Quimica resenha descritiva
Por: fernando911 • 27/9/2016 • Relatório de pesquisa • 646 Palavras (3 Páginas) • 687 Visualizações
Acadêmico: Leonardo Vinicius das Neves Melo
Santarém/PA
23/09/2016
Título da resenha: O perigo da corrosão em armaduras de concreto
Título original: Corrosão em armaduras de concreto
Autor: Thiago Ramos Pereira
O perigo da corrosão em armaduras de concreto
No que se trata do perigo da corrosão em armaduras, o concreto é um importante elemento para as edificações e a durabilidade dela depende das características do projeto e seu detalhamento. A patologia mais generalizada do concreto é a corrosão de armaduras, principalmente em concretos aparentes, ocorre porque é um processo eletroquímico onde existe um anodo e um catodo e a água é o eletrólito. Qualquer diferença de potencial entre pontos pode gerar corrente e consequentemente a corrosão. A deterioração pode ocorrer de duas formas simultâneas: uma delas diz respeito à perda de seção das barras e seus efeitos e a outra se refere ao comportamento mecânico de fissuração do concreto e suas consequências. É preciso haver uma intervenção na estrutura, para não haver um desfecho indesejável que é o colapso da estrutura.
Segundo o autor para evitar, algumas previdências, iniciais, simples como determinação do recobrimento das armaduras e profundidade de carbonatação, fornecem informações fundamentais no estudo das causas para corrosão. Para notar a corrosão nas armaduras de concreto é necessário uma avaliação e um conhecimento específico e ensaios de laboratório
Os denunciadores da falta de qualidade no desempenho dos edifícios são os defeitos ou patologias. A corrosão diminui a seção de armadura e fissuração do concreto, eventualmente pode surgir manchas avermelhadas produzidas pelo óxido de ferro. Também ocorre fissuras, pois os produtos de corrosão ocupam espaço maior que o aço original. As causas para isso são variadas, mas as mais comuns são: a insuficiência ou má qualidade do concreto do recobrimento da armadura e a presença de cloretos. Ocorre a insuficiência quando o pH do cimento hidratado reduz 12,5 para 9, devido ao hidróxido de cálcio de concreto reagir com o gás carbônico da atmosfera, conforme a equação: Ca(OH)2+CO2=CaCO3+H2O. O tempo que a carbonatação leva para atingir a profundidade onde se encontra o aço depende da espessura do recobrimento e de sua permeabilidade e esta, está associada à resistência mecânica do concreto (que depende do fator água/cimento) e o grau de compactação.
A corrosão por cloretos podem estar presentes também na água de amassamento e eventualmente, nos agregados. Em regiões próximas ao mar ou atmosferas industriais, só cloretos penetram no concreto durante a fase de uso. O cloreto destrói a camada protetora da armadura. Em concreto armado, sempre que for necessário usar cloretos, é recomendável diminuir o fator água/cimento e aumentar tanto a espessura quanto a qualidade do recobrimento da armadura. O teor de cloretos pode ser facilmente avaliado através de ensaio específico realizado em amostras representativas.
Para ocorrer corrosão deve existir um eletrólito(a água), uma diferença de potencial (pode surgir por diferença de umidade, concentração salina, etc), oxigênio e agentes agressivos como cloro. Existem dois tipos de reação onde há uma diferença de potencial entre os pontos: a reação anódica e a reação catódica. A corrosão também gera produtos finais como a geetita (aFeOOH), a lepidocrocita (u – (8FeOOH.FeOCl) e a magnetita (Fe3O4).
É usada uma “jaqueta” que impede os agentes corrosivos de chegar á estrutura armada do concreto, em peças que já sofreram fissuras ou perda da seção do concreto.
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