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Desenvolvimento da siderurgia no Oriente durante o período clássico

Por:   •  7/5/2016  •  Trabalho acadêmico  •  1.230 Palavras (5 Páginas)  •  329 Visualizações

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Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia Fluminense - Campus Campos Centro

Curso Técnico em Química

Processos químicos.

Desenvolvimento da siderurgia no Oriente durante o período clássico

Nome do aluno: Aminthia Pombo , Arlan Figueiredo de Carvalho e Mayara .

Turma: Módulo IV Turno: Tarde.

Nome do professor: Hélio Júnior.

Campos dos Goytacazes, 06 de dezembro de 2012.

Sumário:

1- INTRODUÇÃO............................................................................................................2

2- DESENVOLVIMENTO...............................................................................................2

3- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..........................................................................5

Desenvolvimento da siderurgia no Oriente durante o período clássico

1 – INTRODUÇÂO

A importância industrial do aço é tão grande que sua metalurgia é chamada de siderurgia. Sua influência no desenvolvimento humano também foi muito importante tanto que parte da história da humanidade foi denominada Idade do Ferro (posterior a Idade da Pedra), iniciada em 3500 a.C..

A descoberta do ferro e do aço, assim como suas respectivas formas de obtenção foram desenvolvidas no decorrer de muitos séculos e em vários lugares após séculos de utilização do cobre e do bronze.

Com a descoberta do ferro, tem-se o fim dos tempos pré-históricos e o início da história escrita.

2 – DESENVOLVIMENTO

O cobre era utilizado no Oriente Médio, e talvez também no Egito, no quinto milênio a.C.. “O bronze apareceu no Oriente no quarto milênio, e pouco mais tarde no Egeu, mas não surgiu no mediterrâneo ocidental antes do terceiro milênio a.C.”.

"Todos os povos da Idade da Pedra Polida (Neolítico) tiveram um embrião de metalurgia”. Contudo nem todos tiveram desde essa época, conhecimento das técnicas metalúrgicas. Na verdade fizeram uso acidental de metais nativos, como o ouro.
"A metalurgia é uma síntese”; necessita-se do uso coerente de um conjunto de processos, e não de um instrumento único. Sua verdadeira origem é desconhecida.

"No início a raridade dos metais era tão grande que só eram forjadas armas”, os utensílios continuavam a ser de pedra ou de madeira. Por isso, o cobre, o bronze e o ferro não substituíram totalmente a pedra. Instrumentos de pedra e de metal coexistiram até o início dos tempos históricos.

O cobre deve ter sido descoberto por acaso, quando alguma fogueira de acampamento feita sobre pedras contendo minério cúprico começou a derreter o cobre e alguma pessoa observou o acontecimento, reproduzindo-o depois.

“Por certo tempo o cobre foi usado na forma pura porque assim era obtido”. Mas cobre puro é mole demais para fazer armas e instrumentos úteis. Entre o quarto e o terceiro milênio, as técnicas de fusão e modelagem vão se sofisticando quando surge o cobre arsênico, a primeira liga, que era tão venenosa que logo teve que ser substituída. Isso se deu com a descoberta de que a adição pequena proporção de estanho formava uma liga muito mais dura e útil do que o cobre puro. Era a descoberta do bronze, que tornou possível modelar novos e melhores utensílios: espadas, sinos, escudos, vasos, serras, machados, trombetas e outros. “Mais ou menos ao mesmo tempo, o homem aprendeu a fundir ouro, prata e chumbo”.

Entre 3.000 e 2.200 a.C. (época contemporânea dos sumérios e do antigo império egípcio), a Idade do Bronze chegou para os povos neolíticos que ocupavam as Cíclades e Creta. Por volta de 2500 a.C. manufaturas de metal já cresciam nas Cíclades, em Creta e na parte meridional do continente.

A procura dos minérios foi causa de muitas expedições guerreiras e rotas comerciais, como, por exemplo, testemunhos egípcios afirmam.1

 “Apenas cerca de 2.000 anos após a descoberta do cobre e do bronze, o ferro também passou a ser usado”. Apesar de já ser conhecido desde 2000 a.C. (na Anatólia), por longo tempo o ferro permaneceu raro e dispendioso, pois era obtido a partir de meteorito de ferro batido (sabe-se disso, pois meteoritos contem alto teor de zinco assim como os primeiros utensílios de ferro encontrados).

A fusão começou a existir na Ásia Menor por volta de 1.500 a.C. (segundo a tradição grega, pelos hititas “povo dominador das terras e da técnica de obtenção e fabrico de instrumentos de ferro”, que ocupavam onde hoje é a Turquia), tornando-se amplamente conhecida por volta de 1.000 a.C. e chegando às fronteiras orientais da Europa aproximadamente em 500 a.C. e à China por volta de 400 a.C..1,2,3,4

A partir de então se difundiu lentamente, primeiro até o Egito e em seguida até o Egeu. Por volta de 900 a.C. o emprego do ferro alcançou a bacia do Danúbio Superior, espalhando-se através dos celtas migrantes para a França, Península Ibérica, Alemanha e até as Ilhas Britânicas.2

“O vestígio mais remoto deste metal é um conjunto de quatro esferas de ferro, datadas de 4000 a.C., encontradas em El-Gezivat, no Egito”.1

O ferro primitivo seria classificado hoje em dia como ferro forjado. Ele era obtido em um buraco em uma encosta que era forrada com pedras, e enchida com minério de ferro e madeira ou carvão vegetal, atendo-se fogo ao combustível. Após queimar todo o combustível, era obtida uma massa pedregosa, porosa e brilhante entre as cinzas. Essa massa era recolhida e batida a martelo, tornando o ferro compacto e expulsando impurezas com uma chuva de fagulhas. O tarugo (torrão ou pedaço sólido) acabado, chamado 'lupa', tinha mais ou menos o tamanho de uma batata doce grande.2,3

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