Resenha : Alquimia a precursora da química

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Universidade Federal de Uberlândia

Instituto de Química

Ulisses de Oliveira Pontes

Resenha:

Alquimia:

 Precursora da Química

Uberlândia-MG

Setembro/2018

Os focos do texto são: a história e os fundamentos da alquimia e de suas variadas vertentes existentes, a partir do “cambio” de conhecimentos práticos e das várias especulações filosóficas, da antiguidade.

O texto divide a alquimia em três das suas “vertentes”: a alquimia de Alexandria, a alquimia árabe e a alquimia europeia (responsável pela principal visão atual das massas, quanto a alquimia).

A alquimia de Alexandria, era um conjunto de conhecimentos práticos, que eram atribuídas um caráter místico a eles e por meio da constante manipulação de materiais, se aproximava muito do que conhecemos hoje como experimentação cientifica. Esta vertente possuía dois principais objetivos, a busca do “elixir da vida longa” e da “pedra filosofal”.

Já os árabes, possuíam seus conhecimentos adaptados dos conhecimento do Egito, a erudição grega e os conhecimentos sobre alquimia incorporando a eles os conhecimentos que já tinham consigo e com a vinda de médicos, geógrafos, astrônomos, matemáticos e alquimistas, conseguiram desenvolver a difundir ainda mais a alquimia.

Na Europa são referidos outros grandes alquimistas, muitos pertenciam a igreja que nessa época estimulava os conhecimentos nesse campo. Alberno Magno descobriu muitas fraudes nas tradições alquimistas. Roger Bacon afirmava que a medicina podia usar medicamentos fornecidos pela química e sugeriu que era uma ciência entre a física e a biologia. Arnaldo Villanova foi um médico, alquimista, tradutor do árabe e exerceu muita influência em outros alquimistas. Raimundo Lúlio cultivou conhecimentos de muitas áreas e se especializou na língua árabe com a qual escrevia e traduzia.

        Tendo em vista que a visão comum sobre a alquimia é algo de caráter "quase cego”, este texto possui uma grande importância, não só para estudantes da área em especifico, mas também é algo que teria um grande valor para todas as áreas de estudo e sem contar que para os populares, tal conhecimento iria auxiliar na quebra do estereótipo de que  a ciência é inimiga da religião, tendo em vista que a origem da ciência era de fieis buscando a perfeição de “Deus”.