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O PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO BOLSISTA

Por:   •  10/9/2020  •  Projeto de pesquisa  •  2.374 Palavras (10 Páginas)  •  129 Visualizações

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PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA DO BOLSISTA

Título do Plano de trabalho do Bolsista: PROSPECÇÃO FITOQUÍMICA DE QUATRO ESPÉCIES VEGETAIS DE USO MEDICIANL E SUA ATIVIDADE FUNGICIDA.

Nome do Bolsista/Estagiário: Flavio Soares Firmino

Nome do Orientador: Prof. Dr. Manoel Feitosa Jeffreys (UNIP)

Nome dos Colaboradores: Fabio Raphael Moreira Cáuper (UNIP); Luciana Lima de Brito (UNIP); Cecilia Veronica Nunez (INPA)

Universidade de Lotação: UNIP

  1. INTRODUÇÃO

O uso de plantas para a cura de determinados tipos de enfermidades faz parte da cultura de varias nações e muitas vezes estas plantas são a única forma de medicina de algumas comunidades, o comercio das plantas vem se disseminando ate em grandes cidades através de feiras, mercados, e ainda algumas espécies muitas vezes são cultivadas em residências.

O interesse acadêmico a respeito do conhecimento que estas populações detêm sobre plantas e seus usos têm crescido, após a constatação de que a base empírica desenvolvida por elas ao longo de séculos pode, em muitos casos, ter uma comprovação científica, que habilitaria a extensão destes usos à sociedade industrializada (Farnsworth 1988). A floresta amazônica apresenta altos índices de biodiversidade e endemismo, estima-se que possua entre 25000 a 30000 espécies vegetais endêmicas (Cunninghan, 1996). Entre essas espécies destacam-se quatro famílias, ASTERACEAE, CRASSULACEAE, LAMIACEAE, RUTACEAE.

Dentre as espécies da família ASTERACEAE, existe a Artemísia vulgaris, simplesmente chamada de Artemísia no Brasil, serve para ajudar no tratamento de anemia, cólicas, dor de estômago, gastrite, nervosismo, nevralgia, falta de apetite, mau hálito, regular o ciclo menstrual irregular e aliviar as cólicas (Oliveira et al 2009).

Com relação ao gênero CRASSULACEAE, existe a kalanchoe daigremontiana, conhecida popularmente como aranto, mãe de milhares, Calanchoê, Planta-chapéu-mexicano, Planta-jacaré, Espinha-do-diabo, Planta-panda, Planta-maternidade, é nativo da África, mas se adaptou facilmente ao clima brasileiro, onde também é encontrado. Trata-se de uma espécie de planta suculenta que vive bem em regiões tropicais e subtropicais. Elas são utilizadas pela população da África e das Américas no tratamento de infecções e inflamações (Pinnheiro et al, 2016).

Dentre as espécies da família LAMIACEAE, existe a Plectranthus Amboinicus, conhecida popularmente como malva-branca, malva-do-pântano, malvaísco, malvarisco; altea, bismalva, hierba cañamera, malvavisco e malbaxuri. O produto fitoterápico composto pelas planta medicinal Plectranthus amboinicus, é um medicamento tradicional com uso consolidado em toda a Paraíba, além dos estados do Rio Grande do Norte, Pernambuco e Ceará (Brasil),(Trindade et al, 2009). Vem sendo usado há mais de 100 anos para várias afecções como aftas, amigdalites, faringites, picadas de insetos, furúnculos, úlceras varicosas, hemorragias nasais, rinites, acne. É também, utilizado usado para tratar acidez, mau hálito, enxaqueca, enjôos e má digestão (Bertoldi et al, 2004).

Dentre as espécies da família RUTACEAE, existe a ruta graveolens, conhecida popularmente como arruda-doméstica, arruda-dos-jardins, ruta-de-cheiro-forte, Suas folhas são utilizadas como chá com fins calmantes. Na forma de infusão, ou empregando-se as folhas secas em pó, combate os piolhos. Uma crença popular de raiz africana, remontando aos tempos coloniais, dita que os homens usem um pequeno galho de folhas por cima de uma orelha, ou que um galho seja mantido no ambiente, para espantar maus espíritos. Desde a antiga Grécia, era usada para afastar doenças contagiosas (Bailière et Fils, 1884). Os escravos africanos usavam-na contra mau-olhado. A Igreja, no início da era cristã, fazia raminhos de arruda para espargir água-benta nos fiéis (Yamashita et al., 2009).

  1. JUSTIFICATIVA

Nos antepassados varias sociedades detinham conhecimento sobre plantas medicinais, com recursos escassos a única forma de se curar de enfermidades era através de tratamento com determinados tipos de plantas, ate nos tempos de hoje em algumas comunidades essa pratica continua sendo cultural. Neste sentido, este estudo se faz necessário devido a falta de estudos mais aprofundados sobre as espécies citadas, vendo que o potencial de seus princípios ativos podem ser usados em potenciais métodos terapêuticos e tratamento de doenças isoladas, com por exemplo a ARTEMISIA ANNUA que e utilizada pela fitoterapia como um complemento para o tratamento do câncer de mama, um outro exemplo seria a KALANCHOE DAIGREMONTIANA, que possui  a substância bufadienolídeo com propriedades que podem ser antioxidantes e, algumas vezes, usada para o combate ao câncer, porém ainda não está totalmente esclarecida por estudos científicos e necessita de mais pesquisas. Outro foco deste trabalho será a produção de artigos científicos para publicação em revistas de cunho biológico e/ou farmacológico.    

  1. OBJETIVO:
  1. Geral

Realizar o estudo fitoquímico e avaliação das atividades biológicas dos extratos de ARTEMISIA ANNUA, KALANCHOE DAIGREMONTIANA, PLECTRANTHUS AMBOINICUS e RUTA GRAVEOLENS.

  1. Específicos:

- Obter os extratos hexânicos e metanólicos de ARTEMISIA ANNUA, KALANCHOE DAIGREMONTIANA, PLECTRANTHUS AMBOINICUS e RUTA GRAVEOLENS.

- Realizar a triagem fitoquímica dos extratos;

- Avaliar os extratos obtidas quanto ao seu potencial antifúngico;

- Identificar as principais classes químicas nos extratos por espectroscopia de RMN de ¹H de 300 MHz.

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