O Plano de Aula

PLANO DE AULA 1

1. Identificação

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro.

Professore: Igor Souza Casitta

Publico alvo: Ensino médio (duas turmas de 2° ano)

Escola: xxxxxx

Tema: Equilíbrio químico

2. Introdução

Os educadores e professores na área de química têm apontado diversas dificuldades relacionadas ao processo de ensino e aprendizagem dos conteúdos quando se trata de abordar conteúdos mais complexos que demandam uma compreensão mais teórica sobre a química. Em linhas gerais têm apontado a descontextualização e desvinculação de conteúdos da química, assim como o distanciamento do cotidiano do aluno, como os principais motivos para tais dificuldades. Nesses apontamentos também estão incluídos os livros didáticos, aulas e métodos não satisfatórios que de maneira geral apresentam uma abordagem tradicional e engessada na divisão e abordagem dos conteúdos (OLIVEIRA ,2010)

O termo processo ensino- aprendizagem é um complexo nome para designar um sistema no qual relaciona as intenções comportamentais entre professor e aluno, sendo, mas do que o termo “ensino” e “aprendizagem”, analisando como se fossem processos que não depende da ação do ser humano. Nas palavras do educador Paulo Freire, não existe ensino sem aprendizagem.

“Educar alguém é um processo dialógico, um intercâmbio constante. Nessa relação de ensino-aprendizagem, educador e educando trocam de papéis o tempo inteiro: o educando aprende ao passo que ensina e o educador ensina e aprende com o outro. Paulo Freire expressa que a escola deve ser um lugar de trabalho, de ensino, de aprendizagem. Um lugar em que a convivência permita estar continuamente se superando, porque a escola é o espaço privilegiado para pensar.” (FREIRE, 1975)

Para o aluno do segundo ano do ensino médio, a internalização do conteúdo proposto, com o ambiente onde ele é inserido, ou seja, o cotidiano deste é muito importante para o ensino-aprendizagem, tornando as aulas de química, mas interessantes e participativas, gerando um ambiente propicio para o ensino. Nesse contexto torna-se importante o uso de metodologias alternativos, das quais, se integrem ao cotidiano dos alunos, mostrando que a química não é algo distante da sua realidade.  Com isso o uso da investigação agrega a internalização do conhecimento, visto que os questionamentos a serem formulados e posteriormente respondido pelos alunos fomentará o pensamento crítico e o debate entre eles irá fomentar a construção do saber científico.

Desta forma os conceitos de equilíbrio químico serão conduzidos aos alunos através da abordagem investigativa pela criação de questionamentos a serem debatidos sobre fatores que afetam o estado dinâmico que a reação se encontra quando entra nesse estado, onde a velocidade da reação direta e inversa se igualam.

3. Objetivo geral

        Apresentar aos alunos os conceitos de equilíbrio químico a partir de questionamentos gerados sobre como o equilíbrio é estabelecido após o começo da reação e reversibilidade.

4. Objetivo específico

        Transmitir aos alunos conhecimento sobre os conceitos de equilíbrio químico e os fatores que o afetam.  Como compreender que o estado de equilíbrio é alcançado quando velocidade da transformação dos reagentes em produtos é exatamente igual à velocidade da transformação dos produtos em reagentes. Nessas condições, não há transformação aparente do sistema, mas as reações direta e inversa se processam simultaneamente.

5. Desenvolvimento Metodológico

Antes de iniciar a aula uma breve discussão será iniciada com os alunos afim da percepção dos conceitos prévios acerca das reações e conceitos básicos de cinética, feito isso a aula será continuada com a formulação de um questionamento para debate entre os alunos que será a: “Quando pode-se saber que uma reação está em equilíbrio? Qual fator define isso? É apenas visualmente?”. Feito o questionamento, a aula teórica será iniciada com uma introdução ao conceito de equilíbrio, fatores que afetam o equilíbrio das reações, velocidade da reação, etc.