Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico e Aferição de Aparelhos Volumétricos
Por: GabrielaRuber • 24/9/2021 • Pesquisas Acadêmicas • 1.707 Palavras (7 Páginas) • 240 Visualizações
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FACULDADE DE TECNOLOGIA SENAI ROBERTO MANGE
CURSO DE TECNOLOGIA EM PROCESSOS QUÍMICOS
COMPONENTE CURRICULAR: TÉCNICAS DE LABORATÓRIO
PROF. Dr. FERNANDO AFONSO
Aula no 04
Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico e Aferição de Aparelhos Volumétricos
Acadêmicos:
Adriano Luiz Silva
Flaviane Ferreira de Souza
Gabriela de Lima Andrade Barbosa
Geovana Gabriela Marinho Bernardes de Oliveira
Anápolis, 20 de Setembro de 2021
- INTRODUÇÃO
As medidas de volume podem ser feitas para uma análise ou experimento, nem sempre é necessário exatidão no volume como, por exemplo, nas análises qualitativas. Mas quando se trata de análise quantitativa é necessária grande precisão para que o resultado seja o esperado, por isso é tão importante saber diferenciar corretamente o material volumétrico para cada análise. Materiais volumétricos tais como pipetas, buretas e frascos volumétricos que podem liberar ou conter quantidades diferentes das indicadas em suas graduações. Os instrumentos volumétricos são essenciais dentro de um laboratório a fim de obter uma medição correta do volume de uma substância, podendo ter uma grande influência no resultado final de uma prática.
A prática de análise volumétrica requer a medida de volumes líquidos com elevada precisão. Erros nas medidas acarretam em erros nos resultados finais de análise, os quais devem ser evitados. A não observação dos cuidados necessários à medição conduz a resultados equivocados, mesmo quando todas as outras regras de operação são realizadas com precisão. A medida de volumes está sujeita a uma série de erros devidos à ação da tensão superficial sobre superfícies líquidas, dilatações e contrações provocadas pelas variações de temperatura, imperfeita calibração dos aparelhos volumétricos e erros de paralaxe. Medir volumes de líquidos em um recipiente significa comparar a sua superfície com a escala descrita no recipiente utilizado. Essa superfície é denominada menisco. Os líquidos tem a propriedade de reduzir ao máximo a sua superfície. Esta propriedade denomina-se tensão superficial e está relacionada com a força na qual as moléculas de um líquido se atraem mutuamente. Se no interior de um líquido as forças de atração estão saturadas, na superfície está compensada só uma parte delas. Por isso as moléculas da superfície sofrem uma atração recíproca especialmente forte, é como se o líquido estivesse coberto por uma película auto tensora. Essa força que contrai a superfície do líquido é o que chamamos de tensão superficial e varia para cada líquido, dependendo do caráter da interação intermolecular. O menisco é a superfície do líquido que estaremos medindo. Para a água, a força de coesão entre as moléculas é parcialmente superada pelas de adesão entre ela e o vidro, e o menisco é côncavo, sendo que sua parte inferior (vértice) deverá coincidir com a linha de aferição. Ref. E. O. Albuquerque, 1994.
A aferição de materiais volumétricos busca quantificar as diferenças entre o valor nominal e o valor verdadeiro, a fim de contribuir para a construção de um quadro de erros sistemáticos do procedimento de medição. A prática tem como objetivo a aferição de materiais volumétricos de laboratório para melhorar a exatidão de suas medições. Ainda que manipulemos os equipamentos volumétricos da forma mais cuidadosa e profissional possível durante um experimento, sempre existem erros que nos levam a resultados menos confiáveis. Para que tenhamos resultados mais confiáveis, precisamos realizar a aferição ou calibração do equipamento utilizado. É importante que a vidraria utilizada na aferição seja previamente limpa, estando livre de gordura, sujeira e qualquer outra substância que possa vir a causar um equívoco, ainda que mínimo, dos resultados.
- OBJETIVO
Adquirir habilidades na aferição de materiais volumétricos; Verificar e comparar os volumes obtidos, pelos correspondentes aos contidos nas vidrarias.
- MATERIAIS Parte I - Técnicas de Trabalho com Material Volumétrico
- EQUIPAMENTOS
- Balão volumétrico de 50 mL
- Balão volumétrico de 100 mL
- Bastão de vidro
- Béquer de 50 mL
- Béquer de 100 mL
- Béquer de 250 mL
- Bureta de 50 mL
- Erlenmeyer de 250 mL
- Estante tubos de ensaio
- Pipeta Pasteur
- Proveta de 10 ml
- Proveta de 25 mL
- Proveta de 50 mL
- Proveta de 100 mL
- REAGENTES
- PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS
4.1- Com um auxílio de um bastão de vidro, foi preenchido o nível de uma proveta de 25mL com água destilada, acertando o traço de aferição com um pipeta de Pasteur. Logo em segui foi transferido para outra proveta de 50mL.
4.2- Com um auxílio de um bastão de vidro, foi preenchido um volume de 20mL de água destilada, em uma proveta de 25mL. Logo em segui foi transferido para outra proveta de 100mL.
4.3- Com um auxílio de um bastão de vidro, foi preenchido o nível da proveta de 100mL com água destilada, acertando o traço de aferição com um pipeta de Pasteur. Logo em segui foi transferido para um erlenmeyer de 250mL.
4.4- Com um auxílio de um bastão de vidro, foi preenchido o nível da proveta de 100mL com água destilada, acertando o traço de aferição com um pipeta de Pasteur. Logo em segui foi transferido para um béquer de 250mL.
4.5- Com um auxílio de um bastão de vidro, foi preenchido o nível da proveta de 100mL com água destilada, acertando o traço de aferição com um pipeta de Pasteur. Logo em segui foi transferido a um balão volumétrico de 100mL.
4.6- Foi fixado uma bureta de 50mL a um suporte universal, fechou-se a torneira de controle de escoamento. Colocou-se um béquer de 100mL em baixo da bureta. Com um auxílio de um béquer de 50mL, avolumou-se a bureta com água destilada observando-a se continha vazamento. Realizou a verificação da existência de bolhas na extremidade inferior da bureta, retirando as bolhas e completando o volume ate o menisco com o auxílio de uma pipeta de Pasteur. Após foi transferido 20mL da água da bureta para um béquer de 50mL.
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