb+2, Hg2+2), os quais são os mais comuns, ao reagirem com o HCl formam um precipitado de coloração branca. Após adicionar 20 gotas de uma solução de HCl 3,0 molL-1 na solução que continha os cátions e agitar, oteve-se um precipitado branco, o que indica a presença de íons do Grupo I. A precipitação ocorre porque os cloretos formados não se solubilizam em HCl dissolvido. As possíveis reações foram: