Equilibrio quimico
Por: Leticia Camilato • 21/3/2016 • Relatório de pesquisa • 2.435 Palavras (10 Páginas) • 514 Visualizações
UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
GABRIEL FERREIRA
LETICIA CAMILATO
TATIANE MENDES
VITOR LEAL
EXPERIMENTO 7
EQUILÍBRIO QUÍMICO
VITORIA
2015
SUMÁRIO[pic 1]
1 RESUMO 3
2 INTRODUÇÃO 4
3 MATERIAIS E MÉTODOS 6
3.1 MATERIAIS 6
3.2 SUBSTÂNCIAS 6
3.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS 6
3.4 REAÇÕES 8
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 10
5 CONCLUSÕES 14
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 15
1. RESUMO
Esta prática foi dividida em três partes contendo experimentos diversos, cujo objetivo geral é a verificação e validação do princípio de Le Chatelier. A primeira parte consistiu na análise do equilíbrio químico entre o cromato e o dicromato de potássio. A segunda trabalha com o equilíbrio químico entre complexos de cobalto, analisando os efeitos das concentrações dos reagentes e da temperatura da solução. Por fim, a terceira parte consistiu numa sequência de reações que deslocavam o equilíbrio do sistema original. O princípio de Le Chatelier foi verificado com êxito em todas as partes.
2. INTRODUÇÃO
No estado de equilíbrio químico a razão das concentrações de reagentes e produtos é constante. A velocidade das reações e a extensão na qual elas procedem para a direita podem ser prontamente avaliadas pela observação da mudança de cor das soluções analisadas. Quando a cor torna-se constante pode-se constatar que o equilíbrio foi atingido. [1]
A relação de concentração no equilíbrio químico é independente do caminho pelo qual o estado do equilíbrio é alcançado. Entretanto, essa relação é alterada pela aplicação de uma perturbação ao sistema. Tais perturbações incluem variação de temperatura, pressão (se um dos reagentes ou produtos for um gás) ou a concentração total de um reagente ou produto. [1]
Esses efeitos são previstos pelo Princípio de Le Chatelier, o qual define que a posição do equilíbrio químico sempre se altera na direção que tende a minimizar o efeito da perturbação aplicada. Por exemplo, uma elevação na temperatura altera a relação de concentração na direção que tende a absorver calor e um aumento na pressão favorece aqueles participantes que ocupam um volume total menor. Um deslocamento no equilíbrio decorrente da variação na quantidade de uma das espécies participantes é chamado efeito da ação das massas. [2]
Os estudos teóricos e experimentais envolvendo os sistemas com reações que ocorrem em nível molecular mostram que as reações entre as espécies participantes continuam mesmo após o equilíbrio ter sido alcançado. A razão constante entre as concentrações de reagentes e produtos resulta da igualdade nas velocidades das reações direta e inversa, ou seja, o equilíbrio químico é um estado dinâmico no qual as velocidades das reações direta e inversa são idênticas. [2]
Constante de Equilíbrio:
As expressões das constantes de equilíbrio são equações algébricas que descrevem as relações de concentrações existentes entre reagentes e produtos no equilíbrio. [3]
Há influência da concentração, ou pressão se as espécies forem gases, na constante de equilíbrio químico. Essas constantes são muito importantes porque permitem prever a direção e a extensão de uma reação química. Entretanto, elas não fornecem informações sobre a velocidade na qual o equilíbrio é alcançado. [3]
Considerando a seguinte reação:
aX + bY → cZ + dW
A constante de equilíbrio é dada por:
Kc= [pic 2]
Os termos entre colchetes significam a concentração molar se a espécie for um soluto dissolvido e pressão, em atmosfera, se for um gás. Ou seja, a constante de equilíbrio é dada pela razão entre a concentração dos produtos pelos reagentes, sendo cada um elevado ao seu coeficiente da equação química balanceada. [3]
Se uma ou mais das espécies participantes da equação da constante de equilíbrio for um líquido puro, um sólido puro ou um solvente presente em excesso, o termo referente a essa espécie não aparece na expressão. [3]
3. MATERIAIS E MÉTODOS
3.1. Materiais
Tubos de ensaio;
Pipeta;
Béquer - Pyrex 100mL;
Proveta - Laborglas 10mL;
Espátulas.
3.2. Reagentes
Cromato de Potássio 0,1M;
Dicromato de Potássio 0,1M;
Hidróxido de Sódio 0,5 M;
Cloreto de Bário 0,25 M;
Ácido Clorídrico 0,5 M;
Cloreto de Cobalto (II);
Ácido Clorídrico concentrado;
Tiocianato de Potássio (solução) 0,0020 M;
Nitrato Férrico 0,200 M;
Cristais de Tiocianato de Potássio;
Hidrogenofosfato de Sódio.
3.3. Procedimentos experimentais
1a Parte
3.3.1.1. Cinco tubos de ensaio foram enumerados. A cada um deles foi colocado 2,0mL de Cromato de Potássio 0,1M. Em seguida ao tubo “1” foi adicionado 1,0mL de Ácido Clorídrico 0,5M; ao tubo “2” 1,0mL de Hidróxido de Sódio 0,5 M; ao tubo “3” 4 gotas de Cloreto de Bário 0,25 M; ao tubo “4” 1,0mL de Hidróxido de Sódio 0,5 M e 4 gotas de Cloreto de Bário 0,25 M; ao tubo 5 1,0mL de Ácido Clorídrico 0,5 M e 4 gotas de Cloreto de Bário 0,25 M.
Os resultados e mudanças, quando houve, foram observados e anotados para posterior análise.
Outros cinco tubos de ensaio foram enumerados de 6 a 10. E a cada um deles foi colocado 2,0mL de Dicromato de Potássio 0,1M. Após isso, os mesmos procedimentos realizados aos tubos enumerados de 1 a 5 foram repetidos com os enumerados de 6 a 10, respectivamente.
Os resultados e mudanças, quando houve, foram observados e anotados para posterior análise.
2a Parte
- Etapa A: Efeito da concentração
Em um tubo de ensaio foi adicionado 2mL de uma solução de Cloreto de Cobalto em seguida 2mL de Ácido Clorídrico concentrado foi adicionado ao tubo cuidadosamente. O resultado e mudança foram anotados para posterior análise.
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