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PREPARAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO E CÁLCULO DE RENDIMENTO

Por:   •  22/9/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.492 Palavras (6 Páginas)  •  369 Visualizações

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[pic 1]

Eliel da Silva Oliveira – RA 033182

Gretah Núbia de Souza Belo – RA 033239

Nailton Sabino dos Santos – RA 032746

Pâmela Gonçalves da Silva – RA 032976

Patricia Freger Pinto – RA 032900

PREPARAÇÃO DE CLORETO DE SÓDIO E CÁLCULO DE RENDIMENTO

[pic 2]

SÃO BERNARDO DO CAMPO, 08 DE SETEMBRO DE 2015

INTRODUÇÃO

Metais alcalino-terrosos

Os metais alcalino-terrosos (alcalino por formarem álcalis – as bases de Arrhenius – terrosos por seus óxidos serem por muito tempo chamados de terra) representam os elementos do grupo 2A da tabela periódica, com configuração eletrônica terminando em ns², onde n representa o número correspondente à última camada (variando de 1 a 7).

Constituem essa família os elementos: berílio, Be (z = 4); magnésio, Mg (12); cálcio, Ca (z = 20); estrôncio, Sr (z = 38); bário, Ba (z = 56); e rádio, Ra (z = 88).

[pic 3]

Reatividade

Como possuem dois elétrons na camada de valência, os metais alcalino-terrosos são comumente encontrados na natureza sob estado de oxidação +2 (pois também são altamente reativos, e, nos casos do cálcio, estrôncio e bário, são tanto quanto os elementos da família 1A).

O berílio e o magnésio, por causa das suas respectivas energias de ionização, apresentam os valores mais altos de potenciais de redução (assim, os menores potencias de oxidação) do grupo 2A. Ao passo que os potenciais dos outros metais, são equiparáveis com os alcalinos.

A exceção do berílio, quando em contato com água, os metais tendem a formar hidróxidos com consequente liberação de hidrogênio gasoso. Entretanto, a reação do magnésio com água é bastante lenta, pois há formação de película passivante de oxidação do metal (MgO) que dificulta o processo, ou até mesmo a reação com outras substâncias à temperatura ambiente.

Em contato com oxigênio, formam óxidos de caráter básico (o bário também pode dar origem ao peróxido de bário, caso sejam mantidas altas pressões e temperaturas); haletos e nitretos (MX2, M3N2); e especialmente o bário, cálcio e estrôncio, também tendem a formar hidretos metálicos do tipo MH2.

Propriedades físico-químicas

Assim como os metais alcalinos, os alcalino-terrosos possuem baixos valores de eletronegatividade(até 1,5 EV, segundo escala de Pauling) crescentes com a diminuição do número de camadas (de baixo para cima), e baixos valores de energia de ionização (também crescente de baixo para cima).

O estrôncio, bário e rádio são os metais que apresentam mais radioisótopos (isótopos radioativos): o estrôncio tem 4 isótopos naturais estáveis (com o Sr-88 o mais abundante, cerca de 83%) e 16 radioativos (com o Sr-90 o que possui maior meia-vida: mais de 29 anos); o bário possui 7 isótopos naturais estáveis e 15 radioativos (o mais duradouro, Ba-133, com meia vida de 10,5 anos); o rádio é o único que não possui isótopos naturais estáveis, apenas radioisótopos (sendo o Ra-226 o que possui maior meia-vida: quase 1600 anos).

Todos são sólidos à temperatura ambiente e formam retículos cristalinos hexagonais de empacotamento denso (berílio e magnésio), estruturas cúbicas de faces centradas (cálcio e estrôncio) e corpo centrado (bário).

OBJETIVO

Comparar a reatividade dos metais do grupo 2 com o grupo 1 e também comparar a reatividade dentro do próprio grupo (2).

MATERIAIS UTILIZADOS

  • 15 tubos de ensaio;
  • 2 cadinhos de porcelana;
  • Espátula;
  • Bico de Bunsen;
  • Triângulo de porcelana;
  • Estante para tubo de ensaio;
  • Palha de aço.

REAGENTES UTILIZADOS

  • Fita de Magnésio;
  • Fenolftaleína;
  • Carbonato de Cálcio em pó;
  • Solução de Cloreto de Magnésio 0,1 mol/L;
  • Solução de Cloreto de Cálcio 0,1 mol/L;
  • Solução de Nitrato de Estrôncio 0,1 mol/L;
  • Solução de Cloreto de Bário 0,1 mol/L;
  • Solução de Sulfato de Sódio 0,100 mol/L;
  • Solução de Cromato de Potássio 0,100 mol/L;
  • Solução de Hidróxido de Sódio 0,100 mol/L;
  • Água destilada.

PROCEDIMENTO

  • Tomou-se um pequeno pedaço de aproximadamente 3 cm de fita de magnésio, observou-se a aparência e lixou-se, utilizando palha de aço;
  • Colocou-se água destilada em um tubo de ensaio até aproximadamente a metade, e adicionou-se duas gotas de fenolftaleína;
  • Colocou-se neste tubo de ensaio a fita de magnésio previamente lixada e observou-se a reação;
  • Com a ajuda de uma pinça metálica e um bico de Bunsen, iniciou-se a queima de um pequeno pedaço de magnésio metálico;
  • Transferiu-se o magnésio para um cadinho de porcelana e aguardou-se o final da queima, tendo o cuidado de não observar a queima diretamente;
  • Transferiu-se parte do resíduo da combustão do magnésio para um tubo de ensaio contendo água destilada, agitou-se e adicionou-se duas gotas de fenolftaleína;
  • Aqueceu-se em um cadinho de porcelana uma pequena porção de Carbonato de Cálcio (CaCO3) em pó, durante cinco minutos;
  • Deixou-se o cadinho esfriar, transferiu-se o resíduo para um tubo de ensaio, adicionou-se água, agitou-se e adicionaram-se duas gotas de fenolftaleína e observou-se;
  • Separou-se 12 tubos de ensaio e, em cada três tubos adicionou-se gotas de solução 0,1 mol/L de cloreto de magnésio, cloreto de cálcio, nitrato de estrôncio e cloreto de bário;
  • A cada um dos três tubos contendo os sais adicionou-se gotas de solução 0,100 mol/L de sulfato de sódio, cromato de potássio e hidróxido de sódio e observou-se as reações.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

No primeiro experimento realizado, lixou-se um pequeno pedaço de fita de magnésio com palha de aço e adicionou-se em um tubo de ensaio com água destilada até a metade, com duas gotas de fenolftaleína.  Observou-se que houve liberação de H2 e também mudança na coloração da água, tornando-a de incolor a rosada devido ao magnésio que, em contato com a água, tornou-se uma base Mg(OH)2.

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