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O Departamento de Química Técnicas de Laboratório

Por:   •  30/3/2020  •  Relatório de pesquisa  •  1.876 Palavras (8 Páginas)  •  241 Visualizações

Página 1 de 8

Universidade Nova de Lisboa

Faculdade de Ciências e Tecnologia

[pic 1]

Departamento de Química

Técnicas de Laboratório

Cromatografia

Ano Letivo 2019/2020

Licenciatura em Bioquímica (LBQ)
1ºSemestre

Turno P2 - Grupo 6:

57516 | Carolina Luís
57746 | Marta Vaz
57389 | Nuno Saraiva

Índice

Resumo  .......................................................2
Introdução
...................................................2
Montagem
...................................................4
Reagentes  
..................................................5
Procedimento
.............................................6
Resultados  .................................................7
Discussão de Resultados
  .......................7
Conclusão
 ....................................................8
Bibliografia ..................................................8[pic 2]


Resumo

   Nesta atividade laboratorial recorreu-se à cromatografia em coluna para a separação da Trimiristina. Foi obtido 5 frações que foram analisadas posteriormente numa placa de camada delgada.
  Com a exposição da placa com as 5 frações, juntamente com uma solução padrão e um extrato de Trimiristina recolhido na sessão anterior, à radiação UV foi possível verificar algumas manchas. Foi depois sujeito à camara de iodo onde se tornou visível a olho nu estas manchas.
 Verificou-se que a fração 1 era a mais pura, tendo sido recolhido 0.05 g de Trimiristina, o que se traduz num rendimento de 50%.
  Pelo quociente entre as distâncias percorridas pela mancha do analito e pela frente do eluente nas placas de cromatografia foi possível o cálculo do Fator de Retenção da Trimiristina - R
f=0.702.[pic 3]

Introdução Teórica[pic 4]

   A cromatografia é um processo através do qual é possível a separação dos diferentes constituintes de uma mistura de compostos, no qual o composto em estudo se designa analito.

   Essa separação baseia-se nas diferentes distribuições e interações dos constituintes da mistura em duas fases: uma fase estacionária, que serve como suporte (permanece parada) e uma fase móvel, os solventes (movimentam-se no sistema).
  Durante a passagem da fase móvel pela fase estacionária, os componentes são seletivamente arrastados pela fase móvel e ao mesmo tempo retidos pela fase estacionária, ocasionando diferentes migrações e diferentes posições dos constituintes da mistura.

   Para se caracterizar as diferentes eluições, recorre-se ao fator de retenção (Rf). Em cromatografia de camada delgada esse valor é calculado pela expressão [1]:

[pic 5]

Cromatografia de adsorção

   A fase estacionária ou adsorvente é um sólido poroso capaz de reter solvente e soluto. Os materiais mais comuns são a sílica (SiO2) e a alumina (Al2O3) de alta pureza e na forma de pó fino. Ambas podem estar impregnadas com uma substância fluorescente (sulfito de zinco) o que é útil para a visualização dos compostos nas placas de cromatografia.
  Se as placas contêm F
254 darão uma fluorescência verde quando observadas sob a luz de comprimento de onda de 254 nm. A cromatografia pode ser realizada em placa (CCD – cromatografia em camada delgada) ou em coluna. Após a aplicação da mistura a separar, a fase estacionária terá que ser percorrida por um líquido (puro ou uma mistura), o sistema eluente, por capilaridade. Sistemas de eluentes de polaridade diferente têm capacidade diferente de deslocar o soluto através do adsorvente (fase estacionária). Quanto mais polar for o sistema de eluentes maior a distância percorrida pelo soluto. Podemos assim agrupar os eluentes em séries eluotrópicas [2].

[pic 6][pic 7][pic 8][pic 9][pic 10][pic 11][pic 12][pic 13]

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   O objetivo da técnica cromatográfica é usar uma combinação de suporte e solventes (fase estacionária e fase móvel, respetivamente) que promova a eluição dos diferentes componentes de uma mistura a velocidade diferente no suporte e assim realizar a sua separação.


Visualização (revelação) da cromatografia
 
Após a separação dos componentes (cada zona de separação designa-se mancha), utiliza-se um agente revelador para ser possível a sua visualização (caso o componente a observar não seja corado). No caso da cromatografia em camada delgada recorre-se normalmente a radiação UV, marcando-se imediatamente as manchas com um lápis, sendo estas mais tarde reveladas em câmara de iodo.
  A dimensão mais adequada para uma placa de cromatografia é de cerca de 7 x 2,5 cm que permite colocar duas ou três gotas da amostra na linha de base. Esta linha fica cerca de 1 cm acima do extremo inferior da placa.


Montagem [pic 21][pic 22]

[pic 23]


Fig.1                                                                              Fig. 2

Reagentes [3] [pic 24]

n-Hexano

Diclorometano

Trimiristina

Sílica

Form. Molecular

C6H14

CH2Cl2

C45H86O5

SiO2

Massa Molar

86,16 g/mol

86,93 g/mol

723,16 g/mol

60,08 g/mol

Ponto de Ebulição

69ºC

40ºC

311ºC

2 230ºC

Ponto de Fusão

-94.3ºC

-95ºC

57ºC

1 710ºC

Índice de Refração

1,375

1.42

--

--

Densidade (20ºC)

0,66 g/cm3

1,33 g/cm3

0,885 g/cm3

2 g/cm3

Solubilidade

0,0095 g/L

20 g/L

13 g/L

Insolúvel em H2O

n-Hexano[pic 25]

...

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