Parte de Resenha Descritiva, Estado, Governo e Mercado
Por: Lumory12 • 22/2/2016 • Resenha • 701 Palavras (3 Páginas) • 603 Visualizações
INTRODUÇÃO
Durante o século XX o Estado adotou alguns ideais, passando pelo liberalismo e indo ao socialismo, dessa forma teve surgiu uma visão híbrida sobre a função do Estado.
Pode-se observar como decorreu a ascensão do liberalismo na Europa e nas Américas, nesses locais não eram permitido a influência do Estado no mercado, pois acreditavam que a sociedade sustentaria sozinha as necessidades dos cidadãos através do livre mercado.
Apesar disso, se observa na Europa o surgimento do Estado socialista após a Primeira Guerra Mundial, e foi instituída a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas que era com ideais totalmente diferentes dos princípios liberais. No Estado socialista o governo mantinha o controle de todos os meios produtivos da economia, tornando assim o livre mercado limitado.
Após a quebra da bolsa de Nova Iorque em 1929 os discursos liberais que julgavam o mercado como auto regulável, foi enfraquecido, são fomentados na sociedade os ideais do Estado de bem-estar social, onde o Estado passou a ter novas funções, intervinha nas relações do mercado, e, a manutenção das necessidades da sociedade passou a ser de sua responsabilidade.
Porém, por volta dos anos de 1980, antecedendo as crises do petróleo, o Estado reconhece a necessidade de uma reformulação de seus ideais, admite um modelo híbrido entre o liberalismo e Estado de bem-estar social. Transforma-se dessa forma a função do Estado em agente regulador, além da manutenção da visão social, acaba nascendo o Estado neoliberal.
Essas alterações de visões e atribuições estatais aconteceram devido mudanças sociais geradas a partir da expansão do capitalismo, do desenvolvimento tecnológico que foram baseados em conflitos sociais entre nações e forças políticas internas á cada sociedade.
O ESTADO LIBERAL
Após a monarquia absoluta ceder lugar á monarquia constitucional, os ideais liberais começaram a ganhar força através das críticas ao regime vigente, acreditava-se que a intervenção Estatal nas relações sociais e econômicas havia sido exacerbada.
Alguns liberais como Jeremy Benthan, Thomas Malthus, David Ricardi e Hebert Spencer faziam a interpretação da Lei dos Pobres, uma forma de transferência de renda do governo para uma parte da população que não conseguiam se sustentar, fomentava assim o aumento da população improporcional
Á capacidade de produção alimentar, o crescimento de uma população de baixa qualidade e diminuir a importância salarial perante a sociedade, lei essa que contraria princípios de uma sociedade livre, onde o individuo tem independência.
Os ideais liberais ganharam força a partir do século XIX, em consequência de pressões protagonizadas por intelectuais e pela classe burguesa, o antigo Estado acaba sendo substituído pelo Estado mínimo, e tem como atribuição as funções da lei e da ordem social ao poder público.
O Estado liberal não se envolvia nas ações do mercado, e pregava a ideia de autonomia econômica. As relações sociais passam a ser definidas através de relações econômicas após a emancipação do mercado que fomentou a mercantilização das relações sociais.
Na sociedade pré-capitalista do século XX, os direitos trabalhistas não são
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