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RELATÓRIO CROMATOGRAFIA DE ADSORÇÃO (COLUNA)

Por:   •  18/8/2015  •  Relatório de pesquisa  •  1.974 Palavras (8 Páginas)  •  1.510 Visualizações

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Licenciatura em Química

Gabriela Pereira de Souza

RELATÓRIO

 CROMATROGRAFIA DE ADSORÇÃO (COLUNA)

Vitória da Conquista

Abril 2015


GABRIELA PEREIRA DE SOUZA

RELATÓRIO

 CROMATROGRAFIA DE ADSORÇÃO (COLUNA)

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Vitória da Conquista

Abril 2015


SUMÁRIO

1        OSERVAÇÃO IMPORTANTE:        

2        INTRODUÇÃO        

3        OBJETIVO:        

4        MATERIAL E REAGENTES:        

5        PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:        

6        RESULTADOS E DISCUSSÃO        

7        CONCLUSÃO        

8        REFERÊNCIAS        

  1. OSERVAÇÃO IMPORTANTE:

ESTE RELATÓRIO FOI CONCEBIDO ATRAVÉS DE RELATOS E OBSERVAÇÕES DOS COLEGAS QUE EFETURAM A PRÁTICA. SENDO QUE A AUTORA DESDE NÃO PARTICIPOU DE DUAS DAS TRÊS AULAS NECESSÁRIAS À REALIZAÇÃO DA PRÁTICA.

  1. INTRODUÇÃO

Entre os diversos métodos de análise, a cromatografia ocupa um lugar de destaque devido a sua eficiência para efetuar a separação, a identificação e a quantificação das espécies químicas, isoladamente ou em conjunto com outras técnicas instrumentais de análise. Apesar do nome cromatografia ser originário de crom = cor e graphie = escrita, esse processo também pode ser utilizado para substâncias incolores.

        A utilização da cromatografia é muito ampla, principalmente em processos de separação, identificação, preparação e dosagem de substância químicas. Por exemplo, pode-se cromatografar a urina de um cavalo para saber se ele estava dopado ou não quando ganhou uma corrida, ou ainda isolar de um certo vegetal uma substância de interesse farmacológico.

        A cromatografia de adsorção, técnica utilizada nesta prática, é um procedimento no qual uma solução de substâncias a separar se desloca numa direção predeterminada por uma disposição de aparatos, por meio de uma fase sólida, insolúvel, inorgânica ou orgânica, sendo os componentes retidos em medida individualmente distinta. Em geral, na cromatografia de adsorção, empregam-se como adsorventes óxidos, óxidos hidratados ou sais.

        A mistura de substâncias atravessa a fase sólida, finamente dividida, sendo que cada componente da mistura percorre uma distância por ser menos ou mais retido na superfície do sólido. A escolha do dissolvente (substância ou mistura que constituem a fase móvel na cromatografia), baseia-se, em geral, no fato de que as substâncias em questão podem eluir-se bem com os mesmos solventes ou misturas de solventes que as dissolvem bem.

        A cromatografia de adsorção (ou coluna) fundamenta-se basicamente na polaridade relativa das moléculas envolvidas. Adiciona-se à coluna de vidro (ou a uma bureta) o adsorvente (fase estacionária), geralmente sílica, e a mistura a ser analisada é aplicada na parte superior da coluna. O eluente é passado através da coluna por ação da gravidade. Para que o adsorvente tenha maior eficácia, é necessário que suas partículas sejam de tamanho uniforme e tenha uma maior superfície de contato com a amostra, ou seja, deve estar bem pulverizado.

        A velocidade na qual um composto é eluído da coluna depende de sua polaridade, da polaridade da fase estacionária e da polaridade do solvente utilizado como eluente. Se o composto é mais atraído pela fase estacionária do que pelo solvente, ele migrará mais lentamente da coluna. Caso contrário, se o composto tiver maior afinidade pelo solvente ele migrará mais rapidamente da coluna, gastando menos tempo e solvente. O êxito de uma coluna dependerá então da escolha de um suporte e solvente adequados para a sua realização. Em alguns casos é possível visualizar a separação dos componentes de uma mistura observando o desenvolvimento de manchas diferentes na coluna ou acompanhando com uma luz ultravioleta. 

        Em alguns casos, é possível visualizar a separação dos componentes de uma mistura observando o desenvolvimento de manchas diferentes na coluna ou acompanhando com uma luz ultravioleta. Entretanto, geralmente torna-se necessário o acompanhamento da separação dos componentes pela técnica de cromatografia em camada delgada (CCD), ou seja, coleta-se frações com volume predeterminados, as quais provavelmente conterão os componentes da mistura separados, e para confirmação deste fato, utiliza-se a CCD.        

        A escolha do eluente também é muito importante e é feita baseando-se na polaridade e solubilidade entre este e a amostra. A polaridade deve ser, geralmente, menor que a do composto e o último deve ser parcialmente solúvel. A cromatografia em coluna tem a vantagem de poder utilizar vários solventes, um de cada vez, para separar diferentes componentes. Assim, em separações simples, utiliza-se apenas um solvente para todo o processo e em separações mais complexas utiliza-se uma série de solventes, em ordem crescente de polaridade.

  1. OBJETIVO:

Aprender técnicas de separação dos componentes de uma mistura.

  1. MATERIAL E REAGENTES:
  • Suporte
  • Garra metálica
  • Bureta
  • Algodão
  • Bastão de vidro
  • Sílica gel
  • Béquer
  • Cicloexano
  • Erlenmeyer
  • Corante (colorau)
  1. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL:

  1. Fixou-se num suporte, com ajuda de garras, uma coluna cromatográfica n vertical.
  2. Colocou-se cuidadosamente uma fina camada de algodão na base inferior na coluna com o auxílio de um bastão e introduziu-se o eluente na coluna até cerca de ¼ da coluna da altura total desta. Verificou-se o funcionamento da torneira.
  3. Pesou-se 5,0046 g de sílica em um béquer de 100 mL, a este se adicionou eluente suficiente para se formar uma pasta fluida, homogênea e sem bolhas.
  4. Abriu-se um pouco a coluna deixando-a gotejar em um erlenmeyer durante o enchimento.
  5. Com a ajuda de um bastão de vidro, deitou-se de modo contínuo a suspensão de sílica na coluna, introduzindo parte do solvente recolhido no erlenmeyer.
  6. Deixou-se gotejar por cerca de 10 minutos após o enchimento a coluna para facilitar a sedimentação dos grânulos de sílica. Fechou-se a torneira deixando-se o solvente cobrir a parte superior da coluna.
  7. Distribuiu-se homogeneamente sobre o topo da coluna de sílica, com a ajuda de uma pipeta, a amostra até 0,5 cm e por último sobre a amostra colocou-se mais 0, 5 cm de gel de sílica.
  8. Em uma proveta mediu-se 4 mL de hexano e o adicionou lentamente na coluna, para não danificar a camada de gel de sílica do topo. Após a adsorção, procedeu-se a eluição com hexano, vertendo cuidadosamente o solvente pelas paredes internas da coluna. Ao mesmo tempo, abriu-se a torneira para ecoar o solvente e o deixou eluir pela coluna até ficar com cerca de 3 mm acima do nível da sílica.
  9. Coletou-se todo o hexano em um frasco de vidro e rotular como fração F1
  10. Sem que a coluna secasse, quando o hexano terminar,adicionou-se á coluna 3 mL do segundo solvente diclorometano e trocou-se o erlermeyer para coletar a fração F2;
  11. Repetiu-se o procedimento acima com o AcOET(3 mL)e o ultimo eluente AcOET-MeOH 1:1 (3mL);
  12. As frações foram cobertas com papel laminado, com pequenos furos para evaporar a evaporação do solvente que foram mantidas em capela até a próxima aula.
  13. Na aula seguinte terminou-se de evaporar os solventes e colocou-se um pouco de diclorometano em um béquer e tornou ao erlermeyer. Logo em seguida as frações foram analisadas por CCD.
  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os quatro solventes utilizados hexano, diclorometano, acetona e álcool são chamados de fases móveis e promoveram a separação dos componentes da mistura.

        A sílica gel é a fase estacionária que realizará o empacotamento do colorau e, quando a fase móvel passar por ela irá reagir com os grupos funcionais a depender da polaridade e, afinidade de ácidos e bases efetuando assim a separação das fases.

        O colorau contém os carotenoides que queremos separar, há a predominância maior do atípico conhecido como bixina que contém um grupo ácido e um éster metílico nas extremidades.

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