Mestrado Integrado em Engenharia Química e Bioquímica
Por: Carolina Temporony • 25/11/2019 • Trabalho acadêmico • 1.653 Palavras (7 Páginas) • 233 Visualizações
UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA
FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA
[pic 1]
Departamento de Química
Técnicas de Laboratório
Cromatografia
Mestrado Integrado em
Engenharia Química e Bioquímica
[pic 2]
Identificação:
Diogo Rebelo nº 56824
Catarina Vicente nº 56506
Carolina Temporão nº 56738
Turno 2 Grupo 5
Índice
- Resumo……………………………………………………...Pág. 3
- Introdução…………………………………………………...Pág. 4
- Parte Experimental………………………..…………………Pág. 6
- Resultados………….………………………………..………Pág.9
- Discussão e Conclusões………………………...……………Pág.10
- Bibliografia…………………………………….……………Pág.11
Resumo
A atividade experimental em causa, foi realizada no âmbito da Unidade Curricular Técnicas de Laboratório do curso Mestrado Integrado de Engenharia Química e Bioquímica.
Neste trabalho, foi preparada uma coluna de cromatografia com uma camada de sílica entre duas outras camadas de areia com a posterior adição do corresponde eluente (n-hexano: CH2Cl2 (1:1)). Após iniciar a eluição da coluna, realizaram-se cinco extrações para cinco tubos de ensaio diferentes, devidamente identificados. De seguida, e com o recurso a tubos capilares, aplicou-se num ponto específico, previamente preparado, de uma placa cromatográfica, as diferentes extrações obtidas. Depois do processo efetuado pela câmara de elui, observou-se a placa com recurso a radiações ultravioleta.
O objetivo desta experiência é usar uma combinação de suporte e solventes (fase estacionária e fase móvel) que promova a eluição dos diferentes componentes de uma mistura a velocidade diferente no suporte e assim realizar a sua separação.
Introdução Teórica
A cromatografia é uma técnica que consiste na separação de constituintes de uma mistura complexa. Neste processo, existem duas fases, a fase estacionária (sólida ou líquida) e a fase móvel (líquida ou gasosa), que permitem a separação dos analitos da matriz através de interações que decorrem entre os mesmos e as duas fases referidas. Fatores como a temperatura, humidade, condições de eluição podem condicionar a eluição dos analitos. Esta técnica de separação depende, também da escala, ou seja, da quantidade de analito a separar (cromatografia preparativa) e da matriz a analisar (cromatografia analítica) e ainda, em função da natureza das fases, a cromatografia pode ser líquido-líquido, sólido-líquido e gás-líquido.
A cromatografia pode ser realizada em placa (CCD- cromatografia em camada delgada ou TLC – Thin Layer Chromatography) ou em coluna.
A cromatografia em placa consiste na separação de uma mistura através da eluição dos analitos por capilaridade ao longo da camada delgada de adsorvente, também designada como fase estacionária. Esta técnica permite a determinação da pureza de um determinado composto e a identificação dos compostos presentes numa mistura. A grandeza que permite caracterizar as diferentes eluições ao longo da fase estacionária é o fator de retenção ,Rf, e é calculado da seguinte maneira:
Rf = [pic 3]
A cromatografia em coluna é uma técnica que recorre à utilização de uma coluna cromatográfica de vidro preenchida por um absolvente, normalmente um sólido poroso como a Sílica , capaz de reter soluto e solvente uma vez que é insolúvel na fase líquida. A mistura a separar será colocada no topo da coluna, juntamente com o eluente, e percorrerá a fase estacionária por capilaridade. A diferença de polaridade dos diferentes eluentes confere aos mesmos, diferentes capacidades de deslocar o soluto através da fase estacionária. Quanto mais polar for o sistema de eluentes, maior será a distância percorrida pelo soluto. Assim, é apresentada a seguir a série eluotrópica para a sílica :
Menos polar 🡪 Ciclo hexano
n-pentano
tetracloreto de carbono
tolueno
clorofórmio
diclorometano
éter dietílico
acetato de etilo
metanol
Mais polar 🡪 ácido acético
Após a recolha das amostras de eluentes numa placa cromatográfica, caso esta não apresente cor, é necessária a análise da mesma em reveladores adequados como a luz UV, de modo a testá-las quanto à presença de substâncias dissolvidas. Sob a lâmpada UV assinalam-se os compostos observados com um lápis e posteriormente é feita uma revelação com um agente universal ou específico. Em alguns casos é recomendada a utilização do iodo uma vez que este reage com compostos orgânicos formando uma cor amarelada.
Parte Experimental
Materiais
- Tubos de ensaio
- Suporte universal
- Coluna cromatográfica
- Funil
- Proveta
- Erlenmeyer
- Balão de fundo redondo
- Placa cromatográfica
Equipamento
- Evaporador rotativo
- Balança técnica
- Lâmpada UV
Reagentes
- Diclorometano cuja solubilidade é de 20 g/L (25°C) e a densidade é de 1.33 g/cm3 (25 °C)
- Trimiristina cuja solubilidade é de 20 g/L (25°C) e a densidade é de 885 kg/m³ (25 °C)
Indicações gerais sobre a segurança no uso dos mesmos:
Diclorometano (CH2Cl2):
[pic 4] [pic 5][pic 6][pic 7]
Trimiristina (C45H86O6)
[pic 8]
[pic 9]
Procedimento Experimental
1 – Introduzir, com cuidado e sem calcar, um pouco de algodão no interior de uma coluna cromatográfica e adicionar areia até obter uma camada com aproximadamente 0,50 cm de altura;
2 – Num gobelé pesar 1,00 g de sílica 60. Colocar um funil no topo da coluna cromatográfica e verter a sílica;
...