TrabalhosGratuitos.com - Trabalhos, Monografias, Artigos, Exames, Resumos de livros, Dissertações
Pesquisar

O Objetivo Principal Foi Determinar A Fluidização Das Partículas Para Diferentes Percentagens De Caudal.

Por:   •  10/10/2023  •  Relatório de pesquisa  •  2.449 Palavras (10 Páginas)  •  99 Visualizações

Página 1 de 10

[pic 1]FLUIDIZAÇÃO

[pic 2][pic 3][pic 4]


[pic 5][pic 6]

Sumário

O objetivo principal foi determinar a fluidização das partículas para diferentes percentagens de caudal.

Esta atividade laboratorial foi divida em duas fases. A primeira teve como propósito, determinar a diferença de pressão lida no manómetro e ler a altura que as partículas atingiram na coluna de fluidização, através do manuseamento do rotâmetro. A segunda fase baseou-se no cálculo da porosidade através dos volumes das partículas e dos espaços vazios entre elas, bem como, a massa volúmica das partículas.

Concluímos que a porosidade e a velocidade de fluidização são diretamente proporcionais. Ao comparar os valores obtidos para a parte teórica e experimental concluímos que se encontra de acordo com o esperado. A relação entre a variação da pressão e a velocidade de fluidização, não se encontram de acordo com o esperado.

O valor da velocidade de fluidização teórica é de 2,31E-02 m/s e da velocidade de fluidização experimental é de 3.47E-02 m/s. 


Índice

Introdução        3

Métodos        4

Resultados e Discussão        5

Conclusões        8


Introdução

No âmbito da unidade curricular Fenómenos de Transferência II realizamos esta atividade laboratorial sobre fluidização para complementar o estudo realizado em Mecânica de Fluidos.

A fluidização consiste num aumento de velocidade de um fluido ascendente através de um leito de partículas, de modo a suportá-las, mas não as arrastar junto com o mesmo. Existem dois tipos de fluidização: a fluidização homogênea utilizada nesta prática laboratorial e a fluidização agregativa utilizada especificamente para gases. Esta apresenta diversas vantagens como a agitação contínua das partículas, elevados coeficientes de transferência de calor e massa que leva a trocas de calor muito rápidas entre sólidos e fluidos e uniformização da temperatura em todo o leito.

[pic 7]Em contraste, também apresenta algumas desvantagens como a perda de sólidos por arrastamento de partículas finas e o grande consumo de energia.

A fluidização depende da velocidade mínima de fluidização que corresponde ao momento em que as partículas começam o seu movimento. Abaixo desta velocidade o leito não fluidiza; bastante acima dela as partículas são levadas para fora do leito e um pouco acima da velocidade mínima o leito fluidiza normalmente, como podemos ver na figura1.

Idealmente, as etapas de fluidização estariam de acordo com a figura2, onde de A a B há um aumento de velocidade e da variação de pressão do fluido, de B a C o leito está fluidizado, de C a D com o aumento de velocidade há pouca variação na pressão devido à mudança da porosidade do leito, que mede a fração de espaços vazios do leito, e de D a E  a variação da pressão é constante com o aumento da velocidade de fluidização. Após o ponto E as partículas são arrastadas pelo fluido.

Esta prática laboratorial teve como objetivo determinar a fluidização das partículas para diferentes percentagens de caudal recorrendo à observação das diferenças de altura do manómetro diferencial e coluna de fluidização para os diferentes caudais e diferentes rotâmetros. A instalação experimental utilizada está representada na figura3.[pic 8][pic 9]

Métodos

A primeira fase desta atividade laboratorial consistiu no ensaio de fluidização.

Iniciou-se ao ligar a bomba para que a mesma permitisse a circulação de água para o rotâmetro. Através do rotâmetro ajustaram-se as percentagens de caudal com o intuito de analisar a diferença de pressão no manómetro. Simultaneamente, leu-se no papel milimétrico da coluna de fluidização a altura que as partículas atingiam. Repetiu-se este processo para cada percentagem de caudal. 

A segunda fase começou com a pesagem da proveta, seguida da pesagem destas com as partículas de vidro, recorrendo a uma balança, para obter a massa das partículas. Posteriormente, colocamos as partículas numa proveta graduada, para obter o volume que estas ocupam, incluindo os espaços vazios entre elas. De imediato, foi adicionado 30ml de água às partículas, de modo a obter o volume das mesmas. Por último, foi calculada a diferença do volume das partículas com os respetivos espaços vazios e apenas o volume das partículas, para adquirir o volume dos espaços vazios. Com este valor, e o volume das partículas, foi calculada a porosidade pela equação 2.1. Recorreu-se ao valor da massa e do volume das partículas, para obter a massa volúmica das mesmas com a equação 2.2.

                                                                                                                                   (2.1)[pic 10]

                                                                                                                                         (2.2)     [pic 11]

       

     

Resultados e Discussão

A relação entre a variação de pressão e a velocidade de fluidização (equação 3.1) depende das propriedades do fluido e das condições experimentais. Para o leito fixo quando a velocidade de fluidização aumenta, a variação de pressão também aumenta. Isso ocorre porque a velocidade do fluido aumenta, o que faz com que mais partículas sejam arrastadas pelo fluido e, consequentemente, ocorra uma maior colisão entre as partículas, aumentando a resistência do fluido, como pode ser observado na figura 4. No entanto, para o leito fluidizado é esperado que a variação de pressão se mantenha constante ao longo do aumento da velocidade de fluidização.  

Ao comparar os valores obtidos para a variação de pressão teórica (equação 3.2) e experimental (equação 3.3) representada, respetivamente, pelas figuras 4 e 6, concluímos que não se encontram totalmente de acordo com o esperado. Na figura 4, correspondente ao gráfico da variação de pressão teórico, quanto ao leito fixo, a variação de pressão aumenta linearmente com a velocidade superficial do fluido. Contudo, na figura 6, correspondente ao gráfico da variação de pressão experimental, a variação de pressão aumenta, mas não de forma linear. Na figura 4, no leito fluidizado a variação de pressão não se mantém constante durante todo esse período. No momento em que fluidiza este estabiliza, no entanto volta a aumentar, mas não de forma tão acentuada como no leito fixo. Relativamente à figura 6, a variação de pressão no leito fluidizado não chega a ficar constante, visto que, não atinge valores de velocidade suficientes para ficar totalmente fluidizado.

...

Baixar como (para membros premium)  txt (10.6 Kb)   pdf (435.5 Kb)   docx (963.6 Kb)  
Continuar por mais 9 páginas »
Disponível apenas no TrabalhosGratuitos.com