Desenvolvimento Humano Durante A Segunda Infância
Exames: Desenvolvimento Humano Durante A Segunda Infância. Pesquise 861.000+ trabalhos acadêmicosPor: lleals • 15/5/2014 • 651 Palavras (3 Páginas) • 940 Visualizações
Atividade Do Ciclo 3 de Aprendizagem
Nome: Luciana Leal da Silva Barbosa
Curso: Formação Pedagógica – R2
Turma On-Line
Desenvolvimento Humano Durante a Segunda Infância
A fase escolhida foi a segunda infância, a qual se inicia por volta dois dois anos, se extendendo até os seis ou sete anos. Neste período a criança começa a utilizar sua linguagem oral, aptidão para locomoção e sua representação mental.
As habilidades pscicomotoras adquiridas dizem respeito:
à representação corporal, quando a criança começa a perceber e a entender sua estrutura corporal e o que pode e não pode realizar com cada um dos seus membros. Tal desenvolvimento se dá a partir da sua interação com o meio e com as pessoas com quem convive.
à lateralidade, quando a criança começa a perceber a posição do mundo tendo seu corpo como referência, mais especificamente sua noção de direita e esquerda. A opção por utilizar um lado do corpo com maior destreza se dá a partir dos três anos, a qual deve ser respeitada.
à representação espaço-temporal, quando surge a noção de espaço, a consicência da situação do corpo em relação ao meio ambiente, a qual é adquirida a partir dos seus movimentos e no tato com os objetos. Tal concepção não pode ser dissociada da ideia de tempo, quando a criança situa suas ações e sua rotina em ciclos de sono e de vigília, aprendendo o conceito de antes e de depois, de manhã, tarde e noite, de ontem, hoje e amanhã, de dias da semana, de horas, etc.
Também é no período pré-escolar que a fala da crianças se desenvolve. Apesar de se iniciar por volta dos seis meses de idade com os primeiros balbucios, é a partir dos 20 meses que a linguagem social é iniciada, quando a criança começa a compreender seu significado e aplicá-la para expressar seus sentimentos.
O desenvolvimento cognitivo na segunda infância é denominado na literatura de pensamento pré-operatório, compreendendo as idades de 2 a 7 anos. As principais características desse pensamento são: o egocentrismo, a centração e a aparência tomada como realidade.
O egocentrismo se manifesta pela expressão absoluta de suas próprias vontades e desejos, não se aceitando argumentos contrários. Como consequência deste raciocínio surge o “animismo”, fenômeno no qual a criança atribui características dos seres vivos aos objetos inanimados.
Quanto à centração, a criança consegue se ater a apenas um aspecto do problema, ignorando os demais. Já com relação à aperência, a criança toma como verdade aquilo que ela consegue perceber, ou seja, um objeto é aquilo que parece ser, de modo que a aparência é tomada como realidade. Além disso, é nesta fase que predomina os jogos de “faz de conta”.
A fase dos dois aos sete anos é tida como crucial para o desenvolvimento da personalidade do ser. Surgem os conflitos de identidade e o desejo de praticar uma autonomia recém-adquirida.
Imita-se os adultos e ocorre a interiorização de normas e valores. Entra em plena elaboração o autoconceito da criança, ou seja, a imagem que ela terá de si mesma, o conjunto de características ou de atributos que utilizará
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