Influencia da temperatura nas reações quimicas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

CURSO DE CIÊNCIAS NATURAIS

RELATÓRIO DE AULA PRATICA DA DISCIPLINA QUIMICA GERAL E INORGANICA: A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA VELOCIDADE DAS CONCENTRAÇÕES

MANAUS / AM

2018

ALESSANDRO GONÇALVES MARTINS

BRENDA VITÓRIA SANTOS

JOÃO SIDNEY CAVALCANTE

LEIDIANE FERREIRA

LUANA PONTES VITAL

MARCELO MOURA

RELATÓRIO DE AULAPRATICA DA DISCIPLINA QUIMICA GERAL E INORGANICA: A INFLUÊNCIA DA TEMPERATURA NA VELOCIDADE DAS CONCENTRAÇÕES

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MANAUS /AM

2018

SUMARIO

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1. INTRODUÇÃO

        O conhecimento e o estudo das reações, além de ser muito importante em termos industriais, também estão relacionados ao nosso dia a dia. Saber sobre os fatores que alteram a velocidade das reações podem nos ajudar a, por exemplo, conservar um alimento melhor, pois se sabe que quanto maior a temperatura, maior a velocidade da reação, logo a geladeira é o lugar mais apropriado para guardar os alimentos, devido às baixas temperaturas. Com esse conhecimento, também sabemos que um alimento cozinha mais rápido na panela de pressão do que em panelas normais, já que o ponto de ebulição de um líquido depende da pressão, quanto maior a pressão, maior o ponto de ebulição, o que faz com que o alimento cozinhe mais rápido em uma panela de pressão. Os fenômenos que se relacionam com o tempo de reação é o campo de estudo da Cinética Química.

        Segundo Russell (1980),  a temperatura afeta na velocidade das reações. Com a elevação da temperatura, ocorre um aumento na energia cinética média das moléculas, há alteração na distribuição dessa energia. Dessa maneira, aumenta a quantidade de moléculas com energia suficiente para reagir e, consequentemente, há aumento na velocidade da reação.

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2 . Objetivo:

• Observar a influência da temperatura na velocidade das reações;
• Verificar o estudo da energia cinética.

3. Material e reagentes:

1. Duas buretas de 50 ml (ou 25ml);
2. Suporte universal;
3. Garra de bureta;
4. Dois béqueres de 100 ml e de 50ml;
5. Oito tubos de ensaio;
6. Cronômetro ou relógio com marcador de segundos;
7. Estantes para tubos de ensaio;
8. Bico de Bunsen;
9. Tela de amianto;
10. Tripé de ferro;
11. Etiquetas gomadas;
12. Termômetro de 0 a100º C
13. Solução de ácido sulfúrico 0,05M (2,7 ml/l) – H2 SO4;
14. Solução de tiossulfato de sódio 0,05 M (7,9 g/l) – NaSO2O3.

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4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

Iniciamos o experimento com todos os matérias e reagentes necessários para a realização dessa prática de laboratório, utilizando as normas de segurança, limpeza de vidrarias e os padrões quantitativos a serem dotados.

Dividimos os participantes do experimento em equipes para melhor organização funcional da seguinte forma:

• 02 pessoas na identificação e rotulagem das buretas, béqueres e tubos de ensaio;
• 02 pessoas para adicionar aos respectivos tubos de ensaio a solução de tiossulfato de sódio;
• 02 pessoas para adicionar aos respectivos tubos de ensaio a solução de ácido sulfúrico;
• 01 pessoa na leitura dos dados e acompanhamento do

      Dado início aos procedimentos, foi devidamente identificada as duas buretas de 50 mL e dois béqueres de 100 mL com os respectivos reagentes: ácido (sulfúrico) e o tiossulfato de sódio. Em seguida, foi carregada corretamente cada bureta com o respectivo liquido deixando sob cada uma o béquer identificado, enchendo também a ponta das buretas, que fica abaixo da torneira, antes de acertar o menisco. Utilizando a bureta, colocou-se nos quatros tubos de ensaios 4 mL da solução a 0,05 M de ácido sulfúrico (H2SO4) rotulando os demais tubos de 1 a 4. Em seguida, pegaram-se mais quatros tubos de ensaio, e foram identificados com os rótulos 1A, 2A, 3A e 4A e adicionou-se 4 mL  da solução 0,05 M de tiossulfato de sódio (Na2S2O3 ).[pic 5]

Fig.01 – Tubos de ensaio sendo carregados com as

Soluções de tiossulfato e ácido.

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Seguindo o roteiro do experimento, em seguida foi feita a montagem do sistema utilizando o bico de Bunsen, tripé e a tela de amianto, conforme a figura abaixo:[pic 7]

Fig.2. Montagem do experimento.

Após o procedimento de montagem do experimento, foi realizado o seguinte passo conforme o roteiro, colocaram-se no béquer os tubos 1 e 1A e um termômetro (de 0° a 100°C) em cada tubo de ensaio e esperamos cerca de dois  minutos para que a temperatura de ambos os tubos de ensaio se iguale a temperatura da água do béquer e anotou-se uma média de 24ºC.        

Após isso verteu-se o conteúdo do tubo 1 no tubo 1A, mantendo este último contendo o tiossulfato imerso na água do béquer e ativou o cronômetro, no momento que apareceu a turvação o cronômetro foi desativado, e anotado o tempo de 60” desta reação, lavando-se logo em seguida o tubo de ensaio para que o mesmo não sofra a ação do enxofre ficando manchado.[pic 8]

Fig.03 Vertendo 1 em 1A.[pic 9]

Seguindo o roteiro do experimento aguardamos a temperatura do béquer ficar com 30º C acima da temperatura de 24º C anotada no experimento dos tubos 1 e 1ªA ,foi colocado os tubos de ensaio 4 e 4ªA contendo os termômetros no béquer com a temperatura de 54º C, e aguardamos para que a temperatura das soluções nos tubos de ensaio se equiparassem, e logo que as temperaturas ficaram em uma média, foi vertido o conteúdo do tubo 2 no 2ª e iniciado a contagem no cronometro até o inicio da reação, que ocorreu em 18,78”.[pic 10]