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Uso do Laboratório de Química

Por:   •  20/1/2018  •  Relatório de pesquisa  •  2.770 Palavras (12 Páginas)  •  233 Visualizações

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2. Objetivos.

O principal intuito da aula ocorrida no laboratório de química da UFRPE – Campus UAG no dia 02/06/2017 é preparar os alunos integrantes do curso de Medicina Veterinária com o conhecimento prévio, principalmente, das normas de segurança gerais de um laboratório de química, dos comportamentos adequados para o caso de uma situação de emergência e das principais vidrarias que serão utilizadas pelos alunos ao decorrer do período e do curso inteiro. Além de iniciar um costume nos discentes referente à aulas práticas – que para muitos essa pode ter sido a primeira experiência com um laboratório do tipo e com os materiais e as atividades que serão ali tratados.

Com base no relatório escrito aqui tratado, é visível também, o objetivo de ampliar/introduzir nos futuros veterinários um conhecimento sobre as regras de formatação de documentos acadêmicos segundo a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

3. Resultados.

3.1 Sobre a Aula.

Durante toda a aula prática ocorrida dia 02 de junho 2017, diversos conceitos e informações foram transmitidas, tornando crucial para a aprendizagem muita atenção e dedicação póstuma dos discentes – pesquisando mais a respeito e estudando.

A importância desse primeiro contato, é sem dúvida, gigantesca, uma vez que pode custar a vida de um aluno, ou sua saúde. Além de incitar no mesmo um maior interesse pela ciência prioritariamente experimental que a química é. Sendo assim foram dadas as primeiras e mais básicas instruções sobre o laboratório de química que possuímos na sede da UAG.

Como em qualquer aula, prática o não, de qualquer disciplina, química biológica ou não, é fundamental um preparo prévio às aulas – estudando os assuntos que serão abordados, todo processo que será envolvido, os cuidados a serem tomados e outros diversos pontos – tanto com função acadêmica, como com função de segurança, evitando surpresas e aproveitando melhor o tempo limitado no laboratório.

3.2 Sobre as Instruções de Uso do Laboratório de Química.

É apropriada a apresentação das normas do laboratório de química, independente desse ser o primeiro contado dos discentes com um lugar do gênero ou não. Lembrando também que o uso do laboratório é exclusivo dos alunos matriculados na disciplina, e proibido fora dos horários de aula. Ressaltando novamente: é ser crucial o estudo prévio e anotado de qualquer experimento a ser realizado no laboratório, e também a importância da entrega de atividades sempre na data pré-estabelecida.

Antes de mais nada, afirma-se que:

  • O laboratório é um lugar de trabalho sério e qualquer tipo de brincadeiras devem ser evitadas – principalmente por fator de segurança geral.
  • É obrigatória a notificação ao professor de qualquer acidente que ocorra – independente da intensidade do dano.
  • Não é permitido o uso de telefone celular, MP3, rádio ou walkman durante as aulas.
  • O último usuário a deixar o laboratório é responsável por desligar tudo e desconectar os aparelhos da rede elétrica.

3.2.1 Sobre a Roupa Apropriada e Obrigatória: os presentes no laboratório deverão vestir calças compridas e sapatos fechados; óculos de segurança durante todo o período no laboratório, estando ou não o aluno efetuando um experimento; do mesmo modo, o uso de jaleco de algodão (uma vez que não é um tecido sintético facilmente inflamável, evitando esse tipo de tecido a qualquer custo); além dessas vestimentas é proibido também o uso de lentes de contato, independentemente de estar ou não utilizando o óculos de segurança; deve-se também prender o cabelo, reduzindo assim, o risco de cair deste sobre os olhos, sobre frascos com reagentes químicos ou sobre fogo, por exemplo.

3.2.2 Sobre os Cuidados Básicos com o Espaço e os Aparelhos: cuidado com objetos/substâncias inflamáveis próximas do alcance de fogo; verificar sempre se não há vazamento de gás ao abrir e fechar a torneira de gás (Certifique-se de que as mangueiras de borracha ou plástico estão em boas condições (sem furos) e adaptadas corretamente ao bico de Bunsen e à saída de gás);é individual a responsabilidade de cada aluno, após o término dos experimentos, manter limpa a aparelhagem e a bancada de trabalho que utilizou; A lavagem dos materiais de vidro é feita inicialmente com água corrente e depois com pequena quantidade de água destilada, sendo ocasional o uso de detergentes ou sabão.

3.2.3 Sobre a Segurança Inicial: antes do início de qualquer atividade, o aluno deve: localizar os extintores de incêndio, verificar qual tipo pertencem e que tipo de fogo podem apagar; localizar as saídas de emergência; localizar a caixa de primeiros socorros e verificar quais os tipos de medicamento esta possui e como utiliza-los, e também a caixa de máscaras contra gases; aprender a desligar a caixa geral de eletricidade do laboratório e localizá-la; localizar o cobertor anti-fogo, a caixa de areia, o lava-olhos e o chuveiro, além de verificar se estes dois últimos estão funcionando.

3.2.4 Sobre os Telefones para Casos de Emergência:  SAMU [192]; Corpo de Bombeiros [193]; Hospital Regional Dom Moura [(87) 3761-8100]; Hospital Monte Sinai [(87) 3762-8181]; Hospital Perpétuo Socorro [(87) 3761-2966];

3.2.5 Sobre os Tipos de Extintores:

  • Pó Químico – Indicado para incêndios de classe B (líquidos inflamáveis). Age por abafamento quebrando a reação em cadeia e interrompendo o processo de combustão. Pode também ser utilizado em incêndios de classe A e C.
  • Gás Carbônico (CO2) – Indicado para incêndios de classe C (equipamentos elétricos). Age por abafamento e por resfriamento em ação secundária. Por não ser condutor de eletricidade, pode ser utilizado também em incêndios de classe A e B. É asfixiante, devendo assim, se evitar o uso em ambientes pequenos /reclusos.
  • Água (H2O) – Indicado para incêndios de classe A (madeira, tecido, papel e materiais sólidos em geral). Age por resfriamento, e dependendo do caso, por abafamento.
  • Espuma mecânica – Indicado para incêndios de classe B, e também é eficiente para o tipo A. Age por abafamento, e por resfriamento em segundo momento. A espuma (tipo AFFF) forma um filme aquoso na superfície do combustível, dificultando a reignição do foco de fogo.

3.2.6 Sobre a Armazenagem: evitar armazenar reagentes em lugares altos e de difícil acesso; não estocar líquidos voláteis em local de incidência de luz; Éteres, parafinas e olefinas formam peróxidos quando expostos ao ar. Não se deve estocá-los por muito tempo e é preciso manipulá-los com cuidado; quando utilizar cilindros de gases – o transporte deve ser feito em carrinhos apropriados, devem ser mantidos presos à bancada ou parede quando utilizados ou estocados, se o cilindro apresentar válvula defeituosa de qualquer gênero deve ser devolvido ao fornecedor.

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