Calor de combustão e Calor de solidificação
Por: Thamires Carvalho • 3/1/2016 • Relatório de pesquisa • 975 Palavras (4 Páginas) • 1.221 Visualizações
Universidade Federal de São Paulo
Instituto de Ciência e Tecnologia
Thamires Carvalho Torres 102233
Calor de combustão e Calor de solidificação
São José dos Campos
2015
INTRODUÇÃO
Nesta experiência, no seu primeiro procedimento é comparado o calor liberado para o aquecimento da água, com o calor de combustão de uma vela. O calor liberado na combustão da vela irá aquecer a água e assim permitindo que o seu calor de combustão seja calculado.
A Entalpia de combustão, também chamada de calor de combustão, é a variação da energia liberada sob a forma de calor através da queima de 1 mol de qualquer substância, estando todos os reagentes no estado padrão. [1]
Poderá ocorrer a combustão completa, onde há oxigênio suficiente para a combustão, ou a combustão incompleta onde não há oxigênio suficiente para a combustão, e com isso ao invés da reação produzir gás carbônico, produz monóxido de carbono. [1]
No segundo procedimento, é comparado o calor liberado para a solidificação da parafina com o calor liberado para o aquecimento da água. O calor liberado na solidificação da parafina irá aquecer a água e assim permitindo que o seu calor de solidificação seja calculado. No ponto de solidificação, como há liberação de calor, o processo é exotérmico e a entalpia diminui (ΔH < 0). [2]
OBJETIVOS
O objetivo dessa experiência foi obter dados, para que seja possível calcular o calor de combustão de uma vela, e o calor de solidificação da parafina.
MATERIAIS
- 1 Balança analítica
- 1 Placa de aquecimento
- 1 Vela
- 1,5g de parafina
- 1 Termômetro
- 1 Béquer de vidro de 50 mL com precisão 0,01g
- 1 Béquer de vidro de 250 mL
- 1 Lata de refrigerante
- 1 Lata de leite em pó
- 1 Mufa
- 1 Garra
- 1 Suporte universal
- 1 Pinça de madeira
- 1 Caixa de fósforos
- 1 Espátula
- 1 Tubo de ensaio
MÉTODOS
Na primeira parte do procedimento, a vela foi acendida com o fósforo e presa na lata de leite em pó, e depois ela foi apagada. Após isso, o sistema vela +lata de leite em pó foi pesado na balança analítica e seu peso foi anotado. A lata de refrigerante vazia foi pesada na balança analítica e seu peso foi anotado. Em seguida foi adicionada água destilada à metade da lata, e depois a lata foi pesada novamente na balança analítica e seu peso foi anotado.
O calorímetro foi montado conforme a indicação na folha de dados, com a garra e a mufa presas no suporte universal, a lata foi presa na garra. Após isso a temperatura da água da lata foi medida com o termômetro. Então a vela foi acesa com o fósforo, e a água da lata foi aquecida durante 5 minutos. Após esse intervalo de tempo, a vela foi apagada para que não perdesse massa. A água foi agitada com o próprio termômetro até que a temperatura parasse de variar, e quando a temperatura parou de variar, foi anotada. Para finalizar, o sistema vela +lata de leite em pó foi pesado novamente na balança analítica, e seu peso foi anotado.
Na segunda parte do procedimento, um béquer vazio de 50 mL com precisão 0,01g foi pesado na balança analítica, e seu peso foi anotado. Aproximadamente 30 mL de água destilada foi colocada no béquer, e então o béquer com água foi pesado na balança analítica e seu peso foi anotado. Após isso a temperatura da água contida no béquer foi medida com o termômetro.
Um tubo de ensaio foi pesado na balança analítica e seu peso foi anotado. Após isso 1,50 g de parafina com precisão de 0,01 g foi adicionada ao tubo de ensaio com o auxílio da espátula. Então o tubo de ensaio foi pesado novamente na balança analítica, e seu peso foi anotado. Com uma pinça de madeira o tubo de ensaio foi deixado suspenso em um béquer de 250 mL que continha cerca de 150 mL de água. Então esse béquer foi aquecido na placa de aquecimento até a completa fusão da parafina.
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