Brincadeira social durante o desenvolvimento

A brincadeira social durante todo desenvolvimento da criança é um exercício agradável e de autoconsciência realizado em conjunto, e oferece uma chance de explorar padrões de interação social que raramente vivenciam na vida real.

06 meses: Pode-se notar um interesse positivo das crianças por outra.

10 meses: O interesse por outra criança se torna mais evidente, as crianças dessa idade aparentemente ainda preferem brincar com objetos.

14 a 18 meses: Começamos a ver duas ou mais crianças brincando juntas com brinquedos chamadas “brincar paralelo”.

18 meses: O brincar é mais coordenado como quando uma criança corre atrás de outra, ou imita a ação de outra com um brinquedo. As brincadeiras das crianças mudam de respostas primeiramente sensória – motora (correr ou bater com um martelo de madeira), para as brincadeiras mais simbólicas e solitárias (fazer de conta que esta dirigindo um carro, ou trocar a fralda de uma boneca).

02 a 03 anos: A criança constrói seu pensamento e sua identidade através de um processo de imitar a outra pessoa e impor- se a ela.

03 anos: A criança manifesta a crise de oposição caracterizada pela necessidade de afirmação e independência, incluindo muitas rivalidades. Segundo  Wallon esta é a idade negativista, do não, do eu, do meu. Por Piagt pode se considerar o egocentrismo.

06 a 07 anos: A criança atinge o estágio de operações e reconhecem que as pessoas têm seu próprio pensamento, pontos de vista e intenção. As crianças em idade escolar passam mais tempo com seus amigos do que os pré-escolares por isso elas gradualmente desenvolvem uma condição maior de amizade , os grupos masculinos são maiores e aceitam mais membros novos do que o  das meninas, os grupos de amizades dos meninos parece centrar-se mais na competição e dominância do que o das meninas, enquanto o grupo das meninas incluem mais concordância e auto revelação do que acontece nos grupos masculinos.

Considerando que o temperamento do individuo começa a se formar logo na “primeira infância” é  de fundamental importância que os estímulos que a criança recebe em seus primeiros anos de vida sejam adequados a sua natureza individual. Sabe-se que o temperamento na infância tem impacto sobre a consciência social e saúdes mentais além de poder indicar como será o comportamento do individuo na vida adulta.

 Crianças retraídas tendem a ser mais apática, enquanto que as crianças mais focadas e contidas tendem a ser mais determinadas em cumprir metas.

Nas crianças irritadiças, impulsivas, imperativas as respostas dos pais devem ser afetivas.

A criança tímida tem maior necessidade de estímulos para exploração de novos ambientes e situações e seus pais devem resistir e superar suas proteções.

Já os pais de filhos com temperamento destemido precisam ser estimulados a construir forte apego e a desenvolver sua autoconsciência. “Aprender a fazer e manter amizades é um dos desafios mais importantes da ‘‘primeira infância”, as relações de amizade nesse período também chamado “relações entre pares” são fundamentais para que a criança descubra a vida em sociedade.