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DEPARTAMENTO DE QUÍMICA COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO

Por:   •  3/9/2019  •  Relatório de pesquisa  •  1.406 Palavras (6 Páginas)  •  196 Visualizações

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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS[pic 1]

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

COORDENAÇÃO DE ENSINO TÉCNICO

Introdução à Química Experimental – Turma: QUI1A - T2

Profª Flávia Amorim

Data da prática: 13/03/2019

Letícia Gomes Fernandes Rossi Andrade

Lucas Oliveira Tonidandel

Técnica da Filtração

Belo Horizonte

Março, 2019

  1. INTRODUÇÃO[a]

Normalmente, os materiais que se encontram na natureza são misturas de várias substâncias. Inclusive, em laboratório, ao preparar apenas uma substância, chegamos a uma mistura de substâncias. Sendo assim, tanto nos laboratórios como nas indústrias químicas, é de grande importância separar os componentes das misturas até que cada substância fique isoladamente pura. Chamando essa separação de desdobramento, fracionamento, resolução, ou análise imediata da mistura [b](FELTRE, 2004).

Uma técnica aplicada na separação de sólidos suspensos em meio líquido denomina-se filtração. Sendo basicamente a separação por permeação em que o sólido é completamente separado do líquido, efetuando a passagem da mistura em meio a uma superfície porosa denominada meio filtrante. Tendo sempre este meio filtrante de acordo com a análise realizada[c] (BASTOS; AFONSO, 2015).

Geralmente, em análise de laboratório, é efetuada a filtração comum e a vácuo. A comum é semelhante ao que se utiliza para fazer café, isto é, separa um sólido não dissolvido na mistura analisada. Neste contexto, o tamanho das partículas do sólido é grande, ficando retido no papel-filtro. O líquido atravessa este papel, que deve está pregueado ou dobrado, e é apoiado sobre um funil. Assim, o sólido fica depositado no funil e o líquido é coletado em um erlenmeyer (MARTHA, [d]2013).

Já a filtração a vácuo é usada para acelerar o processo ou quando a fase líquida da mistura está com a viscosidade elevada, o tamanho das partículas do sólido são pequenas, resultando no entupimento dos poros do papel-filtro caso seja feita uma filtração comum. Para evitar esta ocorrência, pode ser utilizado um pequeno cone rígido ou um cone de platina perfurado. É comum substituir o cone pelo uso do funil de Büchner, que compreende em um frasco de borda alta, com base perfurada em pequenos furos, e uma haste inferior bem fina. Sendo geralmente de porcelana, tendo diâmetro do mesmo tamanho que o papel filtro[e]. Este filtro é liso, não tem dobras e fica sobre a superfície da haste (BASTOS; AFONSO, 2015).

O funil é colocado sobre o kitassato, onde é ligada uma mangueira que está associada a uma bomba de vácuo. Assim, o sistema está vedado e pronto para a retirada do ar. Tendo uma pressão atmosférica maior externamente, o ar atmosférico entra pelos poros do papel-filtro, levando o líquido e tornando a filtração mais rápida (MARTHA, 2013[f]).

Nessa perspectiva, este estudo tem como finalidade compreender os métodos de filtrações utilizados em laboratório e suas respectivas aplicações.

  1. METODOLOGIA
[g][h][i]
  1. Materiais
  • Argola;
  • Bastão de vidro;
  • Béquer;
  • Bomba de vácuo;
  • Colher;
  • Cronômetro;
  • Espátula;
  • Funil de Büchner
  • Funil de filtração (vidro);
  • Kitassato;
  • Papel de filtro;
  • Pinça;
  • Placa de Petri;
  • Suporte;

  1. Reagentes
  • Sílica;
  • Água destilada.
  1.  EPI’s e EPC’s
  • Jaleco;
  • Luvas;
  • Óculos de Proteção.
  1. Procedimento

Para realizarmos a técnica de filtração deste estudo, foi necessária a separação em duas etapas: filtração a por gravidade e a filtração por sucção.

  1. Filtração por gravidade

Inicialmente, foi montado o sistema de filtração comum. O papel de filtro foi dobrado ao meio duas vezes, ficando divido em quatro partes, consequentemente formando um cone. Um dos cantos do papel foi lascado com a finalidade facilitar a aderência no funil de vidro. Posteriormente, o papel foi aberto e colocado no funil de filtração de vidro, sendo umedecido ligeiramente com água destilada. Logo, pressionou-se a parte superior do filtro contra a parede do funil com intuito de se obter uma boa aderência. Então, foi necessária a utilização de um suporte e uma argola para a fixação do funil de vidro e um béquer posicionado na haste do funil.

A suspensão de água e sílica que estava em outro béquer foi transferida para o funil com o auxílio do bastão de vidro, utilizando água destilada de modo que toda a mistura escoasse para o funil. [j][k]Todo o processo, desde a parte da transferência da mistura para o funil de vidro, foi cronometrado até que se observou a filtração completa da amostra.

Todos os resultados adquiridos e verificados durante a experiência proposta foram anotados para análise.

Após a filtração, foi utilizada uma pinça/ espátula para a retirada do filtro de papel com auxílio de uma placa petri.

  1. Filtração por sucção

Após a realização da filtração por gravidade, foi iniciado o processo de filtração por sucção.

Neste procedimento, foi colocado um papel de filtro sem dobrar sobre o funil de Buchner. Logo, este funil foi colocado sobre o kitassato que estava sobre um suporte fixado com uma argola. Posteriormente, o kitassato foi conectado à bomba de vácuo através de uma mangueira. Em seguida, o papel filtro foi umedecido com a água destilada, a fim de se obter uma boa fixação do papel. A bomba de vácuo foi ligada e iniciou-se o processo de filtração.

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