USO DA GLICERINA COMO FLUIDO DE INJEÇÃO EM RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO
Por: igorspike97 • 7/12/2018 • Trabalho acadêmico • 4.072 Palavras (17 Páginas) • 301 Visualizações
INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO - IFES
QUÍMICA INDUSTRIAL
ALICE BARBOSA BELCHIOR
IGOR SANTOS MULULLO
WALLESKA MONYELE LOPES DE ALMEIDA
USO DA GLICERINA COMO FLUIDO DE INJEÇÃO EM RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO
VILA VELHA
2018
ALICE BAROSA BELCHIOR
IGOR SANTOS MULULLO
WALLESKA MONYELE LOPES DE ALMEIDA
USO DA GLICERINA COMO FLUIDO DE INJEÇÃO EM RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO
Trabalho apresentado, para fins de avaliação parcial da disciplina metodologia da pesquisa, ao Instituto Federal do Espírito Santo (Ifes).
Professora de Metodologia: Maria Geralda Oliver Rosa.
VILA VELHA
2018
SIGLAS E UNIDADES
ANP – Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis;
Boe – Barril de óleo equivalente;
Bbl – Barril;
M – Mil;
MM – Milhão.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 4
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA 4
1.2 PROBLEMATIZAÇÃO 4
1.3 JUSTIFICATIVA 5
1.4 OBJETIVO GERAL 6
1.5 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 6
2. REFERENCIAL TEÓRICO 7
2.1 RESERVATÓRIOS DE PETRÓLEO 7
2.1.1 Métodos de recuperação secundária e terciária 8
2.1.2 Métodos Especiais de Recuperação 8
2.2 BACIAS SEDIMENTARES.....................................................................................9
2.2.1 Bacia de Santos............................................................................................9
2.3 POÇOS INJETORES...........................................................................................
2.4 BIODIESEL..........................................................................................................11
2.2.1 Glicerina Bruta ..........................................................................................11
2.4 PRODUÇÃO DE BIODIESEL NO BRASIL 11
3. METODOLOGIA 15
3.1 PRODUÇÃO DE PETRÓLEO A PARTIR DA INJEÇÃO DE GLICERINA 15
3.2 DEMANDA POR GLICERINA BRUTA 16
3.3 OFERTA DE GLICERINA BRUTA 16
4. RESULTADOS.........................................................................................................17
REFERÊNCIAS 16
.
1. INTRODUÇÃO
1.1 DELIMITAÇÃO DO TEMA
Para cada cem litros de biodiesel que são produzidos no Brasil, uma média de dez quilos de glicerina são gerados. A Glicerina Bruta oriunda da produção de biodiesel não pode ser diretamente aplicada na indústria de cosméticos, por apresentar algumas impurezas, por isso pode ser melhor utilizada para outros fins. (BORGES, 2009)
A indústria petrolífera é uma alternativa viável para o reaproveitamento dessa glicerina. Pois, dados obtidos mostram que esse subproduto do biodiesel, tem apresentado ótimos resultados como fluido de injeção em reservatórios de petróleo. (BORGES, 2009).
A glicerina pode ser utilizada para aumentar o fator de recuperação em poços de petróleo. Neste contexto, e de acordo com o presente cenário nacional, há uma grande expectativa de crescimento da recuperação de petróleo, utilizando a glicerina como instrumento de produção dos reservatórios de petróleo.
1.2 PROBLEMATIZAÇÃO
Tendo em vista que o mundo vive um momento de transição entre matrizes energéticas, necessitando sair da dependência das fontes não renováveis e utilizar cada vez mais fontes renováveis, o governo federal introduziu o biodiesel na matriz energética brasileira, no ano de 2005, pela Lei 11.097. (MACHADO et al., 2009).
A partir de então, houve diversos investimentos no setor, aumentando consideravelmente a produção de biodiesel no país e consequentemente a formação de resíduos. (MACHADO et al., 2009).
Devido à grande quantidade de resíduos gerados, há necessidade de reaproveitá-los ou descartá-los. A glicerina é um dos resíduos gerados e pode ser útil e comercializável, por isso pode ser considerada como subproduto da produção do biodiesel.
Na indústria petrolífera, a injeção de fluidos, como água e CO2, para recuperação de reservatórios de petróleo é largamente utilizada. A glicerina surge, então, como fluido alternativo que pode ser também utilizado na recuperação dos reservatórios, em conjunto com tecnologias de recuperação secundária e terciária. (INSTITUTO BRASILEIRO DE PETROLEO, GÁS E BIOCOMBUSTÍVEIS,2017).
No Brasil há uma grande quantidade de campos maduros em produção, responsáveis por mais da metade da produção nacional de petróleo e gás natural. Pelo fato destes campos estarem produzindo a mais de 30 anos, há um declínio de produção e assim não produzem mais de forma natural. Logo, por não produzirem mais de forma natural, há necessidade de incrementar alternativas à recuperação do óleo remanescente nesses reservatórios.
1.3 JUSTIFICATIVA
Este estudo se justifica, pois atualmente, a média do fator de recuperação dos poços de petróleo no Brasil é de 21%, sendo que esse percentual pode chegar a 50% em países que adotam tecnologias mais avançadas de recuperação secundária e recuperação especial. Tamanha é a necessidade e a importância de se aumentar a eficiência na produção, que em campos onshore[1], um acréscimo de 1% no fator de recuperação, equivale a um aumento de 200 milhões de barris de reservas de petróleo, investimentos da ordem de R$ 5 bilhões e receita futura de royalties[2] de
R$ 3,3 bilhões. (ORDOÑEZ, 2017).
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