Uso de complexos em tratamento médico
Por: gagaag fsafasf • 30/11/2022 • Abstract • 633 Palavras (3 Páginas) • 87 Visualizações
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Docente: Liliane Catone Soares
Curso: Química analítica B
Graduação: Química Industrial
Data de entrega: 18/10/2022
Discentes: Charles Dourado; Michael Soares; Raphael Tuna e Wagner Zwicker.
Resumo: Uso de complexos em tratamento médico
Os metais possuem uma característica fundamental para realizar suas funções biológicas, eles são bons redutores, ou seja, apresentam-se facilmente em sua forma catiônica. As biomoléculas como proteínas e DNA são ricos em elétrons, o que gera interações eletrônicas com os metais.
A carga positiva dos metais também é de grande importância para a solubilidade destes no meio fisiológico, quando solubilizado precisa passar pela dessolvatação, assim como a biomolécula, após a dessolvatação liga-se a molécula biológica correspondente e forma o complexo, este que possuirá a carga positiva igual a do íon metálico, por consequência, será solvato. Normalmente o complexo formado possui grande estabilidade devido a efeitos estéricos, eletrônicos e até mesmo entrópicos. Alguns conceitos citados relativos à estabilidade metal-biomolécula são meramente qualitativos, eles são melhor interpretados quando são avaliados pela teoria ácido e bases duros e macios.
Os metais de transição atuam como catalisadores na deterioração oxidativa de macromoléculas biológicas, uma vez que se ligam a bio nucleófilos, moléculas ricas em elétrons, como proteínas, polipeptídeos e enzimas. O chumbo e mercúrio, por exemplo, geram intoxicações crônicas, ou seja, toxicidade desenvolvida durante exposição contínua a uma substância durante vários meses ou anos. O tempo de vida destes metais no meio biológico varia de anos a dias, depende muito da afinidade do cátion com a molécula, referente a esta afinidade, se tem que estes metais interagem mais com as proteínas, muitas dessas que atuam no organismo como enzimas, por consequência, afeta prejudicialmente diversas funções biológicas, e este prejuízo é chamado de ação tóxica.
Como existe um valor médio ideal da quantidade de cada elemento no organismo humano, o próprio sistema biológico se auto regula por meio da homeostase, que funciona como um tampão, onde mudanças na concentração total do metal não refletem diretamente no metal livre e na presença do ligante.
TOXIDEZ E HOMEOSTASE METÁLICA
Metais são os componentes fundamentais dos minerais da crosta terrestre. Por isso, encontram-se entre os mais antigos agentes químicos tóxicos de origem natural conhecidos pelo homem, os efeitos tóxicos causados por metais são geralmente resultado da ligação destes com bionucleófilos. A toxidez dos compostos metálicos diferencia-se da maioria das moléculas porque depende muito das características do elemento metálico em questão. A expressão desta toxidez depende também das modificações toxicocinéticas derivadas do tipo de molécula: por exemplo, o mercúrio é principalmente agente neurotóxico por sua capacidade de atravessar a barreira hematoencefálica promovendo migração neuronal anormal; por outro lado, cloreto de mercúrio é nefrotóxico e consegue ser eliminado pelos rins.
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