PLANO DE AULA - QUÍMICA ORGANICA
Por: Fernando Neves • 29/9/2021 • Relatório de pesquisa • 1.456 Palavras (6 Páginas) • 316 Visualizações
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO[pic 1][pic 2]
SECRETARIA ESTADUAL DA EDUCAÇÃO
ESCOLA ESTADUAL FULANO BELTRANO
PLANO DE AULA
I - IDENTIFICAÇÃO | |
Escola Estadual Fulano Beltrano | |
Disciplina | Química |
Conteúdo | Introdução a Funções Oxigenadas |
Período letivo | II bimestre |
Série | 3° série do Ens. Médio |
Carga horária total | 1 h/a (5 min) |
Professor | Fernando Batista Neves |
II – OBJETIVO GERAL |
O objetivo desta aula é desenvolver o aprendizado do conteúdo de funções oxigenadas contextualizada aos hormônios que o corpo humano produz. |
III – OBJETIVO ESPECIFICO |
O objetivo especifico dessa aula é discutir a importância de se estudar as funções oxigenadas e avaliar de que forma essas funções podem ser encontradas nos hormônios e o papel que esses desempenham no corpo, além de compreender de que forma será desenvolvido o instrumento avaliativo do bimestre. |
IV - CONTEUDO PROGRAMÁTICO |
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V - METODOLOGIA |
A metodologia escolhida para aula é a expositiva dialogada. Onde a aula iniciará com uma breve explicação do que são as funções oxigenadas, em seguida, a partir de falas como “fulano tem teta de porco”, “peito de bombo” será explicado sobre a necessidade de falar sobre a de ginecomastia (mamas no sexo masculino). Dado o fato de que a ginecomastia está associada principalmente a produção de estrogênio, a composição química desse grupo de hormônios (estrogênio) será utilizada como estratégia de contextualização do conteúdo de funções oxigenadas. Por fim, a Abordagem Baseada em Problemas será realizada através da Pesquisa Bibliográfica, a qual os alunos terão que desenvolver conforme o documento de orientação (ANEXO I). |
VI - RECURSOS DIDATICOS |
A aula será realizada via plataforma Google Meet, de tal modo que serão necessários para a sua execução, computador com acesso à internet. A apresentação será realizada utilizando a plataforma “Canva” para a exibição do conteúdo. |
VII - AVALIAÇÃO |
Por se tratar do uso da metodologia “Aprendizagem Baseada em Problemas” a avaliação será realizada com base na interação e no desenvolvimento do o aluno ao longo das etapas de construção da pesquisa bibliográfica. Para essa aula, a avaliação constará no papel participativo do aluno durante e depois a explanação do conteúdo. |
VIII – BIBLIOGRAFIA BÁSICA | |||||
CISCATO, Carlos Alberto Mattoso; PEREIRA, Luis Fernando; CHAMELLO, Emiliano; PROTI, Patricia Barrientos Proti. Química. 1. ed. São Paulo: Moderna, 2016. v. 3. | |||||
IX – BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR | |||||
SOUSA, Angélica Silva; OLIVEIRA, Guilherme Saramago; ALVES, Laís Hilário. A Pesquisa bibliográfica: princípios e fundamentos. Caderno da Fucamp, v. 20, n. 43, p. 20, 2021. VARELLA, Drauzio. Ginecomastia. 2011. Drauzio. Disponível em: https://drauziovarella.uol.com.br/drauzio/artigos/ginecomastia/. | |||||
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ANEXO I – DOCUMENTO DE ORIENTAÇÃO AO INSTRUMENTO AVALIATIVO
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ANEXO II – FICHAMENTO DO ARTIGO BASE PARA A ELABORAÇÃO DA AULA
BOROCHOVICIUS, Eli; TASSONI, Elvira Cristina Martins. Aprendizagem baseada em problemas: uma experiência no ensino fundamental. Educação em Revista, v. 37, p. 22, 2021. |
“A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), (...) é um método de ensino e aprendizagem que nasceu em 1965 na escola de medicina de McMaster, na cidade de Hamilton, província de Ontário, no Canadá. O objetivo era ampliar o conhecimento e o desenvolvimento das habilidades médicas dos alunos em trabalho coletivo, cooperativo e colaborativo, partindo de situações-problema hipotéticas e próximas daquilo que os futuros médicos encontrariam em suas vidas profissionais” p. 3. “As publicações a respeito da ABP no Ensino Superior indicam que o método possibilita uma maior interação entre os alunos nos trabalhos em grupo e o estreitamento da relação entre professor e alunos, favorecendo o ensino e a aprendizagem” p. 3. “Apesar de privilegiar muitas atividades centradas no aluno, este artigo desmitifica o conceito de autodireção do método, de forma a apresentar a relevância da mediação do professor em cada fase do processo, (...) destacando-se os aspectos fundamentais do tema” p. 3. “O professor colabora para que o aluno pesquise, conheça as fontes de informações, domine o caminho para acessá-las e aprenda a selecioná-las, compará-las, criticá-las e integrá-las ao seu mundo intelectual, mas não deixa de ser fonte de informações e de experiências práticas para o seu aluno. Professor e aluno são parceiros na construção do conhecimento, a empatia é fundamental e, por meio dela, abre-se o diálogo para que o professor conheça as dificuldades, a desmotivação e o desinteresse do aluno, assumindo uma atitude de mediação pedagógica” p. 4. O método de Aprendizagem Baseada em Problemas, de acordo com os autores, tem como principal característica a descentralização do conhecimento, onde o professor era visto como o único detentor de tal, e passa a entender o aluno como protagonista desse conhecimento, ou seja, a ABP é uma metodologia centrada no aluno onde o professor possui o papel de mediador desse conhecimento. “ABP surge como uma alternativa para a construção do conhecimento, dado tratar-se de uma metodologia de ensino e aprendizagem em que um problema é utilizado como início de discussão de um conceito ou conteúdo, com direcionamento do professor daquilo que é produzido pelos alunos em pequenos grupos, motivando-os a pesquisar” p. 5. “Os trabalhos com uso do método ABP foram desenvolvidos pelos alunos seguindo quatro importantes passos: 1) fizeram individualmente a leitura da situação-problema proposta pelo professor, discutiram a situação-problema em grupo e apresentaram ao professor o Relatório Parcial para ser corrigido; 2) com base na correção do Relatório Parcial realizada pelo professor, fizeram pesquisa no material didático disponibilizado em sala de aula, com possibilidade de estenderem as pesquisas fora do ambiente escolar, e apresentaram em grupo o Relatório Final por escrito sobre o que aprenderam; 3) fizeram uma apresentação oral criando possibilidades de discussão sobre os temas abordados em debate; 4) líderes fizeram avaliação do processo.” p. 12. “Apesar de a ABP ter sido originalmente criada em uma estrutura de aprendizagem interdisciplinar e autodirigida, observa-se que pode ser utilizada com modificações, sem perder a sua essência: atividades organizadas em grupos, a partir de uma situação-problema que gere o desenvolvimento do pensamento reflexivo, a pesquisa e a troca de conhecimento e experiência entre as pessoas” p. 18 – 19. “(...) a ABP privilegia trabalhos em grupos que envolvem pensar, agir e sentir, intensificando as relações entre os alunos e entre o professor e os alunos, com objetivos claros: pesquisar, debater e produzir compreensões a respeito do estudado. Pelo fato de o método estimular a pesquisa, há investimento de tempo no desenvolvimento de leituras, de registros nos relatórios, de discussões em grupo, de pesquisas, de produções de texto, de apresentações, de debates e de autoavaliações que mobilizam mais a ação do aluno, gerando compromisso e envolvimento que podem impactar diretamente na imagem que os alunos vão construindo de si mesmos como estudantes e nas relações que vão estabelecendo com os conhecimentos e com a própria aprendizagem”. p. 19. Assim os autores apontam que outras metodologias com base na ABP podem ser utilizadas dentro desse processo de construção de conhecimento, de tal forma que esse método possibilite a pesquisa, o debate e a produção de conhecimento a partir do que é estudado. Além disso, o uso da ABP estimula o uso da interdisciplinaridade, precisando diversas vezes entender o problema sobre a perspectiva de uma ou mais ciência. |
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