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INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

Por:   •  2/11/2017  •  Relatório de pesquisa  •  2.374 Palavras (10 Páginas)  •  484 Visualizações

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS

DEPARTAMENTO DE QUÍMICA

Determinação de Mn2+ em amostra de café por Absorção Atômica.

DISCENTES: Carolina Garcia Furst (nº de matrícula: 2013060917)

 Izabela Diniz Padula (nº de matrícula: 2013061042)

DOCENTE: Leticia Malta Costa

CURSO: Química Tecnológica

E-MAIL: izabelapadula@gmail.com, carolfurstg@gmail.com

Belo Horizonte, Julho de 2017.

Sumário

1.        INTRODUÇÃO        3

1.1        O café e o manganês        3

1.2        Espectrometria de Absorção Atômica (EAA)        4

1.3        O espectrômetro        5

1.4        O atomizador em chama        6

2.        OBJETIVOS        7

3.        METODOLOGIA        7

3.1        Preparo da amostra de café        7

3.2        Curva de calibração do manganês        8

3.3        Espectrometria de absorção atômica com chama        8

4.        RESULTADOS E DISCUSSÃO        8

5.        CONCLUSÕES        11

6.        REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS        12


  1. INTRODUÇÃO

  1. O café e o manganês

O café é composto por várias substâncias, além da cafeína - que apresenta, apenas, 50 a 125mg por xícara. Em sua maioria, esse alimento é composto por uma grande variedade de micronutrientes como potássio (K), magnésio (Mg), cálcio (Ca), ferro (Fe), zinco (Zn), sódio (Na) e manganês (Mn) (Figura 1); além de  aminoácidos, lipídeos e açúcares. Adicionalmente, o café também possui uma vitamina do complexo B e, em maior quantidade que todos os demais componentes, os ácidos clorogênicos, que possuem uma quantidade de 3 a 5 vezes mais que a cafeína.

Tabela 1 - Teores de minerais em café.

Composto

Quantidade (mg)

K

100-500

Ca

100-300

Mg

120-250

Na

20-70

Cl

0,01

Fe

2-5

Zn

5-30

Outros

1-2

Os micronutrientes são essenciais para o desenvolvimento das plantas. A deficiência desses elementos em uma cultura pode causar desequilíbrio no metabolismo vegetal, tornando as plantas mais sensíveis a pragas e doenças. Na cultura do café, a falta de micronutrientes pode provocar diminuição no crescimento da planta e quebra de até 30% na produção. Os diferentes comportamentos existentes na nutrição de plantas implicam a existência de uma distinção nos mecanismos de absorção, translocação e redistribuição dos nutrientes, bem como na sua utilização nos vários processos metabólicos, o que permitirá que a planta se desenvolva adequadamente de acordo com as suas necessidades.

Altas doses de calcário, e sua má incorporação têm contribuído para a deficiência de manganês. Assim, a falta desse metal causa o amarelecimento geral de cafeeiros, que é conhecido como “amarelão”. Estas deficiências nutricionais ocorrem em solos pobres nesses nutrientes, como solos muito arenosos ou de cor esbranquiçadas, que contem menos de 10-20 ppm desses nutrientes.

O uso excessivo de calcário está relacionado com a correção excessiva do solo, sendo frequente, neste caso, a deficiência de manganês, já que a cada unidade de pH que se eleva a disponibilidade desse micronutriente fica reduzida em 20 vezes.

A aplicação de qualquer composto mangânico altamente solúvel pode ser usada para aumentar a disponibilidade de Mn para as plantas; contudo, aumentar dessa forma o teor de Mn trocável não é economicamente viável, pelo fato de o Mn2+ oxidar se a Mn4+ e precipitar como óxido.

  1. Espectrometria de Absorção Atômica (EAA)

A espectrometria de absorção atômica envolve a medida da absorção da intensidade de radiação eletromagnética, proveniente de uma fonte de radiação primária, por átomos gasosos no estado fundamental (Figura 1). Essa técnica utiliza desse fenômeno para determinar de forma quantitativa metais, semi-metais e alguns não metais, de amostras variadas, como materiais biológicos, ambientais e em alimentos. Os dois tipos de atomizadores mais usados na EAA são a chama e o forno de grafite. O primeiro, conhecido como espectrometria de absorção atômica com chama (FAAS – do inglês Flame Atomic Absorption Spectrometry), é a técnica mais utilizada para análises elementares em níveis de mg/L, enquanto a atomização eletrotérmica em forno de grafite é utilizado para determinar baixar concentrações (µg.L-1).

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