Destilação simples e decantação
Por: williamclare • 8/9/2017 • Relatório de pesquisa • 1.754 Palavras (8 Páginas) • 452 Visualizações
Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde – CCBS
Instituto de Biociências – IBIO
Departamento de Ciências Naturais – DCN
Disciplina: Química Geral e Inorgânica
Professora:
Aluno:
Curso:
Turma:
Nº da prática: 2
Prática realizada no dia:
Destilação Simples e Decantação
Rio de Janeiro
Semestre ano 201
- Introdução
Classificadas como homogêneas e heterogêneas, as substâncias homogêneas são aquelas que apresentam a mesma coloração ou apenas uma fase, sendo incapaz de distinguir a olho. Ocorre geralmente em substâncias de mesma polaridade. O processo geralmente utilizado em laboratórios para esse caso é a destilação que se baseia na diferença de temperatura de ebulição entre as substâncias que compõem a mistura.
Nas heterogêneas as substâncias são separadas por fases, podendo serem separadas a olho. Ocorre geralmente em substâncias de diferentes polaridades. O processo geralmente utilizado em laboratório para esses casos é decantação que se baseia nas diferenças de densidades das substâncias, aquelas mais densas tendem a se depositar na parte inferior aonde estão.
Esses processos são usados comumente em nosso cotidiano, nos procedimentos de purificação de água e em determinar fraudes em postos de combustíveis e etc...
- Objetivo
É a separação do etanol que estava misturado a água utilizando a destilação simples e determinar as variações de tempo, temperatura e volume de forma gradual e também separar o etanol presente em certa quantidade de gasolina e misturado a certa quantidade de água, utilizando a decantação para tal e determinar se o percentual de etanol presente na gasolina está em conformidade com as normas vigentes.
- Materiais e Métodos utilizados
- Materiais:
- Argola ou aro;
- Balão de fundo redondo;
- Bastão de vidro;
- Bécker de 250ml;
- Cabeça de destilação;
- Condensador descendente;
- Funil analítico de 25ml;
- Funil de separação de 250ml;
- Garras;
- Mantas de aquecimento;
- Mufas;
- Pérolas de vidro;
- Pissete;
- Proveta de 100ml;
- Rolho de suporte para termômetro;
- Suportes universais;
- Tela de amianto;
- Termômetro;
- Tubo de látex.
- Reagentes:
- Água destilada;
- Gasolina;
- Etanol.
- Metodologia
c1. Destilação simples
Foram medidos água e etanol nas proporções de 15ml e 20ml em uma proveta de 100ml e após transferida para um balão de fundo redondo de 250ml e utilizando o bastão de vidro e o funil analítico de 25ml, após adicionou-se certa quantidade de perolas de vidro para que se tenha mais estabilidade na ebulição.
O balão de fundo redondo foi posto sobre uma manta de amianto e este sobre um suporte universal ficando a uma distância segura da bancada, então montou-se o termômetro na entrada superior e com o bulbo do termômetro posicionado na altura da saída de destilação. Com arame fixou-se o tubo de saída de água na parte superior do condensador e este foi preso com uma garra e uma mufa e todo conjunto foi preso ao suporte universal.
Após ter sido verificado o alinhamento do equipamento, deu-se prosseguimento ao experimento tendo em vista que o aquecimento foi feito de modo gradual para que não ocorresse de modo repentino, também foi usado um indicado laranja de metila.
Foram medidos o tempo e a temperatura logo que caísse a primeira gota de destilado, no caso o etanol por ser mais volátil. A primeira medida foi feita no 0 e em 5 em 5ml até atingir os 20ml de etanol iniciais na proveta de 100ml.
c2. Decantação
Utilizando a capela, usada para manuseio de substâncias voláteis, foram extraídos de um recipiente 15ml de gasolina medidos em uma proveta de 100ml e misturado com 10ml de água e após misturados com auxílio de um bastão de vidro totalizando 25ml.
Em seguida foi apoiada ao suporte universal o funil de decantação de 250ml e lavada a mistura, água e gasolina, através do funil analítico de 25ml e foi fechado. A mistura foi agitada por alguns segundos e em seguida o funil de decantação foi preso ao suporte para que se esperasse a separação
. O funil de decantação foi fechado A mistura foi agitada por alguns segundos e após este período, o funil de decantação foi preso na argola, esperou-se alguns segundos para que a separação natural de fases ocorresse e abriu-se a tampa do funil.
Por fim, pôs-se o béquer de 250ml em baixo do funil para que fosse feito o despejo das soluções minuciosamente sem deixar passar nada que não seja aquilo que se desejou, após as duas misturas serem despejadas separadamente a torneira foi fechada. Tendo sobrado 8ml de gasolina pura e 13ml (incerto) de água misturada ao etanol.
- Esquema de aparelhagem:
[pic 1]
Imagem retirada do “Google Imagens”.
[pic 2]
Imagem retirada do “Google Imagens”.
- Resultados e discursões
Tabela de destilação
Tempo | Temperatura | Volume |
11min e 0s | 76ºC | 5ml |
13min e 0s | 76ºC | 10ml |
15min e 26s | 78ºC | 15ml |
28min e 33s | 80ºC | 20ml |
Gráfico 1
[pic 3]
Gráfico 2
[pic 4]
Na etapa de destilação simples para separar o etanol da água, analisando o gráfico 1 percebe-se que só começou a ser registrado, tempo e o volume, a partir dos 5ml nos 11minutos
Visto que em uma pesquisa simples no Google sobre ponto de ebulição do etanol demostra que a temperatura para tal, é em torno de 78ºC a 79ºC revelando que tais medições se encontram em discrepância, que pode ser pela imprecisão do observador ou da utilização dos instrumentos. E analisando o gráfico 2, observa-se uma relação direta entre o tempo gasto e o volume de etanol destilado, ou seja, quanto maior a temperatura maior será a quantidade de destilado.
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