Nutrição de plantas no meio ambiente: ciclos bioquímicos, fertilizantes e ajustes
Artigo: Nutrição de plantas no meio ambiente: ciclos bioquímicos, fertilizantes e ajustes. Pesquise 862.000+ trabalhos acadêmicosPor: glaucastro • 5/1/2015 • Artigo • 601 Palavras (3 Páginas) • 296 Visualizações
Instituto Federal Goiano – Campus Ceres
Bacharelado em Agronomia
Disciplina: Agroecologia
Acadêmico: Artur de Melo Rosa
“Nutrientes Vegetais no Meio Ambiente: ciclos bioquímicos, fertilizantes e corretivos”
Os aumentos na produção de alimentos devem-se ao uso de fertilizantes e agrotóxicos, que foram criados para atender a grande demanda na produção agrícola, aumentando a produtividade. Esses insumos agrícolas são produzidos a partir de energia fóssil, e apesar de oferecerem vantagens ao produtor, são recursos finitos, caros, e se aplicados em excesso, podem contribuir para a degradação ambiental.
Cálcio e Magnésio são elementos químicos utilizados em grande escala na nutrição vegetal, e o calcário é um fonte desses elementos bastante utilizada para essa finalidade. Além do Cálcio e do Magnésio, outro elemento presente em um grande número de fertilizantes é o Enxofre. O grupo de macro-elementos também é composto por Nitrogênio, Fósforo e Potássio, que são intensamente utilizados na produção agrícola.
Micro-nutrientes são um grupo especial de elementos também utilizados como fertilizantes e seus principais representantes são o Boro, Cloro, Cobre, Ferro, Manganês, Molibdênio e Zinco. Já os corretivos, que são produtos com capacidade de corrigir propriedades desfavoráveis ao cultivo no solo, são constituídos por rochas carbonatadas.
A disponibilidade desses elementos na natureza deve-se à seus ciclos, que podem variar a velocidade em que ocorrem, de acordo com alguns fatores: a natureza do elemento, a taxa de crescimento das plantas e animais, a taxa de decomposição da matéria orgânica e a ação humana.
Visando a produção de alimentos e fibras, o homem transforma os ecossistemas em agroecossistemas, e as intervenções feitas nesses agroecossistemas variam de acordo com o sistema de produção adotado, e as modificações que são feitas neles alteram os ciclos dos elementos – que estão direta ou indiretamente envolvidos nos processos agrícolas, na atividade microbiológica nos solos e fertilidade. Apesar de ocorrerem naturalmente, os ciclos dos elementos geralmente são complexos, e a demanda crescente pela produção é maior do que a quantidade dos elementos disponibilizados na natureza, o que leva o homem à tentar obtê-los de outras formas.
O nitrogênio é muito utilizado no Brasil para a adubação, nas seguintes formas químicas: nitrogenada e amoniacal. Na forma nitrogenada, os fertilizantes se perdem por volatilização, lixiviação e causam danos à natureza. Já na forma amoniacal, são facilmente lixiviados, e são perdidos também no processo de desnitrificação, que significa a perca de um nutriente que demanda um alto custo de energia para ser produzido. A fixação biológica do nitrogênio, feita por bactérias do gênero Rhizobium, tem se apresentado como alternativa para adubação em culturas de leguminosas. Outra fonte alternativa de Nitrogênio é o lodo de esgoto.
No caso dos fertilizantes fosfatados, eles podem conter elementos radioativos, causadores de sérios problemas de saúde à quem está exposto a eles. Além disso, contaminam a água.
O Potássio é importante pois desempenha um papel crucial
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