O Ensaio em Chama
Por: João Gabriel • 10/10/2022 • Ensaio • 732 Palavras (3 Páginas) • 100 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO CEARÁ
LABORATÓRIO DE QUÍMICA ORGÂNICA E INORGÂNICA
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
DISCIPLINA: QUÍMICA INORGÂNICA II
Prof: Aristênio Mendes
ENSAIO EM CHAMA
- Objetivo
Identificar a presença de alguns elementos químicos através do teste da chama pelo bico de Bünsen.
- Fundamentos Teóricos
Quando um elétron passa de um nível de energia maior para outro menor, deve ceder o excesso de energia ao ambiente. Se a energia é emitida sob a forma de luz, como frequentemente acontece, a luz será composta de uma ou mais energias (comprimentos de onda) cada qual correspondendo a um definido salto do elétron no átomo. Neste fenômeno se fundamenta a espectroscopia atômica.
Nos metais alcalinos é praticamente fácil excitar elétrons a níveis mais altos de energia e assim produzir seus espectros. Com a chama de um bico de Bünsen, seus compostos conferem à chama cores características.
O ensaio em chama é um método simples para identificar a presença de metais, principalmente os alcalinos, e consiste em mergulhar um fio fino de platina em uma solução de ácido clorídrico, aquecer, para remover as impurezas voláteis, introduzir o fio de platina na amostra e aquecer novamente, observando a cor da chama.
As principais colorações da chama obtidas no ensaio de alguns metais são:
Amostras | Coloração |
Lítio | Laranja (carmensin) |
Sódio | Amarelo intenso |
Potássio | Violeta |
Cálcio | Vermelho claro |
Estrôncio | Vermelho carmin |
Bário | Verde amarelado |
Cobalto | Marron claro |
Zinco metálico | Verde azulado |
Magnésio (aparas) | Branco |
Cobre metálico | Azul celeste |
Chumbo metálico | Azul claro |
O amarelo do sódio é tão intenso que mesmo traços podem mascarar as outras cores.
O potássio pode ser confundido com o rubídio e o césio que, também, dão chama violeta e uma identificação definitiva só é possível em espectros lineares de alta precisão.
Alguns metais, sob a forma de cátions, dão colorações diferentes de seus respectivos átomos neutros.
- Procedimento:
1. Pipete, usando uma pera de borracha, cerca de 5,0mL de ácido clorídrico concentrado e transfira para um tubo de ensaio.
2. Introduza o bastão com alça de platina ou liga [Ni-Cr] no tubo de ensaio com HCl para limpar sua extremidade e leve-o ao bico de gás, aquecendo até a chama voltar ao normal.
3. Tome uma pequena porção da amostra A num vidro de relógio e introduza a alça do bastão, após umedecê-lo com o HCl, de forma que uma pequena quantidade da amostra fique aderida à ponta do fio de platina.
4) Em seguida, introduza o fio na chama oxidante inferior e observe a cor da chama. Anote e tire as conclusões.
5) Remova os excessos, lavando o fio novamente no HCl concentrado e proceda da mesma maneira para identificar as outras amostras.
6) Durante a substituição das amostras, evite contaminar as substâncias com as já usadas, lavando sempre o vidro de relógio e a alça do bastão com HCl e depois com água destilada.
7) Ao final do experimento, não retorne reagentes aos frascos e lave bem o material com bastante água.
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