Departamento de Ensino e Graduação
Por: frederico-123 • 20/11/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 1.208 Palavras (5 Páginas) • 234 Visualizações
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URCA – Universidade Regional do Cariri Pró - Reitoria de Ensino de Graduação e Assuntos Estudantis – PROGRA Departamento de Ensino e Graduação – DEG Curso de Licenciatura em História
Professora: Telvira
Sheila Carvalho da silva
Livro escola sem partido
Crato-CE
2018
ROTEIRO DE QUESTÕES PARA A LEITURA DO LIVRO ESCOLA SEM PARTIDO – 2ª parte da AV02
Aluno: Sheila Carvalho da Silva
Turno : Noite
Orientações gerais:
- Todos devem ler o livro completo e responder as questões abaixo
- Não será preciso entregar as respostas por escrito mas é obrigatório apresentar oralmente na próxima aula.
- O que é a escola sem partido, como age e para que serve? O escola sem partido é um movimento político criado em 2004 no Brasil, os defensores do movimento afirmam representar pais e estudantes contrários ao que chamam de "doutrinação ideológica" nas escolas. Ganhou notoriedade em 2015 desde que projetos de lei inspirados no movimento começaram a ser apresentados e debatidos em inúmeras câmaras municipais e assembléias legislativas pelo país, bem como no Congresso Nacional. Segundo Nagib, o Escola sem Partido consiste em afixar nas escolas um cartaz com uma lista por ele chamada de "deveres do professor" ações sistematicamente orientadas para coibir a abordagem de determinados temas no processo formativo escolar. O advogado afirma ainda que "esses deveres já existem" e que o objetivo é "apenas levá-los ao conhecimento dos alunos, para que eles mesmos possam se defender contra eventuais abusos praticados por seus professores, já que, dentro da sala de aula, ninguém mais poderá fazer isso por eles, o mais provável é que estejam visando os controles prévios da atividade escolar, da atividade docente e da discussão educacional, a partir da disseminação da ameaça de exposição pública e de criminalização
- Quais são as bases do projeto escola sem partido?
O movimento se declara inspirado, entre outros, na iniciativa norte-americana
denominada No Indoctrination, que surgiu da indignação de Luann
Wright, fundadora do site noindoctrination.org, ao perceber um viés crítico
nos textos e nas atitudes de um certo professor de literatura de seu filho, que
orientava a leitura de artigos qualificados por ela como “tendenciosos” sobre o
racismo dos brancos contra os negros. O noindoctrination.org, tal qual o movimento
Escola sem Partido, utilizava um suposto apartidarismo para questionar
os posicionamentos dos professores em sala de aula. Chama a atenção que a
maior parte dos depoimentos publicados no site, que incluem comentários
anônimos, eram ataques a professores com visões críticas ao conservadorismo.
Nesta dinâmica, vários professores especialistas em Oriente Médio tiveram seus
nomes destacados no sítio e assinalados de pró-islâmicos.3 O noindoctrination. Essas bases são voltadas ao “Respeito ás crenças religiosas e ás convicções morais, filosóficas e políticas dos alunos, de seus pais ou responsáveis, tendo os valores de ordem familiar precedência sobre a educação escolar os aspectos relacionados à educação moral, sexual e religiosa”.org age da mesma forma que outra organização também norte-americana, a
Campus Watch,4 que publica informes e incentiva estudantes universitários a denunciarem
professores que possam ter posições ideológicas anti-israelenses ou que simplesmente sejam simpáticos à causa palestina.
3)Quais são as principais “chaves de leitura”, sobre a escola pública que estão por tras do projeto do escola sem partido? A chave de leitura do fenômeno educacional tem quatro características principais: primeiro, uma concepção de escolarização; segundo, uma desqualificação do professor; terceiro, estratégias discursivas fascistas; e, por último, a defesa do poder total dos pais sobre os seus filhos.
4)Qual é a rede de apoio ideológico do Escola sem partido atualmente no Brasil?
Os parlamentares proponentes do Escola Sem Partido estão distribuídos entre inúmeros partidos, mas a maioria concentra-se no PP, no PSC, no MDB [antigo PMDB] e no PSDB. Ou seja, o Escola Sem Partido não tem a adesão de um ‘’partido’’, no sentido de uma sigla partidária. Ele tem um partido no sentido de ser um projeto de um grupo que defende determinados interesses. Analisando os proponentes, apenas na esfera federal, é possível observar que, em sua maioria, eles pertencem a três bancadas (BBB)simultaneamente(Boi, Bíblia e Bala), como ficou conhecido o grupo que reúne deputados do agronegócio, evangélicos e ligados à segurança pública (defensores do aumento do uso da força e da punição).
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