Cinemática I – Movimento Uniforme Unidimensional
Por: Bruno Dhamasceno • 22/10/2015 • Trabalho acadêmico • 1.337 Palavras (6 Páginas) • 436 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
Física I – Prof. Paulo Vitor de Morais
Relatório - 02
Cinemática I – Movimento Uniforme Unidimensional
Alexandre Augusto Todde Libório
Bruno de Souza Damasceno
Diwlley W. Nunes Barbosa
Laura Fernanda Soares
UBERABA
2015
1 RESUMO
Este experimento utiliza um trilho de ar (ferramenta que diminui o atrito entre o corpo e a superfície) para fazer o deslocamento de um carrinho impulsionado manualmente por um elástico em uma única direção (X). Os espaços e o tempo de deslocamento são medidos em duas etapas, sendo a primeira medida feita com um cronômetro manual (celular) e a segunda, com sensores de movimento. Após realização do experimento, as velocidades foram obtidas por meio de gráficos.
2 INTRODUÇÃO
A primeira lei de Newton nos diz que: “se nenhuma força atua sobre um corpo, sua velocidade não pode mudar, ou seja, o corpo não pode sofrer nenhuma alteração” (HALLIDAY, 2011). Assim, Newton mostra que, um corpo em repouso tende a permanecer em repouso e um corpo em movimento retilíneo uniforme precisa de uma força que supere a resistência oferecida pela massa inercial para modificar o seu movimento.
O Movimento Retilíneo Uniforme (MRU) é simples, pois conta com apenas duas variáveis: posição e tempo. Esse movimento ocorre quando sua velocidade é constante, diferente de zero e sua aceleração é nula.
A posição em função do tempo é regida pela função horária:
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Onde X é a posição do móvel no instante t, X0 é a sua posição no tempo t=0 e V é a velocidade.
O movimento retilíneo uniforme pode ser dividido em progressivo e retrógrado, sendo que no movimento progressivo, o móvel caminha a favor da orientação da trajetória, seus espaços crescem no decurso do tempo e sua velocidade escalar é positiva. Já no movimento retrógrado, o móvel caminha contra a orientação da trajetória, seus espaços decrescem no decurso do tempo e sua velocidade escalar é negativa.
3 OBJETIVOS
Estudar os conceitos básicos da cinemática unidimensional, tais como: posição, tempo e velocidade. Obter graficamente as dependências temporais da posição no estudo do movimento retilíneo uniforme (MRU).
4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
4.1 Materiais Utilizados
- Trilho de ar retilíneo;
- Cronômetro digital;
- Cronômetro manual;
- Cinco sensores com suporte fixador;
- Compressor de ar e mangueira flexível;
- Carrinho e acessórios.
4.2 Procedimento
4.2.1 Parte1 - Medida da velocidade uniforme de um carrinho sobre um trilho de ar com cronômetro manualmente
- Testou-se o aparato experimental a fim de observar se o elástico da ponta do trilho impulsionava o carrinho a um movimento;
- Por meio de um cronômetro de celular, obtiveram-se os tempos de passagem do carrinho nos pontos de 20,40,60,80 e 100 cm do trilho de ar;
- Anotaram-se os valores na tabela 3.1 e calcularam-se os desvios através da posição e do tempo;
- Confeccionou-se um gráfico dos valores médios da posição em função do tempo onde os desvios foram representados como barras de erro no respectivo gráfico. Obtivemos a velocidade;
- Escreveu-se a equação que investiga o movimento do experimento;
- Usando os mesmos dados, completou-se a tabela 3.2 e calcularam-se o intervalo de tempo entre os pontos e o ponto inicial. Graficou-se como função da posição e logo obtivemos a velocidade;
- Através dos dados obtidos, poderem-se responder as seguintes perguntas: O que foi observado de diferente no tratamento de dados? Porque foram realizados 5 medidas para cada tempo? O que pode ter contribuído para o erro nessa medida?
4.2.2 Pate 2 - Medida da velocidade uniforme de um carrinho sobre um trilho de ar usando sensores (cronômetro digital)
- Ligou-se o compressor de ar, o cronômetro digital e testaram-se os sensores impulsionando o carrinho no elástico;
- Seguiu-se o mesmo procedimento do cronometro manual (parte1) e obtiveram-se somente as variações de tempo, cujos valores foram utilizados para a confecção da tabela 3.3;
- Com os dados obtidos, completou-se a tabela 3.4;
- Com os valores médios, confeccionou-se um gráfico colocando o desvio padrão como barras de erros;
- Com os dados obtidos, responderam-se a seguinte pergunta: O que foi observado de diferente nessa medida?
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
5.1Tabela 3.1: Medida de tempos usando o cronômetro do celular manualmente.
X (cm) | t1 (s) | t2 (s) | t3 (s) | t4 (s) | t5 (s) | Tmédio(s) | [pic 3] |
20 | 0,89 | 0,89 | 0,89 | 0,84 | 0,95 | 0,892 | [pic 4] |
40 | 1,01 | 0,75 | 1,34 | 0,89 | 1,06 | 1,010 | [pic 5] |
60 | 0,92 | 1,15 | 0,91 | 0,84 | 0,96 | 0,956 | [pic 6] |
80 | 0,76 | 0,66 | 0,95 | 0,65 | 0,76 | 0,756 | [pic 7] |
Calculo da Variância ( do tempo na posição igual a 20 cm
[pic 8]
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[pic 11]
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Calculo do Desvio Padrão () do tempo na posição igual a 20 cm
[pic 13][pic 14]
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[pic 16]
[pic 17]
A velocidade é igual à inclinação da reta, também chamada de coeficiente angular. O coeficiente angular é a tangente trigonométrica do ângulo, dado pela seguinte equação:
[pic 18]
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