Procedimento Experimental
Por: Allan Viana • 1/7/2018 • Relatório de pesquisa • 1.634 Palavras (7 Páginas) • 256 Visualizações
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Relatório da Aula Prática de Química 2: Titulação
Alan Viana da Silva
Ana Beatriz Teixeira Dourado
Igor Santos Morais
Tássio Sales Oliveira
Moisés Assis Leite
Ilhéus – BA
2018
Sumário
Introdução .................................................................................. 3
Procedimento Experimental ...................................................... 5
Resultados e discussões ............................................................ 6
Resultados e discussões (terceira parte)..................................... 8
Conclusões................................................................................. 11
Referências Bibliográficas......................................................... 12
- Introdução:
A filtração é um processo físico de separação de misturas heterogêneas do tipo sólido-líquido ou gás-sólido. Como o próprio nome indica, utiliza-se um filtro (um material poroso) para reter as partículas sólidas, separando-as do líquido ou do gás. Existem dois tipos de filtração: a filtração simples ou filtração comum e a filtração a vácuo. Veja cada uma:
* Filtração simples: Em laboratório, um papel de filtro, que possui formato de círculo, é dobrado ao meio duas vezes, ficando dividido em quatro partes, conforme mostra a figura a seguir. O papel pregueado aumenta a área de superfície de filtração, acelerando o processo. Se a parte que interessa é o resíduo sólido que fica retido no papel de filtro, é possível dobrá-lo ainda mais para deixá-lo ainda mais pregueado:
[pic 3]
* Filtração a vácuo: A diferença é que se aplica um vácuo (baixa pressão) dentro do recipiente que coletará a solução filtrada, o que faz com que haja uma sucção que acelera o processo.
[pic 4]
*Indicadores:
Os indicadores ácido-base são substâncias naturais ou sintéticas que têm a propriedade de mudarem de cor em função do pH do meio.
O pH é o potencial hidrogeniônico, ou seja, refere-se à concentração de íons [H+] ( ou H3O+) em uma solução. Quanto maior a quantidade desses íons, mais ácida é a solução.
Desse modo, os indicadores apresentam uma cor quando estão em meio ácido e outra cor quando estão em meio básico.
A escala de pH geralmente varia entre 0 e 14, sendo que o 7 representa um meio neutro, os valores abaixo de 7 são meios ácidos e quanto menor o pH, mais ácido é o meio, enquanto os valores acima de 7 são meios básicos e quanto maior esse valor, mais básico é o meio.
O sistema de funcionamento dos indicadores é o seguinte: geralmente eles são um ácido fraco ou uma base fraca que entra em equilíbrio com a sua base ou ácido conjugado, respectivamente, que apresenta coloração diferente. Veja um exemplo:
Indicador ácido + H2O ↔ H3O+ + Base conjugada
(cor A) (cor B)
Quando esse indicador genérico entra em contato com um meio ácido, segundo o Princípio de Le Chatelier, o equilíbrio é deslocado no sentido de formação do ácido fraco, ficando com a cor A. Por outro lado, se o indicador entrar em contato com um meio básico, os íons OH- da solução básica irão reagir com os íons H3O+ do indicador.
Existem vários indicadores artificiais usados em laboratório, sendo que os três mais usados a fenolftaleína e o principal delas.
- Fenolftaleína: é um indicador líquido que fica incolor em meio ácido e rosa intenso em meio básico:
No processo de titulação, tomando o exemplo de uma solução de um ácido de concentração desconhecida, um volume medido do ácido é adicionado a um Erlenmeyer, e um titulante – uma solução de concentração conhecida de base -, é adicionada com uma bureta até um ponto de equivalência, indicado pela mudança de cor do indicador adicionado antes do início da titulação
[pic 5].
- Procedimento Experimental:
- Primeira Parte: Montagem e conhecimento dos instrumentos utilizados na filtração.
O objetivo desta etapa do procedimento foi a montagem dos instrumentos que seriam utilizados na filtração.
- Materiais:
• Argola suporte para filtro de vidro;
• Funil de vidro;
• Recipiente contendo a mistura a ser filtrada;
• Recipiente para receber o líquido filtrado;
• Béquer de vidro;
• Funil de Buchner;
• Kitassato;
• Mangueira;
• Filtro de papel;
- Métodos:
Nessa etapa foram feitas uma pesquisa sobre os instrumentos a serem utilizados e selecionados para utilização.
- Segunda Parte: Titulação do Biftalato de Potássio.
- Materiais:
• Béquer de 100 ml;
• Balança Analítica com precisão de 0,1 mg;
• Bastão de vidro;
• Balão volumétrico de 100 ml;
• Erlenmeyer de 100 ml;
• Bureta graduada de 25 ml;
• Proveta de 50 ml;
• Solução de 𝑁𝑎𝑂𝐻 0,1 mol/L-1;
• Água destilada;
• Biftalato de potássio;
• Solução indicadora de fenolftaleína 1% alcoólica.
- Métodos:
Inicialmente teria-se que preparar uma solução de Hidróxido de Sódio (NaOH) 0,1mol\L, calculou-se a massa que deveria ser utilizada na balança analítica. Após a pesagem a substância foi diluída com água destilada até obter o volume de 50 mL. A próxima fase se deu objetivando a determinação da concentração da solução de NaOH, a partir dai, a solução de Biftalato de Potássio (𝐶8𝐻5𝐾𝑂4) se originou. Após uma Bureta foi colocada a solução NaOH junto ao suporte universal e bob ela um Erlenmeyer contendo o Biftalato e três gotas Fenolftaleína. A solução foi deixada em gotejamento até que a solução mudasse de coloração, apresentando-se rosada, indicando neutralização, assim notou-se o volume gasto, para determinar através do cálculo o valor da concentração.
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