O Manuseio e Calibração de Vidrarias
Por: MatheusAlbu • 24/5/2019 • Trabalho acadêmico • 992 Palavras (4 Páginas) • 212 Visualizações
1. Introdução
Para se produzir algum trabalho em um laboratório e obter bons resultados deve-se ter um manuseio adequado de vidrarias e os demais equipamentos. É relevante o conhecimento da calibração de vidrarias por esta ter uma considerável importância atribuída a verificação da precisão dos volumes, através da determinação da massa da água que está dentro da vidraria e sua temperatura, que define a densidade absoluta da água, e consequentemente seu volume.
Em seguida da determinação do volume da água pode-se realizar uma comparação com o volume demarcado na vidraria na temperatura de calibração e observar o quão preciso está a mesma, com a finalidade de corrigir qualquer tipo de erro, sendo que uma má calibração pode produzir resultados controversos.
2. Resumo
O relatório a seguir relata o procedimento de calibração de vidrarias, sendo as mesmas: pipeta volumétrica e balão volumétrico, para tal, foram utilizados também, béquer, termômetro e balança analítica Shimadzu 5 dígitos, para obtenção de um resultado preciso.
3. Objetivos:
I- Apurar os valores verdadeiros de calibração das vidrarias simples (Pipeta e Balão volumétrico) e observar se condizem com as especificações de fábrica, corrigindo seu volume real, para resultados mais precisos em futuros experimentos com as mesmas.
II- Se familiarizar e obter experiência no manuseio correto de vidrarias, balanças e acessórios para futuras aulas experimentais.
4. Parte Experimental
4.1 Material utilizado
Imagem 1 - Pipeta volumétrica de 10,00 mL Imagem 2 - Pisseta
Imagem 3 - Béquer de 100 mL
Imagem 5 - Temômetro
Imagem 7 - Balança analítica Shimidzu de 5 dígitos
Imagem 4 - Água destilada
Imagem 6 - Balão volumétrico 50mL
Imagem 8 - Pêra de sucção (ou pipetador de três vias).
4.2 Métodos
Em primeira instância, o béquer (50mL) vazio foi pesado na balança analítica Shimidzu de 5 dígitos, e logo após foram pipetados 10mL de água destilada e transferidos para o béquer que, novamente, foi pesado – agora com o líquido dentro. Tal procedimento foi feito no intuito de descobrir a massa da água que foi pipetada para o béquer, através da subtração da massa do béquer vazio pela massa do béquer com a água destilada. Esse processo repetiu-se 3 vezes. O mesmo processo foi feito apenas trocando a pipeta por um balão volumétrico de 50mL ± 0,06mL. A temperatura da água utilizada foi aferida e constavam-se 29ºC. A medição da temperatura tem como objetivo descobrir a densidade da água para que, dessa forma, possamos estimar o volume existente no recipiente. Tendo os valores de massa da água em todos os experimentos feitos, e a densidade, foi calculado o volume de água transferido para o béquer através da pipeta e do balão volumétrico, de forma individual. Os cálculos foram feitos 3 vezes para cada experimento. E por fim, foram calculadas as médias, a fim de verificar o desvio padrão existente em cada checagem na balança analítica, e obter, com mais precisão, o volume que existia em cada um dos experimentos.
5. Resultados e Discussões.
5.1 Procedimento Padrão
Subtraindo-se a massa do béquer com água destilada coma a massa do béquer vazio, encontrou-se a massa da água pipetada no béquer e do balão volumétrico. Repetido três vezes o processo, para cada vidraria, e obtendo as três massas - com auxílio da tabela de densidade absoluta da água fornecida pelo Roteiro de Aula - foi feito a razão entre massa e densidade, achando-se o volume de cada processo. Com os volumes encontrados, fez-se a média e a usou como parâmetro para volume da pipeta e do balão volumétrico. Os cálculos foram feitos 3 vezes para cada etapa do experimento.
5.2 Cálculo
5.2.1 1° Experimento.
1. Massa da água na pipeta
59,7002 – 49,2483 = 10,4519 g
Volume da água na pipeta
V=10,4519 = 10,4944 cm³
0,995944
2. Massa da água na pipeta
59,1121 – 49,2482 = 9,86390 g
Volume da água na pipeta
V=9,86390
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