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Padronização de NaOH

Por:   •  27/8/2017  •  Relatório de pesquisa  •  1.229 Palavras (5 Páginas)  •  816 Visualizações

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Instituto de Química e Biotecnologia

Química Analítica II

Padronizar as soluções de NaOH e HCl

Maceió, de 2017

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Instituto de Química e Biotecnologia

Química Analítica II

Padronizar as soluções de NaOH e HCl

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Maceió,  de 2017

Introdução

A necessidade do ser humano de desenvolver novas técnicas para aprimorar seus métodos, trouxe também um aprimoramento nos resultados através dessas novas técnicas. No campo de pesquisa científica, a evolução dos processos experimentais é notória e constante, porém alguns métodos, apesar de não serem atuais, ainda são largamente utilizados e recomendados no meio científico por sua eficiência e confiabilidade, e um desses procedimentos é a titulometria.[1]

A titulometria é uma análise quantitativa que tem por finalidade medir a concentração desconhecida de uma solução utilizando uma solução padrão (de concentração conhecida), podendo ser realizada de diversas formas, tais como: titulometriaácdio-base, titulometria de precipitação, titulometria de complexação e titulometria de oxidação-redução. Vale ressaltar que existem ainda outros tipos de titulometria, como a titulometria espectroscópica e a titulometria volumétrica, mas estas não são importantes no momento. Deve ser utilizada a titulação que mais se aproxima do resultado desejado ou dos recursos disponíveis em laboratório.[1]

Para realizar o procedimento, é necessário que seja realizada previamente a inspeção das vidrarias e reagentes a serem utilizados no experimento. Após essa etapa, é feita a montagem dos equipamentos a serem utilizados. Depois da montagem, é necessário se ter em bancada a solução padrão (agente titulante) e a solução de concentração desconhecida (titulado) devidamente identificadas. Para a titulação se utilizam, primordialmente, bureta e erlenmyer. A bureta deve ser ambientada com a solução que será utilizada na bureta. O erlenmeyer deve conter a outra solução a ser utilizada acrescido de indicador de pH, caso seja necessário.[1]

A partir dos cálculos necessários, se terá uma noção teórica de quanto será necessário da solução contida na bureta, porém esse valor varia e na realização do experimento é importante o manejo correto da bureta, principalmente próximo ao ponto de viragem (técnica de meia gota) para que este seja observado corretamente. O ponto de viragem é observado pela mudança de cor persistente que ocorre na solução. Notada a variação de cor, o despejo/gotejamento da solução da bureta deve ser interrompido imediatamente e realizada a leitura da bureta utilizando técnica para que se possa seguir com os cálculos e determinar a concentração do titulado.[1]

Objetivo

Padronizar as soluções de NaOH e HCl.

Vidrarias e equipamentos

  • Bureta de 25mL
  • Béquer de 50mL e 100mL
  • Erlenmeyer de 250mL
  • Proveta de 50mL
  • Balão volumétrico de 100mL
  • Pipeta volumétrica de 10mL

Reagentes utilizados

  • Solução NaOH~ 0,1000 mol/L
  • Solução HCl~ 0,1000 mol/L
  • Fenolftaleína 0,1% (m/v) em etanol
  • Ftalato ácido de potássio (KHC8H4O4)
  • Balança analítica
  • Água destilada

Procedimento experimental

  1. Padronização da solução de NaOH~ 0,1000 mol/L

  • Com um intervalo de 12mLa 18mL do volume de NaOH na bureta, foi calculado a massa de biftalato de potássio para o consumo de um certo volume da bureta;
  • Após os cálculos, mediram-se três porções de massa calculada anteriormente de biftalato e transferiu-se para erlenmeyers de 250mL devidamente marcados;
  • Inseriu-se cerca de 100mL de água destilada a cada erlenmeyer ( incluindo a lavagem das paredes do mesmo desde o gargalo) e agitou-se, cuidadosamente, dissolvendo-se todo o sal e homogeneizou-se a solução;
  • Agregou-se 2-3 gotas de fenolftaleína em cada erlenmeyer e titulou-se a solução de NaOH, escoada de uma bureta de 25mL. Ao aparecimento do primeiro tom rosado persistente, o qual corresponde ao volume do ponto final (Vf). Anotou-se o volume gasto da solução de NaOH. (ponto antes da viragem de coloração, limpar as paredes do erlenmeyer com água destilada).
  1. Padronização da solução de HCl~ 0,1000 mol/L
  • Separou-se 3 alíquotas de 10mL da solução de HCl 0,1000 mol/L, transferiu-se para erlenmeyers numerados e acrescentou-se cerca de 100mL de água destilada.
  • Agregou-se 2-3 gotas de fenolftaleína em cada erlenmeyer e titulou-se a solução padrão de NaOH que foi padronizada anteriormente escoando-a  de uma bureta de 25mL. Ao atingir o ponto de viragem, anotaram-se os valores em cada erlenmeyer..

Resultados e discussões

  • Padronização da solução de NaOH 0,1 M

Com auxílio da equação balanceada e sua estequiometria, calculou-se a massa do biftalato de potássio utilizado na padronização de NaOH 0,1 M para que fossem consumidos de 12 a 18 mL do volume da bureta.

Na primeira parte do experimento foi usada uma solução padrão primária de biftalato de potássio, soluções que apresentam um grau de pureza próximo de 100%, e por esse motivo foi utilizado na primeira parte do experimento.

        Na segunda parte do experimento, a padronização da solução de HCl foi realizada a partir da solução de NaOH já padronizada anteriormente e considerada padrão secundária.

KHC8H4O4, Mm= 204,22 g/mol

KHC8H4O4(aq) +NaOH(aq) → NaKC8H4O4(aq) + H2O(L)[ NaOH] = 0,1 M

Vmin= 12 mL e Vmáx= 18 mL

n NaOH = [ NaOH] x V NaOH = 0, 100 x 0,012 = 1,2 x 10-3

como n NaOH = n Bif.

nBif. = 1,2 x 10-3Mm Bif.= 204,22 x 1,2 x 10-3

m Bif.= 0,2451 g KHC8H4O4

Para VMax= 18,00 mL

n NaOH = 0,100 x 0,018 = 1,8x10 -3 mol

m Bif. = 0,3676g KHC8H4O4

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