A Ética nas Organizações
Por: RafaelAlves1 • 14/11/2019 • Trabalho acadêmico • 761 Palavras (4 Páginas) • 635 Visualizações
UNIVERSIDADE DO VALE DO RIO DOS SINOS – UNISINOS
ÉTICA NAS ORGANIZAÇÕES
NOME: RAFAEL ARANA ALVES
DATA: 11/09/2019
PROFESSOR: LAÉRCIO ANTONIO PILZ
SÃO LEOPOLDO
2019
- Destacar importantes transformações morais que vêm ocorrendo na transição da era industrial para a era pós-industrial em termos de perfil profissional e gestão organizacional:
Hoje em dia, estamos em um ambiente onde não só as habilidades individuais são levadas em conta, ou seja, o mundo está mais globalizado e a necessidade por colaboração e pessoas com soft skills (habilidades comportamentais) diferenciadas para engajar e efetuar um trabalho mais coeso e em equipe se tornou fundamental para as Organizações, de modo que essa visão (liderança coletiva, grupo unido, princípios morais e coletivos) acaba por, em paralelo, podendo se tornar um diferencial competitivo para as Empresas. Além disso, o comportamento do ser humano com o passar do tempo vem se moldando gradativamente de acordo com as mudanças no mundo (mercado, tecnologia, necessidades), sendo assim, o comportamento da era industrial era um modelo engessado, onde apenas a alta direção e indivíduos deste meio (“poder”) tinham o poder de decisão e respaldo para a autonomia de processos e afirmações (decisão, o que será feito), ou seja, a opinião dos demais departamentos não era válida; o processo não era ancorado, consequentemente, não havia negociação entre as partes ou um denominador comum, já que apenas a resposta do alta patente era levada em conta.
Para a Organização estar competitiva e alinhada com o mercado acirrado da atualidade, houve a necessidade de transformação de modelos retrógrados (industrial) para modelos mais ágeis e flexíveis (pós-industrial), pois nasceu a carência por mais conhecimento, troca de informações, integração, hierarquia horizontalizada (flexível), poder de decisão conjunto (alta direção e departamentos) e, principalmente, a comunicação. Com estas características intrínsecas ao DNA corporativo, os ambientes mudaram, tornando-se mais colaborativos, robustos (capital humano, gestão do conhecimento) e participativos – no que tange a respeito de ouvir o outro, opinar e ter um processo decisão mútuo a partir de idéias sugeridas ou dialogadas.
PRINCIPAIS ASPECTOS
Era Industrial | Era Pós-Industrial |
Verticalização | Horizontalidade |
Individualidade | Coletividade |
Sem integração | Integração de Departamento, colaboradores |
Decisão do Gestor (sem colaboração) | Tomada de decisão em conjunto com apoio do Gestor |
Visão Micro (ambiente) | Pensamento Sistêmico, macroambiente |
Tarefas Repetitivas | Inovação de processos e |
Processos Mecanizados | Necessidade de mudança, reinventar |
Fonte: Criado pelo Autor (2019)
- Apresentar e comentar algumas iniciativas/práticas éticas que organizações e profissionais devem desenvolver diante desse contexto de mudança:
- Mediante ao contexto de mudança, os profissionais devem desenvolver características interpessoais (conhecer o outro, seus gostos, personalidade, troca de experiências) e a partir de então proporcionar mudanças internas (ambiente organizacional, setorial) através de conscientização (diálogos) ou a criação/convite de programas educacionais (ambiente, sustentabilidade) e envolver os seus colaboradores com a realidade; ou seja, divagar e espalhar a palavra, informação e conhecimento. Para tanto, faz-se necessário integrar na Organização a visão da era pós-industrial (características citadas na tabela da 2° página) e adotar medidas de desenvolvimento e capacitação de colaboradores, elencar programas de qualidade (5S)¹, pois isso mescla, oxigena e rotaciona o ambiente de trabalho, isto é, as pessoas estão em conjunto desenvolvendo atividades e maneiras de melhorar tanto o perfil pessoal (comportamento, habilidades, atitudes) como profissional (ambiente em um todo). Com essa unificação, o ambiente tende a ficar mais leve, colaborativo e que os colaboradores tenham autonomia para numerar idéias, sugestões e validar as que estão dentro da alçada (do setor, da empresa) com um Gestor participativo e, caso contrário (de não validação), a equipe num todo pode se unir e trabalhar em processos de melhoria. Outras iniciativas é a visão da Empresa adotar o job rotation (rotação de trabalho) em seu DNA, onde os colaboradores possam conhecer outras áreas, aplicar seus conhecimentos e aprender outras técnicas e formas de aplicabilidade. Ampliar sues horizontes em relação a própria Organização, além de servir de combustível para a motivação. Conforme Chiavenato (2005), “a reorganização do trabalho constitui uma técnica para reduzir significativamente o absentismo e melhorar a satisfação no trabalho. Sendo a satisfação uma consequência do êxito alcançado no processo motivacional.”
¹ = podemos interpretar o 5s como uma ferramenta que melhora não só o ambiente de trabalho em si mas, também, as pessoas, ou seja: a metodologia abrange conceitos de utilização de materiais/recursos, de organização, limpeza, higiene e disciplina. Essas características podem ser oriundas de um pensamento ético, isto é, conforme as descrições citadas da ferramenta, o ser humano tende a raciocinar/pensar/questionar/debater se é válido determinada situação ou não. Automaticamente, exerce-se a prática ética de mudança, de sair da zona de conforto em busca de melhoria contínua e cíclica dentro das Organizações.
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