O ensino e aprendizado do Português para deficientes visuais.
Por: brunobraga3 • 21/9/2015 • Monografia • 13.925 Palavras (56 Páginas) • 490 Visualizações
BRUNO BRAGA BRAGA
REFLEXÕES SOBRE INCLUSÃO E ENSINO DO PORTUGUÊS
BELÉM
2008
BRUNO BRAGA BRAGA
REFLEXÕES SOBRE INCLUSÃO E ENSINO DO PORTUGUÊS
Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), apresentado ao Curso de Letras, como requisito parcial para obtenção do grau em Letras, Licenciatura Plena em Português, orientado pela Profa. Dra. Marilucia Barros de Oliveira.
BELÉM
2008
BRUNO BRAGA BRAGA
REFLEXÕES SOBRE INCLUSÃO E ENSINO DO PORTUGUÊS
AVALIADO POR:
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Profa. Dra. Marilúcia Oliveira (orientadora)
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DATA: _______ /_______ /________.
Conceito: _____________________
Posso admitir que o deficiente seja vítima do destino, porém não posso admitir que seja vítima da indiferença.
JOHN KENNEDY
Agradeço primeiramente a Deus, pelo dom da vida e por sua presença em meu dia-a-dia; à minha mãe, pelo apoio e dedicação em todos os momentos; à Profa. Dra. Marilucia Oliveira, pela orientação, e a todos que colaboraram para a realização deste.
Dedico este trabalho à tia Geraldina Coelho da Silva (in memorian), uma das pessoas que mais amei na vida e que mais almejava meu sucesso profissional; e a todas as pessoas que utilizam as letras para expressar as mais variadas formas de arte.
RESUMO
Este Trabalho de Conclusão de Curso, sob o tema “Reflexões sobre Inclusão e Ensino do Português”, tem o objetivo mostrar como tem sido desenvolvida a inclusão do deficiente visual na educação, especificamente no ensino de Português. Para sua elaboração adotou-se pesquisa bibliográfica e pesquisa de campo, utilizando a abordagem qualitativa, seguida da quantitativa, em que os sujeitos foram 02 (dois) professores e 02 (dois) alunos do Instituto Alvarez de Azevedo e 02 (dois) professores e 02 (dois) alunos da Escola José Veríssimo, ambas da Rede de Ensino do município de Belém. Verificou-se durante a pesquisa de campo, constituída pela observação da dinâmica das escolas pesquisadas, assim como a partir dos registros de conversas informais com os alunos com deficiência visual e dos dados colhidos por meio de questionários, que o processo de inclusão desses sujeitos pouco ultrapassa a utilização de alguns recursos de tecnologia e que a falta de adaptações curriculares às necessidades desses alunos compromete a elevação de seu nível de aprendizagem. Conclui-se, portanto, que a educação do deficiente visual, como toda educação especial, necessita de professores especializados nesta área, métodos e técnicas específicas de trabalho, instalações e equipamentos especiais, bem como algumas adaptações ou adições curriculares.
PALAVRAS-CHAVE: inclusão, deficiente visual, ensino do português.
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO .................................................................................................................. | 10 | |
1 | VISÃO PANORÂMICA DE DEFICIÊNCIA VISUAL ............................................. | 14 |
1.1 | Conceito de Deficiência ...................................................................................... | 14 |
1.2 | Algumas Causas da Cegueira ............................................................................ | 16 |
2 | O PROCESSO DE INCLUSÃO E O ATENDIMENTO EDUCACIONAL PARA OS DEFICIENTES VISUAIS ................................................................................. | 18 |
2.1 | Inclusão do Deficiente Visual na Rede de Ensino ........................................... | 18 |
2.2 | Atendimento Educacional ................................................................................. | 19 |
2.3 | Classe Especial ................................................................................................... | 20 |
2.4 | Salas de Recursos .............................................................................................. | 21 |
2.5 | Ensino Itinerante ................................................................................................. | 23 |
2.6 | Centros de Apoio Pedagógico – CAP ............................................................... | 24 |
3 | DEFICIÊNCIA VISUAL E O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA .................... | 26 |
3.1 | O Sistema Braille ................................................................................................. | 27 |
3.2 | O Alfabeto Braille ................................................................................................ | 28 |
3.3 | Sistema Ortográfico e Fonológico do Português ........................................... | 29 |
3.4 | BR Braille ............................................................................................................. | 30 |
3.5 | Alfabeto Braille da Língua Portuguesa ............................................................. | 32 |
4 | ANÁLISE DOS DADOS ........................................................................................ | 36 |
4.1 | Lócus da Pesquisa .............................................................................................. | 36 |
4.2 | Procedimentos Metodológicos .......................................................................... | 36 |
4.3 | Análise dos Dados Coletados nas Entrevistas ................................................ | 37 |
4.4 | Descrição e Análise dos Textos Escolares ...................................................... | 39 |
5 | RECURSOS QUE PODEM AUXILIAR E/OU FACILITAR A APRENDIZAGEM DO DEFICIENTE VISUAL .................................................................................... | 44 |
5.1 | Recursos Didáticos ............................................................................................. | 46 |
5.2 | Avanços Tecnológicos ....................................................................................... | 47 |
CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. | 49 | |
REFERÊNCIAS ................................................................................................................ | 51 | |
ANEXOS ........................................................................................................................... | 53 |
...