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O Formalismo Matemático No Ensino De Física E A Motivação Para O Aprendizado

Por:   •  16/10/2023  •  Trabalho acadêmico  •  3.428 Palavras (14 Páginas)  •  65 Visualizações

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FACULDADE FACUMINAS

JONES DANNIER SOUSA PEREIRA

O FORMALISMO MATEMÁTICO NO ENSINO DE FÍSICA E A MOTIVAÇÃO PARA O APRENDIZADO

MACARANI-BA, 2023

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FACUMINAS –FACULDADES DE MINAS

O FORMALISMO MATEMÁTICO NO ENSINO DE FÍSICA E A MOTIVAÇÃO PARA O APRENDIZADO

Trabalho de conclusão de curso apresentado à FACUMINAS de Coronel Fabriciano – MG como requisito para obtenção do diploma do Curso PÓS GRADUAÇÃO ENSINO DE MATEMÁTICA E FÍSICA.

MACARANI-BA, 2023

[pic 3]AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus na figura do seu filho Jesus Cristo por tudo e por todos.

Ao meu amorzinho minha filha, pleno e imortal, presente da divindade, Luisa Borges Sousa, a quem dedico tudo isso.

A minha eterna companheira de todas as horas e, inclusive, de outras vidas, Raika Silva Borges, pelo seu amor avassalador e por sua vasta compreensão aos meus projetos. A ela todo meu reconhecimento.

As minhas famílias de sangue e de acolhimento pela torcida de todas as

horas.

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RESUMO

O presente Trabalho de Conclusão de Curso foi compreender de que forma a adoção de estratégias de resolução de problemas auxilia na superação desmotivação dos estudantes para o aprendizado de física e matemática. Procurou-se distinguir as concepções de ensino de física conceitual e matematizada, conhecer o papel das equações matemáticas no ensino de física. Como forma de superar a desmotivação no ensino de física e matemática.

Palavras-chave: Motivação. Ensino de física. Formalismo matemático. Resolução de problemas. Estratégias de resolução.

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SUMÁRIO

1.        INTRODUÇÃO        6

2.        REVISÃO DE LITERATURA        8

3.        OBJETIVOS        10

3.1        Objetivo Geral         10

3.2        Objetivo Específico         10

4.        CONCLUSÃO         11

5.        REFERÊNCIAS         15

6.        ANEXOS        16

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  1. INTRODUÇÃO

Este TCC foi organizado com o intuito de compreender a importância das estratégias de resolução de problemas em física e matemática. Para isso, inicialmente, o autor procura realizar um estudo sobre o que é a motivação, salienta a importância da motivação no ensino- aprendizado e realiza um resgate histórico para ver como o contexto de séculos passados influenciou na atual desmotivação no ensino em sala de aula, principalmente em física e matemática. Assim, o pesquisador elencará as principais causas da desmotivação, delineando como as condicionantes pessoais e ambientais de motivação interferem na ocorrência de problemas de motivação.

Posteriormente, são diferenciados os tipos de motivação, para saber como interferem no processo de ensino-aprendizagem do aluno. Além disso, apontam-se as causas da desmotivação no ensino de matemática, a partir de estudos do que dizem os documentos norteadores do ensino e pesquisas de autores que debatem a temática. Entre os textos estudados, destaca-se o dos autores Bonadiman e Nonenmacher (2007), que propõem que o ensino deve ser mais atraente para os alunos, com ênfase na compreensão dos conceitos físicos e na relação destes com coisas e fatos do dia a dia. Portanto, citam que o elemento motivação é fundamental neste processo, cabendo ao professor a tarefa de oferecer ao aluno condições favoráveis e necessárias para seu desenvolvimento e para um bom desempenho.

Procurando entender mais sobre os problemas enfrentados no aprendizado de física, serão apontadas as principais concepções de ensino de física, a conceitual e a matematizada.

Percebida a importância das equações e da matemática para a física, serão apontadas as relações entre matemática e física e observada a importância da matemática para a física e vice-versa, a partir de estudos de Karam (2007), que pesquisou sobre essa questão. Baseando-se em estudos históricos e epistemológicos que evidenciam as inter-relações entre a Matemática e a Física desde a mais remota essência do conhecimento científico, ele afirma que, dentro do contexto escolar, essas

[pic 7]duas disciplinas têm sido tratadas de forma independente e isso tem contribuído para um distanciamento do interesse dos estudantes pelas áreas exatas. Através de um levantamento de categorias para ver como os estudantes percebem as inter-relações entre as disciplinas de Matemática e Física, Karam enfatiza a importância de se pensar em sequências didáticas que abordem a Matemática como estruturante do conhecimento físico e que evidenciem o papel da Física como motivação para o surgimento dos conceitos matemáticos.

Constatou-se como a matemática estrutura o conhecimento físico e como isso implica para o ensino de física.   Nesse caso, foi preciso buscar aporte em Pietrocola (2002), que mostra que existe uma relação muito mais complexa entre ambas as disciplinas. Esse autor defende que um dos atributos essenciais ao educador com relação a esta questão é perceber que não se trata apenas de saber Matemática para poder operar as teorias Físicas que representam a realidade, mas de saber apreender teoricamente o real através de uma estruturação matemática.

Na sequência, evidencia-se o significado e a importância dos modelos matemáticos, a partir de estudos de Pinheiro, Pietrocola e Alves Filho (2001), que apresentam uma discussão sobre conceitos e funções dos modelos na produção do conhecimento físico e sobre o papel estruturador da matemática na construção de modelos.

Caracterizado o papel da modelagem matemática no ensino-aprendizagem de física, serão identificadas as diferenças entre exercícios e problemas, a partir de Oliveira, Moreira e Muenchen (2011), que verificaram as concepções de professores de Física quanto às diferenças entre essas duas modalidades (os problemas e os exercícios no ensino de física). Eles observaram que o trabalho com problemas está fortemente vinculado aos exercícios e as duas modalidades, apesar de diferentes, são consideradas complementares em suas práticas didático-pedagógicas. A análise das entrevistas desta pesquisa também revelou que as concepções de professores de Física sobre problemas e exercícios não são absolutas, apresentando variáveis de acordo com a formação, a experiência em sala de aula e os ideais particulares de cada um.

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