PRÁTICA 01-CARACTERIZAÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS
Por: Francisco Ivanildo • 23/9/2015 • Trabalho acadêmico • 1.564 Palavras (7 Páginas) • 282 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, E TECNOLOGIA.
DEPARTAMENTO DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
COORDENAÇÃO GERAL DE ENSINO
GERÊNCIA DE SUPORTE TÉCNICO E PEDAGÓGICO
CURSO DE LICENCIATURA PLENA EM QUÍMICA
DISCIPLINA: BIOQUÍMICA
PROFESSOR: MARCELO SANTOS DA SILVA
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA 01-CARACTERIZAÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS
FRANCISCO IVANILDO ALVES BEZERRA
IGUATU
2015
RELATÓRIO DA AULA PRÁTICA 01-CARACTERIZAÇÃO DOS ÁCIDOS NUCLÉICOS
1. INTRODUÇÃO
Durante a evolução da célula formou-se uma molécula, que hoje sabemos ser o ácido desoxirribonucleico (DNA ou ADN): molécula longa, constituída por uma sequência de nucleotídeos, que por sua vez é formado por três diferentes tipos de moléculas: um açúcar (pentose), um grupo fosfato, e uma base nitrogenada. Essa importante molécula contém as informações básicas para a formação de um ser vivo e para sua reprodução. Como já foi colocado acima que, o DNA é formado por nucleotídeos, existem quatro tipos de nucleotídeos, representados pelas letras A, C, G e T. As formas como esses nucleotídeos se arrumam é que faz com que os seres vivos sejam diferentes um dos outros. E por isso, as mínimas mutações ocorridas em apenas um nucleotídeo de sua fita, pode alterar a produção de uma proteína importante e causar doenças genéticas, que podem comprometer o ser vivo. Assim, os quatro tipos de nucleotídeos se arrumam de diversas maneiras na molécula de DNA, formando os diferentes seres vivos.
Uma molécula de DNA é formada por duas fitas de nucleotídeos, que ligados pelas pontes de hidrogênio, forma o que é chamado de dupla hélice. O modelo da dupla-hélice de Watson e Crick foi prontamente aceito pela comunidade científica; ele explicava pelo menos três características fundamentais do material genético: a capacidade de duplicação, a capacidade de conter informações para a produção de proteínas e a capacidade de sofrer mutação. Nessa fita, as bases nitrogenadas seguem o seguinte padrão de combinação: A (adenina) sempre se liga com T (timina), e C(citosina) com G (guanina). A simples combinação dessas letras é o que forma os seres vivos.
As cadeias de nucleotídeos são formadas por uma pentose (açúcar de cinco carbonos) associada a um ou mais grupos fosfato e a uma base nitrogenada, As quatro bases nitrogenadas contidas no DNA são: adenina, citosina, guanina e timina. Na figura abaixo podemos observar a demonstração, das bases nitrogenadas presentes na cadeia de DNA.
As bases nitrogenadas citosina e timina são chamadas de Pirimidinas, e as bases adenina e guanina, chamadas de Purinas.
No caso da banana e a cebola, pelo fato de que os seus, DNA’s são poliplóides, ou seja, ter várias cópias de cromossomos em cada célula, facilitando a visão do DNA a olho nu.
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2. OBJETIVOS
Verificar a existência de moléculas de DNA em amostra de vegetais
através da visualização a olho nu a partir de mecanismos de isolamento em laboratório.
3. METODOLOGIA
A aula prática aconteceu no laboratório de Bromatologia, na aula de Bioquímica no dia 01 de julho de 2015. De inicio foi entregue pelo professor Marcelo Silva os roteiros das práticas, onde o mesmo dividiu a sala em duas equipes e cada equipe ficou com uma prática.
Nas duas práticas foram picadas a banana e a cebola, cada uma separadamente em uma placa de petre, em seguida cada equipe mediu 100mL de água destilada em uma proveta, para ser colocado em cada béquer (figura A), e logo depois cada uma das equipes mediu 60mL de detergente utilizando a proveta, em seguida pesou-se 5g de NaCl em uma balança analítica, em seguida foi adicionado, o detergente e o NaCl em cada béquer contendo a água destilada, para ser homogeneizado. Após esse procedimento foi utilizado o liquidificador onde foi colocado a cebola picada e a solução contendo a água destilada (figura B), o NaCl e o detergente, que foram liquidificados em seguida e colocado em um béquer e levado ao banho Maria a 65 ºC, por uns 15 minutos (Figura C). O mesmo procedimento foi feito com a banana. Enquanto os béqueres estavam no banho Maria, foi preparado em um recipiente maior contendo água e gelo, para se fazer o resfriamento, dos extratos ao serem retiradas do banho Maria. (Figura D)
Passados os 15 minutos, os dois extratos foram colocadas na água com gelo para serem resfriadas por 5 minutos. (Figura E) Em seguida foi filtrada cada extrato (figura F), logo após mediu-se 100mL de Álcool Etílico e colocados vagarosamente dentro de cada béquer. Em seguida as soluções foram misturadas com um bastão de vidro. (figura G)
No final foi possível observar uma espécie de nuvem branca nos béqueres contendo o extrato de banana e da cebola, formando assim uma solução de duas fases. (Figura H)
3.1 MATERIAIS
Vidrarias
- 2 Placas de petre
- 4 béqueres
- 2 proveta de 100 mL
- 2 Bastões de vidro
- 2 Funis de vidro
Amostra e Reagentes
- 1 banana
- 1 cebola
- Água destilada
- NaCI (sal de cozinha)
- Detergente para louça
- Álcool etilico a 95 gelado (-10°C)
3.2 EQUIPAMENTOS
- Banho-maria (60°C)
- Balança analítica
- Papel' de filtro
- Vasilha contendo água e gelo
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
O detergente dissolve as membranas lipídicas além de desintegrar os núcleos e os cromossomos das células da cebola, liberando o DNA.Com a ruptura das membranas, o conteúdo celular, incluindo DNA e proteínas, soltam-se e dispersam- se na solução. Um dos componentes do detergente, o sulfato de sódio, desnatura as proteínas, separando-as do DNA cromossômico.
A adição de sal, no início da experiência, proporcionou ao DNA um ambiente favorável. O sal contribui com íons positivos Na+ que neutralizam a carga negativa do DNA. Nessa forma, O DNA precipita na solução aquosa.
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