IDENTIFICAÇÃO E DOSAGEM DE DIPIRON
Seminário: IDENTIFICAÇÃO E DOSAGEM DE DIPIRON. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: daianeka123 • 18/2/2015 • Seminário • 1.111 Palavras (5 Páginas) • 398 Visualizações
IDENTIFICAÇÃO E DOSAMENTO DE DIPIRONA
1-INTRODUÇÃO: Oacido 1-fenil-2,3-dimetil-5-pirazolona-4-metilaminometanossulfônico mais conhecido como dipirona, é um medicamento anti-inflamatório não-esteroide (AINE) utilizado como analgésico e antitérmico. Apresenta-se como em pó solido branco solúvel em agua, com formula molecular C13H16N3NaO4S. Esse fármaco é bastante utilizado no Brasil, sendo comercializado em diversas apresentações farmacêuticas ( solução oral, injetável, comprimidos e supositórios) porem sua utilização é restrita em diversos países como Estados Unidos. Este fármaco é encontrado principalmente como um pó cristalino, quase branco e inodoro. É solúvel em água e em metanol, pouco solúvel em etanol e praticamente insolúvel em éter etílico, acetona, benzeno e clorofórmio. Apesar de ser um anti-inflamatório não esteroide (AINE) fraco, a dipirona é um potente analgésico e antipirético, sendo indicada para patologias como cefaleias, neuralgias e dores reumáticas, de fibras musculares lisas (por exemplo, cólica renal), pós-operatórias e de outras origens. Também é indicada para febres causadas por quadros em que a utilização do ácido acetilsalicílico (AAS) não é recomendada. É rapidamente absorvida pelas diferentes vias de administração. Por via oral, seu efeito antipirético é notado em aproximadamente trinta minutos, com duração entre quatro e seis horas. É rapidamente hidrolisada pelo suco gástrico no metabólito ativo 4-N-metilaminoantipirina (MAA), que é prontamente absorvido pelo organismo. O mecanismo de ação consiste na inibição da síntese de prostaglandinas, prostaciclinas e tromboxanos, e pela inibição reversível e irreversível da enzima ciclooxigenase (COX) em suas isoformas conhecidas 1 e 2. Suas ações ocorrem tanto no sistema nervoso central quanto no sistema nervoso periférico.
Alguns autores não recomendam o uso de dipirona, sendo este fármaco proibido em países como EUA e Reino Unido. Isto é devido ao suposto efeito depressor da medula óssea, o que poderia levar a uma anemia aplástica e, principalmente, agranulocitose.
Outros autores afirmam que esse fármaco causa menos efeitos adversos do que o AAS. Medicamentos à base de dipirona são amplamente utilizados em diversas áreas do mundo, como América do Sul, África do Sul, Oriente Médio e alguns países europeus. Vários estudos foram realizados para avaliar sua segurança. Segundo o Estudo Internacional de Agranulocitose e Anemia Aplástica (Estudo de Boston), publicado em 1986, não há associação com anemia aplástica. Quanto à agranulocitose, o risco é de 1,1 caso por milhão de usuários. Segundo Ibañez et al., esse risco aumenta com a duração do tratamento e desaparece após dez dias da última dose administrada.
O Estudo de Boston, porém, foi criticado pela metodologia aplicada. Em um encontro patrocinado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a segurança da dipirona, chegou-se à conclusão de que a dipirona, quando comparada a outros analgésicos/antipiréticos presentes no mercado, apresenta a segurança e a eficácia necessárias para continuar a ser comercializada no Brasil como um MIP.
Porém, apesar de os estudos mostrarem que a utilização da dipirona apresenta um bom risco-benefício, isto de nada adianta se os medicamentos produzidos com este fármaco não apresentarem a qualidade adequada. Qualidade é entendida não só como controle laboratorial do cumprimento de determinadas especificações, mas como algo que também garanta que o consumidor possa adquirir um medicamento eficaz e com perfil de reações adversas bem conhecido. Qualquer medicamento deve, no momento do uso, ter sua ação farmacológica preservada, e a toxicidade da formulação deve se manter em níveis aceitáveis, conforme determinado por testes que antecedem sua comercialização.
O controle de qualidade é a parte das Boas Práticas de Fabricação (BPF) que deve assegurar que um medicamento não seja liberado para a venda e uso até que sua qualidade seja julgada satisfatória. As farmacopeias apresentam as bases sobre a qualidade dos medicamentos em suas diversas apresentações. Infelizmente, no mercado farmacêutico brasileiro há uma grande quantidade de produtos de qualidade duvidosa sendo comercializados. Um estudo apresentado pela Anvisa mostrou que, entre 1999 e 2003, 29% dos medicamentos recolhidos pela agência após denúncias realmente estavam fora das especificações adequadas de qualidade.
A dipirona apresenta grande importância na prática clínica no Brasil. É um dos medicamentos recomendados para o tratamento dos sintomas da dengue. Atualmente, faz parte da lista de medicamentos do programa Farmácia Popular do Ministério da Saúde. Por ser utilizado para a produção de MIPs de baixo custo, sua procura pela população para tratamento de febres e neuralgias é grande. Assim, este trabalho tem como objetivo verificar a adequação das informações apresentadas nas bulas e nas embalagens de amostras de medicamentos que contém esse princípio ativo, assim como verificar a qualidade físicoquímica deles, através da realização de alguns ensaios descritos na farmacopeia brasileira.
2-OBJETIVO: Identificar a dipirona através de métodos de identificação e determinar a quantidade de dipirona presente em fármacos comerciais (dipirona 500mg e neosaldina 200mg)
3-MATERIAS E REAGENTES
3.1 materias;
-Balança semi-analitica;
-erlemeyer;
-grau com pistilo (pequeno);
-tubos de ensaio;
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3.2 reagentes;
-Dipirona
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