PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE UM POSTO DE COMBUSTÍVEL

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UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ - UNIVALI

ARIELE COLLAÇO SCOLARO

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE UM POSTO DE COMBUSTÍVEL.

Itajaí

2019

ARIELE COLLAÇO SCOLARO

PLANO DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DE UM POSTO DE COMBUSTÍVEL.

Plano de Gerenciamento de resíduos sólidos apresentado como requisito parcial para a obtenção da M1 da disciplina de Gestão e Tratamento de Resíduos Industriais do curso de Engenharia Química pela Universidade do Vale do Itajaí, Escola do Mar, Ciência e Tecnologia, 10o período.

Professor (a): Tania Denise Pedrelli.

Data: 03/09/2019.

Itajaí

2019

1. Descrição

O empreendimento é um posto de combustível com comercialização de gasolina, etanol, e óleo diesel. A estrutura do posto está contida de loja de conveniência, área para lavação de veículos, área para troca de óleo e filtros, banheiros, setor administrativo e 16 bombas de abastecimento. O estabelecimento funciona 24 horas por dia, sendo todos os dias da semana.

1. Procedimentos Operacionais

A área de abastecimento e bombas, e a área de descarga de combustíveis possuem piso de concreto impermeável e canaletas que direcionam os efluentes da pista para caixa separadora de água e óleo. Os frentistas fazem uso de flanelas para realizar o serviço de abastecimento dos veículos, do qual limpam o bico da bomba de combustível ao término do abastecimento. Essa atividade tem por objetivo evitar o gotejamento de combustível tanto no veículo abastecido quanto no piso do posto.

A área de lavagem de veículos possui um poço de captação de água do lençol freático, próximo a caixa separadora de água e óleo, fora da área do posto.

 As atividades desenvolvias na loja de conveniência apenas consiste na venda de lanches. Há lavagem dos talhares e louças utilizadas pelos clientes, mas há utilização de copos descartáveis, guardanapos, sachês de molhos, embalagens de bebidas, salgadinhos, chocolates e canudos.

Na área de troca de óleo e filtro, há a geração de resíduos pelas embalagens onde estavam acondicionados o óleo novo, o óleo velho retirado do automóvel e os filtros que são trocados. Esses resíduos gerados devem ser acondicionados em local apropriado e posteriormente levados por empresas licenciadas ambientalmente.

O escritório gera papéis como resíduos, no escritório apenas atividades administrativas são realizadas.

1. Diagnóstico

• Origem

RESÍDUOS NA ÁREA DE ABASTECIMENTO:

- Estopas usadas;

- Toalhas usada;

- Papel usado.

RESÍDUOS NA ÁREA DE TROCA DE FILTRO E ÓLEO:

- Óleo usado;

- Estopas usadas;

- Embalagens de armazenamento de óleo usadas;

- Filtro de óleo usado;

- Filtro de ar usado.

RESÍDUOS NA LAVAGEM DE VEÍCULOS:

- Efluente líquido (água, detergente, cera);

- Luva usada;

- Tambor de embalagem de detergente;

- Tambor de embalagem de cera;

- Papel usado;

- Toalha usada.

RESÍDUOS DO SETOR ADMNISTRATIVO:

- Plástico usado;

- Papel usado;

- Tambor de lixo comum.

RESÍDUOS DA LOJA DE CONVENIÊNCIA:

- Copo descartável;

- Sachês de molho usados;

- Guardanapos usados;

- Pacote de salgadinhos e doces usados;

- Embalagens de bebidas usados;

RESÍDUOS DOS BANHEIROS:

- Rejeitos sanitários.

• Classificação dos Resíduos e Volume

Para Júnior (2010) a norma NBR-10004, os resíduos podem ser classificados da seguinte forma:

∙ Classe I: Resíduos perigosos. Aqueles que apresentam periculosidade correspondem a ¼ do total de resíduos gerados no território brasileiro. Precisam ser retirados, transportados e destinados por pessoas e/ou empresas qualificadas conforme normas e leis em vigência.

. ∙ Classe II A: Resíduos orgânicos em geral. Aqueles que não se enquadram nas classificações de resíduos classe I – Perigosos ou de resíduos classe II B – Inertes. Os resíduos classe II A – Não inertes podem ter propriedades, tais como: biodegradabilidade, combustibilidade ou solubilidade em água. Não são considerados perigosos mais poluem quando em decomposição.

 ∙ Classe II B: Resíduos inertes, ou seja, que não interagem com o meio ambiente. Quaisquer resíduos que, quando amostrados de uma forma representativa, e submetidos a um contato dinâmico e estático com água destilada ou deionizada, à temperatura ambiente, conforme não tiverem nenhum de seus constituintes solubilizados a concentrações superiores aos padrões de potabilidade de água, excetuando-se aspecto, cor, turbidez, dureza e sabor.

Abaixo na Tabela 1, verificamos as quantidades geradas de resíduos e suas classificações:

Tabela 1: Levantamento de Resíduos Sólidos no Posto de Combustível, e sua Classificação

RESÍDUOS SÓLIDOS	QUANTIDADE/SEMANA	CLASSE	DESTINO FINAL
Embalagens de óleos usados	10 unidades	Classe I	Coleta Empresa Especializada
Filtro de óleo e ar usados	16 unidades	Classe I	Coleta Empresa Especializada
Estopas sujas com gasolina, óleo e graxa.	2,5 Kg	Classe I	Coleta pela Prefeitura
Óleo lubrificante usado	52,5 litros	Classe I	Coleta Empresa Especializada
Rejeitos Sanitários	22,1 Kg	Classe IIA	Coleta pela Prefeitura
Vidro	3,3 Kg	Classe IIB	Coleta pela Prefeitura
Plástico/Garrafa Pet	4,3 Kg	Classe IIB	Coleta pela Prefeitura
Papel	5,2 Kg	Classe IIA	Coleta pela Prefeitura
Alumínio	1,7 Kg	Classe IIB	Coleta pela Prefeitura
Orgânico	0,2 Kg	Classe IIA	Coleta pela Prefeitura