USO DA BALANÇA E TÉCNICAS DE PESAGEM
Por: RaynerZagri • 21/1/2016 • Relatório de pesquisa • 1.700 Palavras (7 Páginas) • 1.083 Visualizações
USO DA BALANAÇ E TÉCNICAS DE PESAGEM.
1. INTRODUÇÃO:
Quase toda análise química envolve uma operação de pesagem, tanto para medir a quantidade de uma amostra, como para preparar soluções-padrão. Em química analítica trabalha-se com massas de ordens muito pequenas, da ordem de poucos gramas até alguns miligramas ou menos.
Na realidade, trabalha-se com massas, e não com pesos. O peso de um objeto é a força exercida sobre ele pela atração gravitacional da Terra. Esta força difere em distintos locais da Terra. A massa, por outro lado, é a quantidade de matéria da qual o objeto é composto, e não varia.
2. OBJETIVO:
Ambientar a manipulação adequada da balança, tal como conhecer sua estrutura, precisão, cuidados, tara, fatores que interferem na sua fidelidade, etc. e efetuar o treinamento da técnica de pesagem de precisão através da balança.
3. PARTE EXPERIMENTAL:
3.1. PESAGEM
a) Reagentes e Materiais:
- Balança
- Vidro de Relógio
- Espátula
- Cloreto de Zinco (ZnCl2)
- Cloreto de Lítio (LiCl)
- Cloreto de Sódio (NaCl)
b) Procedimentos:
Usando a balança, pesaram-se diferentes medidas de massa, fazendo-se distinção entre as substâncias.
Ao ligar a balança, é observado os devidos procedimentos de segurança e é certificado que a balança está limpa e nivelada. Observar-se, também, se ela está zerada.
O próximo passo é pesar o vidro de relógio no qual será colocada a amostra e tarar(zerar) a balança, com o peso do vidro de relógio.
Com o auxílio de uma espátula, despejam-se, gradualmente, as substâncias a serem pesadas, sobre o vidro de relógio, e faz-se sucessivas pesagens até que se encontre a medida de massa no valor pedido (1g).
c) Resultado e discussão:
Após colocar 1g de Cloreto de Zinco (ZnCl2) na balança, foi observado que após alguns segundos o peso variou para 1,01g e em aproximadamente 1(um) minuto, para 1,03g. Isso se dá devido ao Cloreto de Zinco ser uma substância higroscópica(absorve a umidade do ar).
Retirado o vidro com o Cloreto de Zinco, foi pesada outra substância, o Cloreto de Lítio (LiCl), no qual, realizado o mesmo procedimento, não apresentou variação no seu peso.
Por último foi pesada a substância do Cloreto de Sódio (NaCl) que, passados aproximadamente 1(um) minuto, apresentou variação do seu peso e ficou com 1,03g, provalvelmente por alguma disfunção da balança.
4. CONCLUSÃO
Dadas as observações, são vários fatores que podem interferir em uma análise volumétrica. A limpeza do equipamento é elemento importante. Deve estar seco, livre de qualquer impureza. Ao manusear os equipamentos, deve se enrolar uma folha de papel seco em volta a fim de que a umidade da mão não passe para a vidraria.
A temperatura é fator importante também, devem-se levar em conta possíveis variações, pois haverá diferenças de volume, observar a tolerância de acordo com a classe usada. A balança que for usada deve ter maior precisão possível quanto ao número de casas após a vírgula. Nos experimentos feitos essa precisão foi de quatro casas.
VIDRARIAS PARA MEDIDAS DE VOLUME.
1. INTRODUÇÃO:
A técnica de medição de volume de uma amostra depende do seu estado físico (líquido ou sólido) e da sua forma (regular ou irregular). Os resultados obtidos devem ser expressos em metro cúbico ou em unidades submúltiplos, normalmente as mais usadas são o mililitro, ou centímetro cúbico, e o litro, ou decímetro cúbico.
Nos trabalhos de laboratório, as medidas de volume aproximadas são efetuadas rotineiramente em provetas graduadas e de um modo mais grosseiro, em béqueres em escala. As medidas volumétricas de precisão são realizadas utilizando aparelhos volumétricos precisos (balão volumétrico, pipetas volumétricas e graduadas, buretas). A prática de análise volumétrica requer a medida de volumes líquidos com elevada precisão.
Qualquer um desses instrumentos tem algumas informações importantes, tais como: volume máximo; graduação da escala; tolerância (limite máximo do erro); traço de referência; temperatura de calibração (normalmente, 20°C). Também pode ter erros devido a: ação da tensão superficial; dilatação e contração, provocadas pela variação de temperatura; calibração imperfeita do aparelho; erros de paralaxe.
Dentre todos os erros descritos, os erros de paralaxe são os mais comuns, que é na verdade a leitura errada do volume do líquido. Para evitar cometer este tipo de erro, a leitura de um determinado volume de líquido deve ser feita na altura dos olhos, sempre pela parte inferior do menisco.
2. OBJETIVO:
Aprender a manipular corretamente as vidrarias disponíveis para a determinação de volume, analisar a exatidão dos instrumentos volumétricos, além de obter medidas de volumes aproximadas e precisas.
3. PARTE EXPERIMENTAL:
3.2. VIDRARIAS PARA MEDIDAS DE VOLUME
- Reagentes e Materiais:
- Becker 50ml
- Erlenmeyer 50ml
- Proveta Graduada 50 ml
- Pipeta Volumétrica 25 ml
- Pipeta Graduada 25ml
- Água destilada
- Procedimentos:
1- Mediu-se 50 ml de água destilada em um Becker e o transferiu para o erlenmeyer. Verificou-se o erro na escala. Transferiu-se para a proveta graduada e fez-se a leitura do volume. Verificou-se que houve uma variação de 50ml para 47ml.
2- Mediu-se 50 ml de água destilada na proveta graduada e o transferiu para um Becker. Verificou-se que não houve erro na escala. Depois, transferiu-se para o erlenmeyer. Verificou-se a precisão.
3- Pipetou-se 25 ml de água usando a pipeta volumétrica. Transferiu-se para a proveta. Comparou-se a precisão das escalas, onde não houve variação.
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