As Normas do trabalho acadêmico
Por: 260599 • 3/4/2018 • Trabalho acadêmico • 676 Palavras (3 Páginas) • 639 Visualizações
NORMAS DO TRABALHO ACADÊMICO
ATIVIDADE 2
Você está diante do texto a seguir e precisa configurá-lo segundo as normas do trabalho acadêmico. Proceda às correções em conjunto e sob a orientação do professor e anote no caderno o que mais chamou sua atenção para não esquecer de tais procedimentos.
Ainda sobre o recurso estilístico dos palavrões no universo literário e teatral, Freyre (2010) menciona:
Nada, porém, de sacrificar-se o teatro do tema – sexo – em literatura, ou em arte ou história ou em ciência social, a exigências de etiquetas em que se exprimem arbitrários tabus. Não nos esqueçamos de que, na Europa Vitoriana, houve tempo em que, em certos meios mais prodibundos, era impróprio falar-se em “pernas de mês”. Vivia-se a época das saias compridas e até de cauda. Das pernas de mulher de todo escondidas. Das curvas naturais das nádegas disfarçadas pelas artificiais das anquinhas. (FREYRE, p. 10, 2010)
Os autores fazem inúmeras referências à ferramenta de interpretação para as personagens animadas nos palcos ou idealizadas nas páginas da literatura. Por outro lado, existe quem sugere o palavrão ser restrito a uma comunidade marginal, como afirma o sacerdote e professor Dom Hildebrando de Melo, relatado por Maior (2010): “É um fenômeno linguístico do submundo sociocultural”. No palavrão existe, naquele que o profere, uma espécie de descarga emocional. Provoca ele uma sensação auditiva e uma emoção verbal que representam um certo alívio psicológico em situações críticas e desagradáveis.
Apesar de acreditarmos se tratar de uma sugestão equívoca no sentido de apontar para uma especialização dos palavrões às classes mais baixas da sociedade, temos de concordar com o que diz a respeito ao alívio psicológico provocado no sujeito que usa esse recurso para se expressar. Nesse sentido, ainda há outra sugestão, esta do professor e documentarista Gerson Alves Milanez, relatada por (MAIOR 2010, p. 147), que vai ao encontro do que defendemos: “Entendemos que seja o único remédio para se evitar a prisão de ventre psíquica: um vômito natural e violento pelo qual o homem, a mulher e a criança evitam a indigestão [...]”.
Assim, poderíamos dizer que o palavrão serve ainda como uma espécie de válvula de escape, aliviando tensões cotidianas e fazendo parte das necessidades fisiológicas da mente, como afirma
No momento exato, sim, o palavrão é necessário. É insubstituível. Em termos por assim dizer fisiológicos, ele é, num momento desses, equivalente do arroto ou do peido alto. Mas como o arroto ou o peido, aliviando um indivíduo, ofende o olfato e os ouvidos dos circunstantes que não sintam, no momento, igual necessidade de alívio ou de desabafo. Daí a necessidade de ser reduzido o seu uso ao inevitável. Isto na vida real. Isto, por analogia, no teatro e na literatura. Quando insubstituível ou inevitável, que venha o palavrão. Inútil qualquer substituto para p... ou merda.( FREYRE, p. 13 1970).
Tarefa para casa: elaborar as referências bibliográficas referente aos autores citados no texto anterior, levando em consideração o banco de dados a seguir extraídos dos fichamentos de leitura hipotéticos:
Fichamento de Leitura 1
Autor: Gilberto Freyre. Obra: Prefácio do Dicionário do palavrão e termos afins.
Cidade: Belo Horizonte Editora: Leitura Ano: 2010.
FREYRE,g. Prefácio do Dicionário do palavrão e termos afins. Belo Horizonte:Leitura,2010.
Fichamento de Leitura 2
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