APRENDIZAGEM DE FÍSICA NA ESCOLA ESTADUAL FLAVIANA ALCANTARA FIGUEIREDO
Por: Elieltere12 • 8/12/2020 • Monografia • 5.397 Palavras (22 Páginas) • 229 Visualizações
APRENDIZAGEM DE FÍSICA NA ESCOLA ESTADUAL FLAVIANA ALCANTARA FIGUEIREDO
Ariane Sol Vitorino Orientadora Franciele Aguiar
Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI
Licenciatura em Física – Projeto de Ensino
25/07/2020
RESUMO
[1]
O presente artigo aborda as questões necessárias para o ensino de aprendizagem de Física no uso de novos materiais de ensino em uma escola indígena no presente momento da inclusão digitais. Destacamos o papel das práticas de ensino e argumentativas como essenciais para a abordagem da Física em sala de aula. Apresentamos conhecimentos necessários que o professor deve ter, para a aplicação no aprendizado da Física, também é necessário considerar em sua atividade profissional a necessidade da realização da formação inicial.
Palavras-chave: Aprendizado de física na comunidade indígena, formação de professores, Sala de aula
1. INTRODUÇÃO
O projeto elaborado surge para pesquisarmos e conhecermos sobre “O APRENDIZADO DE FÍSICA” dentro de uma comunidade indígena. A pesquisa em ensino de Física levam-nos a repensar sobre a aprendizagem e a formação profissional em educação nos dias atuais, A aprendizagem expressa nosso posicionamento educacional de consideração do aluno como parte essencial do processo e das interações que se estabelecem em situações didáticas. Quando tratamos do “ensino de Física” numa comunidade indígena pensamos nos conteúdos programáticos. Nessa perspectiva, inegavelmente o professor precisa saber o conteúdo que vai ensinar, mas precisa saber também como vai ensinar para os alunos aprenderem, o professor também deve levar a realidade do aluno.
E junto com essa mudança de referencial veio também uma mudança no conceito de aprendizagem e a cultura presentes em cada local onde há o ensino da Física[a]. Dizíamos que os alunos aprendiam quando eles sabiam repetir na prova de avaliação o que o professor tinha falado em classe, o que eles tinham decorado do livro texto e, também, quando o aluno acertava os problemas muito parecidos com a lista de exercício já resolvidos em aulas. Um aluno que estudasse na véspera da prova era um bom aluno. Mas esse padrão de ensino, no qual o professor é o agente que pensa e o aluno é o agente passivo, que segue o raciocínio do professor, mudou. Passou-se a exigir que o professor levasse o aluno a construir ele próprio a estrutura do pensamento. Era importante ter um aluno intelectualmente ativo. E isso não é fácil. A profissão de professor ficou muito mais difícil. Essa mudança implica considerar a necessidade de o professor conhecer não apenas os conteúdos da Física, mas também conhecer conteúdos de Didática e Pedagogia da cultura presente no local, de modo a poder planejar e implementar propostas para o Ensino e aprendizagem de Física no Ensino Médio[b].
O projeto foi formalizado tendo em foco no ensino da Física [c][d][e]em escolas indígenas serem desconhecidas pelos não indígenas , o estudo de campo foi feito com os professores da Escola Estadual Flaviana Alcântara Figueiredo, estudando e conhecendo os seus costumes e a suas diferenciações como escola indígena diferenciada, quais técnica de aprendizagem e práticas de ensino aplicados nessa escola Indígena, como se dá o ensino sem deixar de lado a língua materna terena, com tudo ainda há muitas falhas, por falta de estrutura escolar, compreender o ensino de crianças especiais numa escola sem estrutura.
2. FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
O fundamento teórico buscado para que pudesse escrever este artigo, foi realizar entrevista através de perguntas, sobre a educação escolar indígena, e para ter um embasamento cientifica buscamos no LUCIAO, já há poucos que falam do assunto “Escola Indígena”, LUCIAO dizia que tempo atrás, os povos indígenas do Brasil acreditavam que a educação escolar era um meio exclusivo da aculturação e havia certa desconfiança repulsa quando a escolarização. Isto está mudando quando a escolarização (LUCIAO, 2006, p. 19). Conhecer os costumes e mitos da comunidade que influenciam a vida escolar na aprendizagem.
No início pouco se acredita na vida escolar indígena pelo pré-conceito que sofriam, não havia indígenas formadas em graduações, e o acesso a ensino escolar era quase impossível, no entanto os índios “terena” se tornaram intelectuais capazes, estando em várias áreas, ainda sofre a falta de estrutura na educação aqui e também no brasil, no entanto a discriminação não acabou, felizmente diminui e agora está camuflado em conversas, modo de tratar entre outras.
Há algum tempo atrás, os povos indígenas do Brasil acreditavam que a educação escolar era um meio exclusivo de aculturação e havia certa desconfiança e repulsa quanto à escolarização. Isto esta mudando. Diante de um mundo cada vez mais globalizado, os índios julgam que a educação escolar, quando apropriada por eles e direcionada para entender as suas necessidades atuais, pode ser um instrumento de fortalecimento das culturas e das identidades indígenas e um possível canal de conquista de desejada cidadania, entendida como direito de acesso aos bens e aos valores materiais e imateriais do mundo moderno (LUCIAO, 2006, p. 19).
A escolarização no Brasi[f]l atua e cercadas de regras, horário, castigos, entre outras, nas escolas indígenas há uma outra maneira de resolver os seguintes problemas, se utiliza diálogo com o aluno que repensem nos seus atos, cometendo contra as regras escolares, sem puni-lo severamente, e isso tem tido resultado, alunos que vieram das escolas não indígenas, tem se adaptado a nossa escola e com isso os seus atos também mudarão não sendo mais alunos brigões.
A disciplina de Física no ensino médio é uma prática que deveria desenvolver no aluno o senso de curiosidade, pois a disciplina tem como fonte de estudo fenômenos que ocorrem no nosso cotidiano. Entender como um eclipse acontece tem suas explicações empíricas, porém a física irá demonstrar e explicar cientificamente este fenômeno. Entretanto, não é isto que vem acontecendo no Ensino Médio, há uma dificuldade de contextualização entre os conteúdos ministrados pelo professor em sala de aula e os conhecimentos que os discentes já possuem na forma empírica, do cotidiano.
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