A ADMINISTRAÇÃO E A ESTRATÉGIA NA ÓTICA FUNCIONALISTA E NA VISÃO DO ESTRUTURALISMO RADICAL
Por: HaynerNeiva • 10/3/2018 • Pesquisas Acadêmicas • 4.358 Palavras (18 Páginas) • 263 Visualizações
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO OESTE DA BAHIA – UFOB
CAMPUS PROFESSOR EDGARD SANTOS, CENTRO DAS HUMANIDADES.
BACHARELADO EM ADMINISTRAÇÃO.
HAYNER JOSÉ NEIVA DE SOUSA RAMOS
A ADMINISTRAÇÃO E A ESTRATÉGIA NA ÓTICA FUNCIONALISTA E NA VISÃO DO ESTRUTURALISMO RADICAL
BARREIRAS - BAHIA
2017
HAYNER JOSÉ NEIVA DE SOUSA RAMOS
A ADMINISTRAÇÃO E A ESTRATÉGIA NA ÓTICA FUNCIONALISTA E NA VISÃO DO ESTRUTURALISMO RADICAL
Trabalho apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina Estudos Sociológicos das Organizações, do curso de Bacharelado em Administração, oferecido pela Universidade Federal Do Oeste Da Bahia – UFOB do Campus Professor Edgard Santos, Centro Das Humanidades.
Orientador: Prof. Fabricio Santos Moreira.
BARREIRAS - BAHIA
2017
APRESENTAÇÃO
Esta pesquisa objetivou por realizar um estudo bibliográfico na busca de observar os estudos realizados sobre administração e estratégia que se enquadram na ótica dos paradigmas Funcionalista e Estruturalismo Radical.
A análise bibliográfica foi realizada a partir dos periódicos classificados em 2013/2016, no estrato A2 e B1, do Qualis/Capes. A metodologia desta pesquisa segue a linha explicativa com abordagem qualitativa. Nesses periódicos, foram pesquisados os artigos que continham as palavras administração e estratégia no título, e que também abordassem o tema, mercado e crise no capital em seu discurso.
A escolha do tema administração se deu a parti da admiração pela mesma, por desempenha um papel fundamental ao proporcionar um ambiente estável para o crescimento econômico. A estratégia, como ferramenta da administração, é fundamental para qualquer organização, levando em consideração as diversidades estratégicas que se situam nas características das empresas no exercício das atividades, como a maneira como executam o processamento de pedidos, as montagem, o desenho dos produtos, o treinamento e assim por diante.
Compreender esses termos na visão Funcionalista e no Estruturalismo Radical se faz crucial para entender a essência do tema trabalhado e as variáveis versões do que possa ser administração e estratégia e a quem o beneficia.
Para tanto, foram analisadas as obras: Inovação, estratégia, orientação para o mercado e empreendedorismo: identificação de clusters de empresas e teste de modelo de predição do desempenho nos negócio; Dos autores Cid Gonçalves Filho, Mara Regina Veit e Plínio Rafael Reis Monteiro; estrato B1, de cunho Funcionalista. E o artigo Braverman, o Estado e a “administração consensual”; estrato A2, de Claudio Gurgel, com abordagem Estruturalismo Radial.
ARTIGO: INOVAÇÃO, ESTRATÉGIA, ORIENTAÇÃO PARA O MERCADO E EMPREENDEDORISMO: IDENTIFICAÇÃO DE CLUSTERS DE EMPRESAS E TESTE DE MODELO DE PREDIÇÃO DO DESEMPENHO NOS NEGÓCIOS.
Resumo do artigo
O exemplar aborda uma pesquisa baseada na buscar por reconhecer grupos de micro e pequenas empresas, em parâmetros de inovação e desempenho. Para tal, o estudo buscou identificar qual seria a relação entre o perfil do empreendedor, a orientação para o mercado, à turbulência ambiental e o desempenho nos negócios.
Averiguação foi mediada pelos softwares SPSS 13.0®, e AMOS 5.0® e Microsoft Excel®. Obtendo uma amostra final de 1552 empreendedores, formais ou informais. Os efeitos dessa amostra objetivou por identificar as empresas no que se refere ao nível de inovação e desempenho, pontuando características como perfil empreendedor e orientação a mercado, em que se constataram quatro grupos de tamanho representativo, com diferenças relevantes, com pontos positivos no quesito inovação e desempenho.
Grupos de alto desempenho e alto grau de inovação se expressaram mais empreendedores e orientados ao mercado. O grupo de baixo desempenho e baixa inovação possui perfil pouco empreendedor e baixa orientação ao mercado, o que revela os riscos deste tipo de atuação e perfil empresarial. Por outro lado, há um grupo inovador e de baixo desempenho, caracterizado por níveis mais baixos de orientação ao mercado, e por fim um grupo meio termo, que inova pouco e tem baixo desempenho.
Por fim, mediante aos resultados, os autores postulam que desenvolver e incentivar o desenvolvimento do perfil empreendedor é uma postura adequada para obtenção de melhores resultados nos negócios, e que os dirigentes empresariais podem aprimorar o seu potencial empreendedor por meio de treinamentos, palestras, seminários e outras atividades educacionais, e, como consequência, imprimir uma cultura mais orientada para o mercado e mais inovadora, o que provavelmente levará a organização a um desempenho superior.
Ótica Funcionalista
Segundo Elias, Casagrande e Birochi (2014, p. 6 apud Burrell e Morgan, 1987) ensinam que o paradigma Funcionalista ocupa de forma vasta o estudo das organizações. Explicam que esse paradigma exerci uma conduta baseada no ponto de vista objetivo, e procura explicar as teorias de forma realista e determinista. Concluem que é uma classificação pragmática, frequentemente orientada para o problema, vislumbrando sempre as soluções práticas.
De acordo com as colocações de Burrell e Morgan sobre o paradigma Funcionalista, realizou-se uma analise na obra; Inovação, estratégia, orientação para o mercado e empreendedorismo: identificação de clusters de empresas e teste de modelo de predição do desempenho nos negócio. Em que pude vislumbra elementos que pertence ao paradigma funcionalista.
A introdução do artigo é demarcada por demostra alguns pressupostos sobre a natureza humana de abordagem objetivista, ao postula que a sociedade moderna é uma fonte promulgadora do espirito empreendedor, colocando o Homem como um Processador de Informações, um Adaptador, um Respondente.
Na revisão literária, em um subtema chamado Perfil do empreendedor, os autores citam vários estudos que buscaram identificar o perfil do empreendedor. Mediante as analises bibliográficas, os autores propõem uma hipótese baseando-se na Racionalidade Hipotético-Dedutiva, sendo mais uma característica do Funcionalismo.
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