RELATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL
Por: João Victor Oliveira • 7/8/2016 • Relatório de pesquisa • 1.624 Palavras (7 Páginas) • 742 Visualizações
FUNDAÇÃO DE ENSINO DE CONTAGEM – FUNEC/CENTEC
QUÍMICA INDUSTRIAL
RELATÓRIO DE QUÍMICA ANALÍTICA INSTRUMENTAL
Colorimetria
Alunos: Bruno Tassi de Castro Data de realização da prática: 19/04/2016
João Victor de Oliveira Gandra Data de entrega: 26/04/2016
João Vitor Antunes de Souza Professora: Valéria Bruno
Rafael de Castro Nogueira 3º de Química
Contagem, 26 de Abril de 2016
RESUMO
A colorimetria é um método laboratorial muito simples que não necessita de nenhum equipamento muito específico, o que o torna barato. Este procedimento consiste na determinação da concentração de uma amostra através da comparação de sua coloração com a coloração de soluções denominadas “Padrões”, que são soluções de concentração definidas compostas pelo mesmo analito das amostras a serem analisadas.
Este método simples é extremamente eficiente quando realizado de forma correta, o que reforça a importância de se conhecer os possíveis erros e buscar a maneira de evita-los ou corrigi-los, conforme será visto adiante.
INTRODUÇÃO
A colorimetria comum baseia-se na comparação visual da coloração da solução problema com as colorações de soluções padrões semelhantemente desenvolvidas. Geralmente, é empregada luz branca, natural ou artificial. A comparação visual é levada a efeito com equipamento muito simples, mas está sujeita às limitações do olho humano à dificuldade em distinguir pequenas diferenças de intensidade de coloração e à reduzida sensibilidade abaixo de 450 nm e acima de 675 nm. Outra limitação da colorimetria visual é a decorrente do emprego de luz branca; a solução em estudo não pode conter outra espécie absorvente Além do componente interessado. O erro relativo na colorimetria é de 3-5% ou, eventualmente, maior. As aplicações da colorimetria se limitam à determinação de constituintes menores, na faixa de 10-5 a 1%. As duas técnicas de comparação mais usadas na colorimetria visual são o método da escala de padrões e o método da variação da espessura.
No método da escala de padrões, a solução problema (concentração desconhecida), depois de convenientemente tratada para o desenvolvimento do sistema corado, é comparada com uma escala de soluções padrões obtidas semelhantemente. A solução problema e as soluções da escala de padrões, são levadas ao mesmo volume em tubos especiais com forma apropriada para a comparação colorimétrica.
A comparação colorimétrica segundo o método da escala de padrões é feita com o auxílio dos chamados tubos de Nessler. São tubos de vidro claro, de fundo chato, uniformemente calibrados. Eles são construídos em formas alta e baixa, com capacidades de 50 e 100 mL e, eventualmente, com tampa esmerilhada. Os tubos são dispostos em uma estante de madeira, que se acha munida na base com uma placa de vidro branco opalino em ângulo de 90°, para refletir a luz natural de baixo para cima através dos tubos (Fig. 3).
As soluções padrões são colocadas em ordem crescente de concentração da substância a determinar. A escala é preparada de modo que a solução problema possa ficar situada entre as soluções padrões dos dois tubos extremos. A comparação colorimétrica é feita por observação vertical das camadas líquidas. A concentração da solução problema será igual à da solução da escala com igual intensidade de coloração. Na prática, a solução problema fica situada quase sempre entre dois tubos adjacentes da escala. Quando a diferença de concentração de um para outro dos tubos adjacentes é suficientemente pequena, então atribui-se à solução problema uma concentração intermediária. Não sendo assim, pode-se preparar uma segunda escala de padrões, com soluções extremas contendo concentrações iguais às dos dois tubos adjacentes da primeira escala entre as quais ficou situada a solução problema.
[pic 1]
OBJETIVOS
Realizar a colorimetria para definir a concentração de uma solução de KMnO4
MATERIAIS
Balão Volumétrico de 1000,00mL
Balão Volumétrico de 100,00mL
Pipeta Volumétrica de 5,00mL
Pipeta Volumétrica de 10,00mL
Pipeta Volumétrica de 15,00mL
Pipeta Volumétrica de 20,00mL
Pipeta Volumétrica de 25,00mL
Béquer de 100mL
Tubo de Nessler
Bastão de Vidro
Caneta Retroprojetora
REAGENTES
Água Destilada
Permanganato de Potássio (KMnO4) com pureza de 98%
EQUIPAMENTOS
Balança Analítica
Pipeta de Paster
PROCEDIMENTOS
Pesou-se 1,0204g de Permanganato de Potássio (KMnO4) na balança analítica.
Transferiu-se a quantidade pesada para um béquer de 100mL, adicionou-se água destilada e com um bastão de vidro homogeneizou-se a mistura.
Transferiu-se a solução preparada para um balão volumétrico de 1000,00mL.
Completou-se o volume do balão volumétrico com água destilada até que se atingisse o menisco.
Homogeneizou-se a solução.
Desta solução, com o auxílio da pipeta volumétrica de 10,00mL e da pêra, foram pipetadas 10,00mL.
Transferiu-se o volume pipetado para um balão volumétrico de 100,00mL.
Completou-se volume do balão volumétrico com água destilada até que se atingisse o menisco.
Homogeneizou-se a solução, definida como “Padrão Intermediário”
Utilizou-se uma caneta retroprojetora para se numerar balões volumétricos de 100,00mL de 1 até 5.
Da solução “Padrão Intermediária” pipetou-se 5mL, 10mL, 15mL, 20mL e 25mL, ambas com o auxílio de pipetas volumétricas com seu volume correspondente.
Os volumes pipetados foram transferidos sucessivamente para os balões numerados, de forma que o “Balão 1” recebesse 5,00mL e o “Balão 5” 25,00mL.
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